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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

ENGRANDECENDO O EVANGELHO



“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares.” (Filipenses 1:12-13)

   Paulo nesta carta aos irmãos de Filipos esclarece, ou melhor, traz luz sobre a divulgação do Evangelho, mostrando que mesmo a sua detenção serviu para o progresso do Evangelho. Em vez de prejudicar o Evangelho, o seu encarceramento serviu para divulgá-lo. Tornou-se claro para todos os que sabiam da situação de Paulo que ele estava preso não por ser culpado de algum crime, mas por defender o Evangelho. E ele o divulgava para toda a guarda do palácio, o contingente de vários milhares de soldados, muitos dos quais teriam tido contato direto com Paulo ou teriam sido designados por turno para guardá-lo no decurso do seu encarceramento. Ao contrário da maioria que, quando acontece algum infortúnio, fica lamentando, Paulo usava esse acontecimento para pregar e falar de Jesus Cristo. O objetivo desse homem de Deus, depois que se converteu, foi sempre fazer a vontade do Senhor, e em todo o tempo ensinar o Caminho da salvação a todos. E ele o fazia mesmo estando preso; nos momentos de apresentar a sua defesa, ele pregava. Com todos os que tinham contato com ele, ensinava o Evangelho de Jesus Cristo. “E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.” (Filipenses 1:14). O resultado inesperado do encarceramento de Paulo foi que outros, estimulados por seu exemplo, estavam proclamando o Evangelho com determinação. Os que ouviram Paulo ou muitos que tomaram conhecimento da desenvoltura desse servo de todo tempo estar anunciando o Reino de Deus resolveram também imitá-lo. Esse pregador não ficava lamentando estar preso sendo inocente, nem chorava nem lamentava com o Senhor pelas perseguições, ao contrário, em tudo via uma oportunidade para divulgar o Evangelho. Ele tinha que ser um exemplo para todos nós que dizemos ser pregadores da Palavra de Deus. Temos que aprender que não podemos lamentar e ficar reclamando por quaisquer coisas que nos aconteçam, aprendamos que em tudo devemos dar glórias a Deus.

   “Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.” (Filipenses 1:15-16). A pregação do Evangelho, estimulada pelo encarceramento de Paulo, provém de outro de dois motivos diametralmente opostos entre si. Paulo pregava, ensinava o Evangelho por amor a Deus e ao próximo, porque o que ele tinha conhecido e experimentava queria que todos também conhecessem: a Verdade. Pregava porque sabia que esse era o seu dever, sua obrigação, e que tinha sido comissionado, chamado por Jesus para isso. Portanto, sabia que não tinha alternativa a não ser pregar, o que ele fazia com prazer e amor. Muitos por inveja também começaram a pregar o Evangelho, mas não por amor ao próximo, e sim por vários motivos, principalmente por interesse que não o genuíno de salvar almas. Os que pregam com um intuito correto reconhecem a verdadeira razão do encarceramento de Paulo, já expressa anteriormente, e são estimulados a tomar a mesma posição ousada que ele adotou. Mas os que pregavam por ambição não viam nos sofrimentos de Paulo uma vontade de Deus, um meio para a divulgação do Evangelho. “Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do Evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.” (Filipenses 1:17-18). Os que pregam com intuitos errados e insinceros fazem-no com a intenção de concorrer com Paulo, pensando que com isso estão tornando mais insuportável o seu encarceramento, ou seja, sem sinceridade, não com motivos justos. Esses pregadores não devem ser considerados heréticos. Sua mensagem é verdadeira, embora seus motivos não sejam puros. O Evangelho tem sua objetividade e validade independentemente de quem o proclama; a mensagem é maior do que o mensageiro, exemplo do tipo de experiência cristã vigorosa que Paulo demonstrava. Estava preso e outros cristãos procuravam, mediante a pregação deles, aumentar as suas dificuldades, mas ele continuava regozijando-se. O próprio Paulo dizia que se alegrava nas lutas, pois sabia que o Senhor era por ele e com ele, e tinha conhecimento de que as lutas e perseguições são naturais e esperadas na vida do cristão. Portanto, ele se sentia feliz, alegre, por ser digno de sofrer pelo Evangelho de Jesus Cristo.

   “Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo.” (Filipenses 1;19). O Espírito Santo não somente é o Espírito de Deus, o Pai, como também o Espírito de Cristo da segunda pessoa da trindade. Paulo sabe do cuidado dos irmãos que oravam por ele e sabe do amor e do cuidado de Deus para com ele, portanto tinha consciência do descanso, porque o Espírito de Deus é que era o seu socorro. “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.” (Filipenses 1:20). Paulo, por se deixar ser guiado pelo Espírito Santo, sabia que não seria confundido e que através dele Jesus seria engrandecido, o Evangelho programado. O seu sofrimento, prisão e sua morte serviam simplesmente para o ensino do Evangelho de Jesus Cristo. A preocupação desse servo era somente de divulgar, transmitir o Evangelho por palavras, atitudes, alegrias, vitórias e sofrimentos, em tudo ele mostrava o Cristo. “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.” (Filipenses 1:21-22). Cristo era a fonte e o segredo da alegria contínua de Paulo (mesmo no cárcere), porque a vida de Paulo achava em Cristo todo o seu sentido. O lucro trazido pela morte é estar em Cristo. De modo que Paulo está dizendo aqui que seu interesse supremo e a sua posse mais preciosa, tanto agora quanto para sempre, é Cristo e seu relacionamento com Ele. A divulgação do Evangelho é a edificação da igreja. “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.” (Filipenses 1:23-24). Partir e estar com Cristo, qualquer uma das alternativas era boa, embora consciente da sua missão aqui e do amor aos irmãos, sabendo que através dos seus ensinos e pregações muitos se converteriam ao Senhor. Mas, por outro lado, sabia que ir para o descanso eterno e ao lado de Cristo era o objetivo. Paulo queria logo estar com Cristo para sempre, mas também era consciente das suas responsabilidades e do seu amor pelo Evangelho. “E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.” (Filipenses 1:25-26). Sabendo da vontade de Cristo, e como a sua hora não tinha chegado ainda, com esperança de ser solto e voltar a vê-los, isso queria fazer com alegria. Aprendamos com esse apóstolo a ser um verdadeiro discípulo de Jesus. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.” (Filipenses 1:27). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino 

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