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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

POBREZA E GENEROSIDADE



“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.” (2 Coríntios 8:1-2)

         As igrejas da Macedônia não eram ricas, ao contrário, eram pobres e passavam por grandes dificuldades, mas algo as fortalecia, pois elas agiam com generosidade e misericórdias. Quando ficaram sabendo das dificuldades que a igreja em Jerusalém estava enfrentando e que por outras regiões estavam sendo feitas coletas para serem enviadas, ela também imediatamente se propôs a ajudar, a participar. Os macedônios insistiram, exigiram participar também, e assim com alegria, exultantes, ajudaram com recursos que foram extremamente valiosos para os de Jerusalém. Em meio à pobreza, tiraram do que não podiam e dividiram o seu pão com os mais necessitados, dando, assim, prova do amor de Deus, que abundava neles. A igreja era comprometida com o social, era preocupada em socorrer, ajudar o próximo, em praticar a Palavra de Deus e ensinar o amor de Deus, ao contrário da igreja atual, em que vivem pedindo ofertas, contribuições, que não são para socorrer os necessitados, mas para enriquecer mais os pastores. A igreja atual não socorre os necessitados, ao contrário, toma o pouco que os necessitados têm com falsas campanhas, com promessas mentirosas e engano. Por saber qual seria o destino das suas contribuições, suas ofertas, os irmãos da Macedônia tudo fizeram, imploraram para ajudar, mostrando assim o seu amor. Mas, hoje, quando alguma igreja se levanta para pedir ajuda, oferta para socorrer pessoas que passaram por alguma catástrofe, geralmente o fazem com dois objetivos: primeiro o de divulgar que está fazendo algo, que está socorrendo, portanto não passa de propaganda enganosa. Segundo, porque, geralmente, dos recursos recebidos parte é desviada, com a desculpa de manutenção e outras, assim se comprova que nada fizeram por amor, mas por interesse. E sem levar em consideração que igrejas, denominações riquíssimas, milionárias não se propõem a ajudar com os seus próprios recursos que abundam, sim, porque muitas têm grandes investimentos em várias áreas, grandes aplicações, mas não se propõem a ofertar por elas mesmas. Igrejas denominacionais riquíssimas não se permitem ajudar, socorrer os necessitados, mas fazem grandes doações para campanhas políticas, para ajudar políticos. E não socorrem quem necessita, muito pelo contrário, tomam o pouco que eles têm. O que chamam de igreja hoje nada tem com o Evangelho de Jesus Cristo, porque o que elas fazem não passa de negócios.

 “Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.” (2 Coríntios 8:3-4). O que hoje vemos são pessoas hipócritas, falsos crentes que vão a templos em busca de prosperidades, em busca de ganhos, de mágica, porque se submetem ao engano de pregadores profissionais que os iludem fazendo-os crer que devem doar tudo o que têm, que Deus lhes dará em dobro. E esses religiosos não são capazes de ajudar, socorrer quem realmente necessita; são capazes de mentir, de dizer que não têm nada só para não ajudar um mendigo, um pedinte, mas são capazes de tudo para tentar negociar com Deus. Assim os pregadores atuais se esmeram em falar de bênçãos, de prosperidade, e gastam a maior parte do tempo falando em oferta. Mas as ofertas que recebem, geralmente, são para somar a tudo que já têm, porque tomam dos pobres, das igrejas, para gastarem com seus luxos. Temos templos cheios de pessoas passando por dificuldades, por necessidades, para não dizer fome, e enquanto isso temos templos ricos, com investimentos em vários segmentos, tais como fazendas, gado, empresas de telecomunicações, de alimentos, aplicações várias. As ofertas só deveriam ser levantadas na igreja para uma necessidade real, e não para juntar ao patrimônio das denominações. Dízimos sabemos que são mandamento do Senhor e é com ele que as igrejas se mantêm, e ainda o que sobra tem que ser para ajudar os irmãos que necessitam; as ofertas voluntárias e votos também têm que ter o mesmo fim. Mas o que chamam de ofertas alçadas, a função é ajudar e socorrer os necessitados. “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse está graça entre vós.” (2 Coríntios 8:5-6). Portanto, temos que saber que ser cristão, ser evangélico, ser crente é agir em conformidade com o Evangelho de Cristo, que é o Evangelho da renúncia, e não o da barganha, da troca. Temos que agir com amor, e não só falar em amor, porque, se amamos Deus, obedecemos a Ele, e, se lhe obedecemos, amamos o próximo como a nós mesmos, e amar o próximo é cuidar assim como gostaríamos de sermos cuidados. A Bíblia nos ensina, nos mostra como deve ser a igreja, como devemos proceder, porque se não obedecermos, seremos somente religiosos. Infelizmente, vivemos em uma época em que os crentes precisam ser evangelizados, precisam se converter, precisam adquirir sabedoria que vem do alto. “Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nesta graça. Que Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor.Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer.” (2 Coríntios 8:7-10). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino 

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