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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Testemunho de Casamento Restaurado Vivia Almeida


Vivia Almeida. Belém do Pará. PA

DEUS RESTAUROU A MINHA VIDA, A VIDA DO MEU MARIDO E O NOSSO CASAMENTO PARA HONRA E GLÓRIA DO SEU NOME


É com muito temor e tremor que hoje me coloco diante de Deus e dos homens para testemunhar o milagre que Deus fez na minha vida. Deus restaurou a minha vida, a minha casa, a minha Família. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver; 17 a fim de que todo homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar todas as boas ações.” 2 Timóteo 3:16 e 17. Esta foi a palavra de Deus revelada a mim quando entrei no deserto. Eu aprendi a me submeter, a me sujeitar e aceitar a correção do Senhor.

Meu nome é Vivian Almeida moro na cidade de Belém do Pará e faz exatamente 2 anos e 10 meses o meu deserto. Eu recebi o meu milagre e assim os meus olhos podem contemplar o meu milagre. Naturalmente, não dá para falar em minutos da plenitude que eu vivi no deserto, a transformação, o milagre, o maná e tudo o que Deus fez na minha vida, não dá para expressar.

Deus me levou ao deserto com grande dor, acho que foi o lugar que eu mais senti dor, mas foi também o lugar onde mais fui tratada, mais fui amada, mais foi cuidada. Nem consigo expressar a dor que senti e só de me lembrar de tudo eu me emociono. Grande amor Deus teve por mim quando me levou ao deserto. Deus me levou ao fundo do poço, foi assim que eu me senti quando entrei no deserto; eu senti vontade de morrer, eu pedi para Deus que Ele me levasse, eu não queria viver tudo aquilo que estava “tão proposto” e Ele com a sua soberania me mostrou que Ele é soberano, que eu não tenho controle de nada, que nada sou, que sou pequena e o quanto dependo da misericórdia dele. Eu aprendi tudo isso com grande lamento.

O início do meu deserto teve um grande lamento, porque fui casada com um homem durante 12 anos, o homem dos meus sonhos, ele era o meu amor, ele era o meu protetor, ele era o meu cuidador. Eu via nele tudo o que precisava. Eu entronizava tudo o que eu precisava nele. Meu amor era tão grande por ele, era tão imenso... Mas é interessante falar sobre isso, porque mesmo com aquele amor tão grande eu não me submetia a ele como esposa. Eu entrei no casamento e não sabia o que era o casamento, por fim, um dia, com 12 anos de casada... Na verdade quero ressaltar, aqui, que parte desses 12 anos eu vivi em fornicação. Eu vivia como o mundo vive, mas desses 12 anos, apenas em 2 anos eu estava oficialmente casada, ligada , como diz a Palavra do Senhor, a qual, hoje, eu reconheço e me submeto.

Em dias corriqueiros, eu vivia a minha vida normal, sendo amada pelo marido com todos os cuidados que ele tinha, eu tive a curiosidade, no meu trabalho, de procurar no Facebook o nome dele com o sobrenome, e lá encontrei o meu marido “as escondidas”, onde eu estava bloqueada. Ele tinha aquele Facebook escondido e tinha uma moça que clicou curtiu a foto dele com um coração. Eu entrei no Facebook dela e olhei tudo, e ali eu já pude senti um pouco de como eu vivia no engano. Na prepotência e em toda arrogância que eu tinha, como eu venho relatando, eu não era uma esposa, era o homem da casa, era mandona e era rixosa. Eu tinha todos os defeitos que uma mulher mundana tinha, a única diferença era que eu amava meu marido loucamente.

Então, ali, eu liguei para ele e tudo começou e então eu vi a minha casa desmoronar. Eu trabalhava muito e nós tínhamos uma vida estável diante do mundo, controlada financeiramente, bem organizada. Eu sempre fui muito organizada, não estou dizendo isso com orgulho, eu estou dizendo isso com pesar, porque eu edifiquei minha casa sobre a areia.

