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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

DEMANDAS E LITÍGIOS



“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?” (1 Coríntios 6:1)

   É uma vergonha tantas demandas que existem no meio do povo que se denomina crente, evangélico, cristão, gospel, e mais um monte de nomes que criaram. Chega-se ao cúmulo de pastores entrarem na justiça contra a própria igreja denominacional em que servem para assumirem a liderança ou o patrimônio. Outros brigam na justiça por causa de direito trabalhista; são vários os motivos que estão levando esse povo a se enfrentar nos tribunais mundanos, comuns. Acusações de assédios, discriminação, furtos, apropriação indébita, falsificação, divórcios, e várias outras acusações. São supostos crentes se digladiando com outros crentes nos tribunais, delegacias do mundo. Os crentes dessa geração têm dado um péssimo exemplo, uma vez que, além de não influenciarem o mundo de forma positiva, são os que se misturam com a maior facilidade. A maneira como vemos supostos cristãos lutarem por bens materiais, para defenderem suas honras, para se fazerem respeitar, é algo absurdo e totalmente incompatível com o Evangelho de Jesus Cristo. Essa geração que se diz igreja de Cristo não sabe resolver as questões simples da própria igreja, o que mostra que não vive como uma verdadeira igreja. “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” (1 Coríntios 6:2). Será que nós, cristãos verdadeiros, não somos capazes de julgar as faltas que acontecem no nosso meio? Creio que os crentes legítimos têm condições plenas de se pronunciarem em casos de queixas entre cristãos – porque veem as coisas da perspectiva Divina. Diante do papel futuro dos cristãos de julgar o mundo e os anjos, o julgamento a respeito das coisas desta vida é insignificante. Os cristãos devem levar seus litígios a respeito de bens materiais e outros diante de cristãos qualificados, a fim de que as questões sejam resolvidas. Mas é claro que é necessário ter uma liderança que seja qualificada pela palavra de Deus para poder julgar segundo os preceitos do Senhor e não segundo emoções, ou outro sentimento. Todos os que se acham incapazes de julgar essas pequenas causas entre irmãos são também incapazes de estar com o Senhor no futuro para julgar o mundo e os anjos descaídos. Temos que aprender a praticar a Palavra de Deus, o Evangelho de Jesus Cristo, e não criar situações favoráveis para nos isentar das nossas responsabilidades, pois seremos cobrados pela nossa omissão.

   “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?”(1 Coríntios 6:3). Gostamos de afirmar que somos crentes, evangélicos, que temos o caráter de Cristo, mas somos incapazes de realizar pequenas tarefas. Não confiamos plenamente no Evangelho, pois, caso contrário, julgaríamos sempre de acordo com a Palavra de Deus, porque, se temos o caráter Divino, então procedamos de acordo com o Senhor. Os anjos que se rebelaram e foram atirados do paraíso, o povo que se prostituiu em Sodoma e Gomorra, os hebreus que saíram do Egito e morreram no deserto, todos os pecadores que não ouviram o pregador Noé, enfim, são vários casos e exemplos. O mundo e todos os pecadores serão julgados, e pelos santos, mas, se não temos condições de julgar os erros e falhas que acontecem na igreja de Cristo, não somos os santos homens de Deus que deveríamos ser. Somos desqualificados, reprovados para o Reino. “Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julga-los os que são de menos estima na igreja?” (1 Coríntios 6:4). Esse versículo mostra que os menos importantes da igreja têm a capacidade de julgar essas questões pequenas. E toda questão material, física, é pequena diante da grandeza do Reino de Deus e do verdadeiro julgamento. Esse versículo culmina com uma pergunta irônica: se os crentes devem submeter suas causas a juízes pagãos, na verdade desqualificados para tomar decisões em causas entre cristãos. O fato é que em muitas causas, litígios que acontecem entre irmãos, os envolvidos não querem aceitar o julgamento de alguém de acordo com a Palavra de Deus, pois querem lutar por algo que lhes seja conveniente, mesmo que amoral, ilegal, desonesto, desumano, frontalmente contrário aos estatutos do Senhor. Acham suas causas superiores a irmãos que muitas vezes não têm o mesmo interesse, ou desfrutem da mesma cultura e patrimônio, e, portanto, é julgado inferior. “Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.” (1 Coríntios 6:5-6). Será que em uma congregação não existe nenhuma pessoa que tenha o Espírito Santo e possa discernir sobre todos esses temas? Se não existir, é porque não é uma congregação do Senhor, não existe um pastor, um líder. É uma vergonha quando nos deparamos nos jornais, nos órgãos de notícias com algo que fala de litígio entre crentes nos tribunais.

   “Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?” (1 Coríntios 6:7). A maior vergonha é um crente falar, relatar que tem uma demanda, uma questão com outro crente. E muito maior quando ela é levada aos tribunais mundanos, ou a uma delegacia de polícia. Se estamos tendo demandas uns com os outros, é porque não somos convertidos ainda, estamos no mundo, somos apenas religiosos, porque, se realmente somos convertidos, não vivemos pleiteando, brigando por nada, e, principalmente, jamais abrimos demanda com um irmão. Mesmo que estejamos sendo prejudicados, estejamos levando prejuízos, ou sendo ofendidos, é melhor sofrer o dano, a perda, a ofensa do que demandar. Crente que não aceita perder, ser ofendido, que não se permite levar um prejuízo não é convertido, não conhece o Senhor. Todos os que sentem necessidade de se autoafirmarem, de viverem em lutas, pelejas, de serem vencedores aqui, são seres carnais e não espirituais. Esses são os que envergonham o Evangelho, que causam dano, pois com seu exemplo impedem muitos de entrarem no Reino de Deus. “Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?” (1 Coríntios 6:8-9). Esses que, apesar de estarem em um templo, uma igreja denominacional, continuam vivendo no mundo, trazendo o mundo para dentro da congregação, os que lutam pelas coisas do mundo e as defendem com unhas e dentes, que praticam injustiças, nada têm com o Reino de Deus. Ser cristão, ser discípulo de Jesus é ser separado, ser diferente, é agir segundo as leis do Reino de Deus e não segundo as leis do mundo. Se somos os que frequentam os templos em busca de respostas e bênçãos materiais, que oramos somente pedindo coisas, então não temos parte entre os santos do Senhor. Todos os que pelejam, abrem litígios entre irmãos são injustos diante do Senhor, e os injustos são mundanos, carnais, terrenos e nunca conheceram o Senhor. “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” (1 coríntios 6:10). Todos esses listados não herdarão, não entrarão no Reino de Deus, por mais que frequentem igreja, subam montes, participem de campanhas, orem, jejuem, se estiverem nessas práticas, não terão vida. Todos os que cometem esses erros são injustos diante do Senhor, e, portanto, vão enfrentar o sofrimento e a morte eterna. “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.”(1 Coríntios 6:11).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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