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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

DOMÍNIO DA LEI



Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? (Romanos 7:1)

         As pessoas têm o hábito terrível de tentarem se justificar através da antiga lei de Moisés. Geralmente fazem isso para explicarem um comportamento inadequado ao Evangelho de Jesus Cristo. Pregadores se esmeram em pregar sobre a lei, gostam de apresentar os versículos que lhes são convenientes do livro de Levítico, deuteronômio, ou em livros da história de Israel. Fazem muitos acreditarem que aquelas leis estão em vigor, mas esquecem que, se o Antigo Testamento estivesse em vigor, não haveria necessidade de um Novo Testamento. Temos que entender que vivemos na Graça, na Nova Aliança, no Novo Testamento feito no Sangue de Jesus. As pessoas estão errando porque pregadores estão ensinando errado, e, portanto, conduzindo o rebanho do Senhor à morte. Veja que a lei esteve presente e se cumpriu em Jesus, e depois Dele vivemos Nele e seguimos os seus preceitos: o que Jesus fala é lei, isto sim. A lei não tinha poder para salvar ninguém, ao contrário, tinha poder para condenar, ela simplesmente mostrava o erro, o pecado e a sentença, e não a salvação. A Salvação na própria lei apontava para o Messias, para Jesus, e Ele veio e cumpriu; a partir daí não existe mais a lei que imperava na morte. A lei ou qualquer lei só tem domínio sobre uma pessoa enquanto ela estiver viva, porque depois que morreu não poderá mais alcançá-la. Portanto, realmente somos pessoas mortas para o mundo; se realmente morremos e renascemos em Cristo, então a lei não tem nenhum poder sobre nós, porque somos batizados não na vida, mas na morte de Jesus Cristo. Veremos que Paulo faz uma analogia sobre o casamento, mostrando que a união através dos laços matrimoniais é inquebrável. Mais uma vez podemos analisar porque no Antigo Testamento Moisés chegou a autorizar, concordar com o divórcio, pela dureza do coração do homem, pela dificuldade em perdoar. Mas isso foi na Antiga lei, e Jesus deixou bem claro que Ele não permite, não concorda, porque no início não foi isso que Deus planejou e determinou. Jesus deixa claro que Ele não aceita o divórcio, porque o casamento é quando acontece a união não somente física, mas espiritual de duas pessoas, e essa união é feita por Deus e, portanto, é inquebrável, é impossível de ser desfeita, a não ser na morte. Esse assunto é tão sério que o Apóstolo Paulo o traz à baila para mostrar que não se pode viver na lei e na Graça ao mesmo tempo. Mostra que quem quiser viver, praticar os ritos da antiga lei está morto para Cristo, mas quem vive na Graça, em Jesus, está morto para a Lei, ou seja, ela não tem nenhum poder sobre ele.

 “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.” (Romanos 7:2). Assim quando uma mulher que se casa – digo casar mesmo, no civil, na lei dos homens, e não só ajuntar, ou morar junto, e nem simplesmente receber bênçãos de pastores, ou casar somente em igrejas, digo casamento de fato e de direito – essa mulher no instante em que está se casando, mesmo que não saiba, que não tenha conhecimento, está sendo ligada ao marido até a morte. O homem e a mulher, quando se casam diante do Senhor, tornam-se uma só pessoa, uma só carne, por esse motivo é que não existe divórcio para Deus, e por mais que as pessoas teimem em se divorciarem diante dos homens, diante de Deus continuam casados e são uma só carne. Assim, enquanto o marido estiver vivo, tem domínio, autoridade sobre a mulher, porque ela está submissa ao marido, porque está submissa a Deus. Assim como o homem é o cabeça da família, Deus é o cabeça do homem, e este tem a obrigação de cuidar, proteger, amar e ser fiel à sua esposa. Deus não manda o homem casar com a mulher que ama, mas manda amar a mulher com que se casou. Assim, enquanto a pessoa estiver vivendo na lei, está morta para a Graça, para Jesus, mas se morreu para o mundo, para a lei, então vive para Cristo, e a lei não pode alcançá-la, não tem nenhum poder sobre ela. “De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.” (Romanos 7:3). Uma mulher casada, se ela se separar do marido e for viver, namorar, se envolver com outro homem ou se casar, ela é considerada adulterada diante de Deus, e sabemos que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus, e padecerão na morte por toda a eternidade. Mas se o marido vier a morrer, a falecer por qualquer motivo, ela está livre para casar com qualquer homem livre e desimpedido, isto é, que seja solteiro ou viúvo, porque se, ela mesmo viúva, livre, se casar, se envolver com um homem separado, divorciado, então ela está em adultério, uma vez que aquele homem é uma só carne com uma outra mulher. “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” (Romanos 7:4). Portanto, nós estamos mortos para a lei, ela não tem poder algum sobre nós, porque vivemos a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus, assim estamos mortos para a lei. Vivemos em Jesus, nossa vida está Nele e foi conquistada com o seu precioso Sangue carmesim. Por isso, as pessoas têm que entender duas coisas muito sérias: que o casamento é até que a morte os separe, e segundo que não vivemos na lei, mas na Graça, isto quer dizer que não praticamos, não vivemos pelos ditames de Levítico, Deuteronômio ou do Antigo Testamento. Qualquer mandamento do Antigo Testamento só tem valor se tiver a confirmação clara no Novo Testamento, caso contrário, sabemos que não é para nós, não importa se é para nos favorecer ou condenar. Vivemos em Jesus, ouvimos a Ele, pois Ele é Vida e nos deu Vida. “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” (Romanos 7:5-6). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino

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