Então ali começou a discussão e eu comecei a descobrir tudo e dali em diante eu vi o comportamento do meu marido se reverter. Aquele que era um homem atencioso, carinhoso bondoso, cuidadoso... Tudo começou a mudar, ele virou um homem asqueroso, eu via no meu marido tudo ao contrário do que um dia eu sonhei. Ele me dizia tantas palavras duras e começou a dizer que não queria mais o casamento, que não gostava daquela rotina, que não gostava daquela casa. E a casa era tão linda, tão bem arrumada e ele tinha só desprezo. Ele desdenhava de mim e começou a dizer que ele queria ir embora, que ele precisava ficar só. Até então, ele começou a dizer tanta coisa que não justificava o motivo daquela separação naquele momento. Um dia, com toda essa crise já instalada, eu via a minha casa desmoronando e eu não podia fazer nada. Eu senti um desespero, me senti literalmente ameaçada e eu não sabia o que fazer. Então tirei férias. Procurando alternativas: viajei para casa da minha mãe e neste período ele viajou e quando cheguei às coisas estavam ainda piores. No dia, 21 de Fevereiro de 2018, eu saí para trabalhar e quando cheguei, ele não foi me buscar, ele chegou mais de 1 hora da manhã. Todo o comportamento dele já vinha sendo alterado e ele disse que não queria vir para casa, que precisava ir embora. Eu levantei de manhã e fui trabalhar, como de costume, eu trabalhava no shopping como gerente de loja, trabalhava feriado, trabalhava muito, e ali peguei um Uber e fui embora. Quando eu cheguei no meu trabalho percebi tudo que estava acontecendo, então liguei para ele, exatamente como eu era: rixosa, desobediente e arrogante. Eu liguei para ele e disse que sabia que ele tinha viajado com outra mulher, na verdade eu não sabia, mas eu sentia isso... Ele arrumou as coisas e foi embora da minha casa, eu voltei para minha casa, então começou o meu desespero e ao mesmo tempo o meu alívio e foi nesse momento que eu entrei no deserto. Eu me sentia aliviada de saber que aquele casamento que em tão pouco tempo, de janeiro a abril, estava tão desmoronado e tão destruído, tudo tão devastado e eu já estava extremamente ferida...

E aí eu pensei: agora sim, agora eu posso seguir a minha vida e ter um casamento, agora eu vou escolher melhor. Só que eu tinha temor da palavra que eu já tinha vivido, eu não vou dizer que eu era cristã, porque de cristã eu não tinha nada, eu era desobediente, eu tinha delitos, não era contra o Felipe, o meu marido, mas contra Deus, contra a palavra. Eu era pecadora, eu era do mundo, aí eu não reconhecia isso, eu nem sequer via esse pecado, mas eu senti um tremor e eu quis procurar dentro da palavra o que era aquilo, se eu estava respaldada dentro da palavra para seguir a minha vida.

Para a minha surpresa eu me deparei com a palavra de Deus, então procurei primeiro no Youtube o que Deus falava, pois tinha tanta preguiça de ler a palavra. E o primeiro canal que eu encontrei foi do Walter Borges e lá estava o testemunho dele falando... Mas ele orientava como procurar na palavra e assim eu fui procurar na palavra de Deus. Quando eu me deparei com aquela situação, com aquela palavra que veio tão de encontro a tudo aquilo que eu vivia. Ah! Como foi difícil aquele dia! Eu soube que eu estava ligada a uma pessoa, e aí eu comecei a ter temor, eu sabia que não podia mais pecar, que eu tinha, agora, que cuidar da minha vida e cuidar da vida do meu marido, mas não sabia como, pois ele não me queria mais. Tudo o que ele tinha dito para mim estava gravado ali no meu coração, eu estava cheia de tristeza, tão cheia de dor, que como eu disse: eu não consigo expressar aqui o que foi aquilo.

Eu vivi tanta angústia naquela casa tão bonita, tudo tão no lugar que eu mesmo arrumava com as minhas mãos, mas agora ela era tão gelada, ela era um cemitério. Se eu pudesse descrever aqui o que era aquela casa, eu diria: ela era uma sepultura, então todos os dias quando eu voltava para casa eu voltava na verdade para uma sepultura... E assim, eu me enfiei no meu trabalho e eu estava buscando a palavra, então eu procurei uma igreja e aí eu fui nessa igreja e procurei o pastor. Ele disse que o meu casamento ia ser restaurado, era uma igreja pentecostal, e ele disse que o meu casamento seria restaurado eu seria restaurada, mas que se eu não quisesse também não era preciso... E aí eu disse: Mas na palavra está que eu sou uma só carne com ele e que só a morte nos separa. Então ele relatou que o que está ligado no céu está ligado na terra, mas mesmo assim eu continuei naquela igreja, porque eu precisava de um alento naquele momento.

