Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com Ele, e, assentando-se, os ensinava.” (João 8:1-2)
Como sempre faço questão de frisar, Jesus não veio ao mundo só para fazer milagres, não veio só para curar os enfermos, mas sim para trazer o Evangelho. Mesmo porque Ele é o Evangelho, Jesus veio ao mundo para nos resgatar da maldição da lei, para nos libertar do pecado, dando-nos a oportunidade de sermos salvos Nele. Assim Ele iniciou o seu Ministério pregando, ensinando o seu Evangelho, e durante aproximadamente três anos do seu Ministério terreno, Ele esteva sempre pregando, sempre ensinando, na verdade tudo o que Ele fez foi para nos trazer ensinamentos. Esse trecho mostra um momento em que Jesus se dirige ao monte das oliveiras para passar a noite, porque isto já era uma prática Dele. Todas as vezes em que Ele estava ali em Jerusalém, ia passar as noites no horto, e pela manhã retornava ao templo onde ensinava e pregava o seu Evangelho. Ao contrário do que muitos imaginam, ou falam, Jesus viveu três anos aproximadamente do seu ministério peregrinando entre as cidades, sempre ensinando o Evangelho. Ele não tinha morada certa, dormia nos hortos, ou então na casa de alguém, como Pedro, ou na de Maria e Marta. Ele não tinha patrimônio material, não tinha casa, não tinha uma residência física, alimentava-se nas casas onde era convidado, e assim foi seu ministério até o dia em que foi preso. “E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.” (João 8:3-4) Jesus estava sentado pregando o Evangelho, ensinando a Palavra de Deus. Isso me lembra as pessoas que criticam se um pregador se senta e prega sentado. Elas acham que é uma ofensa, mas porque desconhecem o Evangelho de Jesus Cristo, desconhecem a liberdade que há Nele. Os fariseus, os religiosos, os mestres da lei, os copiadores das Escrituras vieram até Jesus trazendo uma mulher que tinha sido pega adulterando, traindo o seu marido. Mas eles a trouxeram com a intenção de fazer Jesus falar contra a lei de Moisés, queriam fazê-lo se contradizer. Na verdade, era uma armadilha, uma cilada para o pegar, mesmo porque a lei de Moisés dizia que, quando um homem ou uma mulher fosse pego em adultério, deveriam os dois – e não só um – ser apedrejados até a morte, e eles, os fariseus, esses hipócritas, trouxeram somente a mulher. Eles vieram com adulação, chamando Jesus de Mestre, mas com a intenção de pegá-lo, de matá-lo, por isto devemos sempre estar em alerta quando as pessoas usam de adulações.
“E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.” (João 8:5-6) Esses religiosos citam a lei, mas simplesmente com a intenção de Jesus dizer que não poderiam matar a mulher, porque, se assim fosse, estaria indo contra a lei de Moisés e teriam pretexto para o acusá-lo. Mas Jesus sentado estava, sentado ficou e simplesmente começou a escrever na areia com o dedo. Não sabemos o que Ele estava escrevendo, mas o fato é que não se alarmou, pois sabia e conhecia os corações daqueles homens. Esses religiosos agiram como muitos pregadores ou religiosos da nossa atualidade, que suprimem versículos da Bíblia, ou utilizam somente parte de algum para justificarem as suas teorias e os seus ensinos apóstatas. Assim como esses que trouxeram somente a mulher e não trouxeram o homem, pregadores criam teorias loucas usando versículos aleatórios, para justificarem o comércio, a extorsão nos templos. Os incautos, os que não conhecem a verdade, os que vivem de emoção caem nessa, pois não são seguidores de Jesus, mas de uma denominação qualquer. Jesus tinha conhecimento de que eles estavam tentando armar ciladas para Ele, mas ficou tranquilo e mostrou qual era a vontade de Deus. “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” (João 8:7). Jesus sentado estava, sentado permaneceu, e não deu muita confiança para eles, mas como eles continuavam insistindo sobre o assunto, Jesus lhes responde de maneira direta, dizendo que aqueles que não tinham pecados que iniciassem o apedrejamento. A única coisa que Jesus fez foi se endireitar, ou seja, levantar a cabeça. E falando isso voltou a baixar a cabeça e continuar a escrever, portanto Ele, com a sua fala, transferiu a responsabilidade para eles mesmos, porque, se eles a matassem, a apedrejassem, estariam confessando que eram homens sem pecados, o que todos sabiam que não eram, uma vez que a própria lei mostrava que todos estavam debaixo do pecado. Jesus com essa resposta não foi contra a lei de Moisés e ainda mostrou qual era vontade de Deus Pai. Mostrou o poder do perdão e o reconhecimento de nós, seres humanos, como pecadores. “E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.” (8:8-9). Quando ouviram essa resposta, eles começaram a sair de fininho, todos, logo depois não havia mais ninguém, somente a mulher. Vimos que esses hipócritas covardes, esses religiosos, ao não conseguirem o seu intento, saíram cabisbaixos, sabendo que não tinham conseguido obter sucesso na sua empreitada. Assim nós tivemos uma grande lição sobre o perdão, e o mesmo Jesus continua nos dizendo: “vais e não peques mais”. “E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:10-11).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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