Então ainda fuçando no YouTube eu encontrei uns vídeos de pastor Henrique Lino, 4 vídeos exatamente, onde ele falava sobre o deserto, e aqueles vídeos falaram tremendamente ao meu coração, mas ainda assim eu não me encorajei a buscar a palavra, a buscar nela o que eu precisava. Eu já sabia que eu precisava de uma autoridade espiritual, porque eu também me comunicava com a minha irmã e ela dizia que orava por mim, pelo meu marido e eu não estava aguentando aquela carga. Era tanta opressão, tanta tristeza, era tanto tumulto na minha vida que eu não sabia o que fazer.

Neste deserto, Deus colocou uma pessoa na minha vida, chamada Michelle, que uma outra pessoa me viu, não sei como e entrou em contato comigo, se tratava de pessoas que também estavam vivendo a mesma situação que eu... Enfim, ela me levou a esta moça, e ela foi um sustento na minha vida, Deus usou ela tremendamente, assim como usava a minha irmã para me orientar, eu estava tão desnorteada que qualquer pessoa me orientava na verdade, então um dia, eu decidi que eu iria fazer tudo aquilo e que se Deus quisesse que eu fizesse aquilo que Ele me mostrasse.

Nesta altura, meu marido tinha ido embora de casa, fazia muito tempo, e eu ainda mantinha contato com ele. Eu não conseguia me afastar dele, ele mantinha aquele vínculo doentio e eu precisava daquele pouquinho para viver. Eu não sabia o que fazer, estava totalmente perdida e uma destas decisões que eu já tinha tomado, que eu sabia que eu não podia me envolver com ninguém, que eu não podia me casar com ninguém, que eu estava presa a outra pessoa segundo a palavra.

Houve um evento chamado “Restaurar em Brasília” e eu me inscrevi, comprei minha passagem e eu fui... Era do canal que eu falei do Walter Borges e eu já tinha visto os vídeos do pastor Henrique, mas não tinha discernimento. Estava ainda sem a orientação, então eu fui para Brasília e quando eu voltei o Felipe me pegou no aeroporto e me deixou em casa. Naquele mesmo final de semana o Felipe viajaria para São Paulo para um show e ele quando saiu de casa levou parte das coisas e levou o carro. O meu carro era um carro que a gente usava em comum, então ele deixou aquele carro nesse fim de semana, quando eu retornei de Brasília que ele viajou para São Paulo. Ele deixou na minha casa, no prédio que a gente morava, até então, ele pagava todas as contas de casa e já tinha 7 meses isso. Tudo isso. Ele deixou na frente de casa o carro, nem colocou na garagem do prédio, deixou mesmo na frente, e ele foi...

Ele se comunicava comigo e em uma dessas comunicações ele falou uma palavra e essa palavra me deu um estalo... Eu abri os meus olhos e eu queria ir até o carro para verificar o que tinha no carro, então eu fui, não fui no mesmo dia, porque eu tinha um compromisso muito grande que era uma reunião muito importante. Eu sabia que eu tinha que estar bem, porque a empresa que eu trabalhava ia fechar, como fechou posteriormente, então quando eu voltei, isso era numa quinta-feira, eu resisti quinta-feira toda, quando foi na sexta-feira à noite quando eu cheguei do meu trabalho, antes de subir, estava chovendo, então eu entrei no carro pelo lado do motorista e meti a mão no porta luvas e peguei o que tinha, era um celular. O celular estava carregado e ele tinha um chip, ele não tinha um chip na verdade, ele apenas estava carregado e estava com as redes sociais todas abertas. Então eu subi com aquele celular na mão e quando eu cheguei em casa sentei no sofá, me lembro como se fosse hoje, daquela sexta-feira, e eu abri aquele celular e ali estava toda a história do adultério, toda a história de tudo aquilo que eu queria entender, o telefone estava conectado no Wi-Fi da minha casa e ali eu pude abri as redes sociais e as fotos, e ali estava o meu marido.

Meu marido já tinha viajado para Fortaleza, quando eu tinha viajado, não sei para onde mais e tudo estava registrado ali, naquele momento, naquela noite eu perguntei ao meu Pai por que? Que ele tinha permitido que eu vivesse até aquele momento por que Ele queria que eu passasse por aquilo? Então verdadeiramente ali começou meu deserto e eu passei a noite inteira sentada no sofá com aquele celular na mão, não sabia o que fazer, mandei as fotos para as minhas irmãs e para a minha amiga Michele e para essa outra minha amiga Paloma, que Michele me apresentou... Eu passei a noite inteirinha acordada, eu não chorei, eu não dormi, eu não comi, eu apenas fiquei parada vendo o dia amanhecer, e no outro dia eu tinha que trabalhar o dia inteiro, porque naquele dia eu receberia a notícia e toda a formalidade de como a loja ia fechar, ou seja, a empresa que eu trabalhava. Eu fiz tudo o que tinha que fazer, no outro dia estava exausta, mas quando eu voltei para casa, a minha amiga Michele com todo o amor do mundo e com toda a misericórdia já estava na minha casa, enquanto isso, no decorrer desse episódio de sexta-feira, o meu marido ficava me ligando e tentando falar comigo, eu não atendia naquele momento, eu não podia atender, eu não podia falar com ele.

No sábado, quando eu cheguei, então eu decidi revelar tudo, mostrar para ele, porque eu não o atendia mais, e aí mandei todas as fotos e tudo aquilo que tinha, aquela sujeira toda, que eu estava me sentindo louca, querendo entender o que aconteceu no meu casamento, então ali, tudo estava as claras, e eu passei isso para ele e não o atendi mais.

A partir desse dia, a minha vida virou em frangalhos, eu me senti fracassada, me senti destruída, acabada. Isso era tipo já no final de 10 de novembro, eu já entrando em dezembro, então eu fiquei ali aqueles dias me arrastando, e eu via consecutivamente esses 4 vídeos do pastor Henrique do Ministério Atalaia de Deus, e aí nesses dias eu tomei uma decisão. Eu falei: Deus se Tu queres restaurar a minha vida, se és Tu que me trouxeste para esse lugar, então eu vou me submeter a estas dores, não vou mais resistir, então ali eu tomei a decisão e entrei em contato com o Ministério, e rapidamente, no mesmo dia, o Pastor Henrique entrou em contato comigo, no mesmo dia, o dia não me lembro ao certo, se foi dia 9 ou se foi dia 16/12/2018. Ele entrou em contato comigo e me falou de como era o trabalho dele, eu não queria nem saber, porque eu já conhecia todas as orientações dele nos vídeos. Eu queria apenas que alguém orasse por mim, que alguém que acreditasse naquilo que eu tinha lido, naquilo que eu vivia, que eu estava vendo, que eu estava me submetendo, que me orientasse no que fazer, porque eu achava errada no que é cortar o meu marido, eu não sabia o que era certo. Se era para não falar mais com ele, tirar o carro dele, o que eu deveria fazer... Eu recebi todas as orientações, mas eu quero ressaltar um fato, que para mim foi importante, eu estou contando, aqui, já quando eu entrei em contato com o pastor Henrique Lino, mas no dia 3 de dezembro, meu marido retornando de São Paulo, eu recolhi o carro, guardei o carro, a Michele levou para casa dela, porque eu não gosto de dirigir, então eu não dirigia, é só uma retomada, pois é um fato importante que eu gostaria de relatar. Meu marido, naquela madrugada, chegou e foi direto para minha casa e como eu disse eu estava em frangalhos. Ele tinha esclarecido para mim toda aquela situação, eu estava como um animalzinho ferido, pois era assim que eu me sentia, um bichinho, um animal deixado abandonado ali, eu me sentia traída pelo meu marido, me senti traída pelos meus amigos, me senti traída pelos meus sentimentos, me senti traída pelas minhas decisões.

O meu mundo tinha desmoronado, ia perder o meu emprego, eu tinha perdido tudo, eu não tinha mais nada. Então o Felipe chegou, eu acho que é às 5hs da manhã, entrou no meu quarto, o nosso quarto e eu nem vi, eu só vi quando ele estava em pé. Então eu me levantei e quando eu vi já estava na sala e dei uma grande surra no meu marido. Eu bati tanto nele, tinha deixado meus sapatos na sala e usei os meus sapatos, usei as minhas mãos, eu fiquei extremamente cansada. Deu sono, descansei um pouco, e voltei a bater nele, e ali eu despejei nele toda ira, toda cólera, tudo aquilo que estava escondido tudo aquilo que eu estava sentindo eu despejei em cima do meu marido eu nem vi um estado que ele ficou e o expulsei da minha casa e devolvi tudo o que era dele até as coisas financeiras. Eu me despedi dele disse que a partir dali ele não entrava mais na minha vida, ele não entrava mais na minha casa e dali para frente ele não fazia mais parte da minha vida, porque eu não queria mais e ele foi embora.

Eu estou só citando esse fato, agora vou retomar a questão com o pastor Henrique... Então eu contei todos os fatos para ele, contei superficialmente, porque eu estava desesperada, eu apenas precisava de alguém e a partir daquele dia eu encontrei um homem de Deus, como eu sou grata.

Acima, nada pode expressar o meu amor e a minha gratidão pelo pastor Henrique, porque ele foi... Eu não sei o que ele foi na vida de outras pessoas, mas na minha vida ele foi extremamente usado por Deus, porque ele correspondeu na medida certa em tudo aquilo que eu precisava, ele me disse as palavras certas, ele me disse as orientações certas e a partir daquele momento eu passei a obedecê-lo, eu passei a ler a palavra e a escutar. Ele tinha 40 live , imagina que eu vi todas as 40 em tão pouco tempo, vi a leitura dele do livro de Jó e as leituras que ele tinha feito da bíblia, e dali eu passei a me alimentar daquilo, eu me alimentava dia e noite, porque eu precisava viver por mim mesma, eu não vivia mais, e eu precisava viver. Então até hoje, até o meu marido dormi a primeira noite comigo, após ter voltado, meu casamento tem sido restaurado, vou dormi com o fone de ouvido ouvindo o pastor Henrique, porque eu precisava que aquelas palavras entrassem no meu coração, porque eu entendia, mas antes elas não estavam no meu coração eu não aceitava. Então os versículos que mudaram a minha vida, pois entraram no meu coração, me transformaram, me ensinaram a viver, me deram paz.

Foi Malaquias 2 de 13 às 17 e Mateus 19 de 1 a 11 e especificamente o versículo 11 de Mateus 19, então eles foram gravadas no meu coração e quando eu tinha alguma dúvida de que a promessa de Deus ia se cumprir Deus falava comigo, agora eu conseguia ouvir Deus, eu conseguia sentir a presença de Deus eu conseguia vê o maná, eu conseguia vê o sustento dele em pequenas coisas, e aí Ele se revelou a mim e aí essas palavras entraram no meu coração. Com a orientação tudo aquilo foi mudando, o meu cenário, mas ainda assim eu sentia uma saudade sem fim do meu marido, uma necessidade, um desamparo sem fim, e até o dia do meu marido voltar eu ainda sentia esse desamparo de vez em quando. Era uma necessidade de um amor, essa carne que é uma só carne. Eu procurei todos os dias vigiar o meu coração, a minha mente, o meu corpo, a minha alma para que os meus olhos não pecassem, para que meus olhos não visse outras coisas, porque eu considerava que meu marido agora já nem fazia mais o meu perfil, eu já nem o amava mais, mas eu precisava obedecer aquela palavra, porque eu precisava de Deus falando comigo, e o que Deus falava comigo era tão concreto, que eu sei que é loucura para o mundo. Eu embarquei literalmente nessa loucura e eu dizia para o meu pastor que ele era louco e nós todos erámos loucos, pois que seguíamos aquelas orientações, mas era tão perfeita, mas mesmo assim eu vivia as angústias, as necessidades, fiquei desempregada, mudei e troquei a fechadura da minha casa, cortei o contato com meu marido, cortei tudo, mudou tudo.

E aí eu vivi dias difíceis, dias que caí e procurava levantar, procurei não murmurar muito, eu não sou muito de murmurar, não tenho muita dificuldade de aceitar as coisas que a vida me trouxe. Eu já batalhava pela vida, pelo meu sustento, por tudo, mas ainda assim havia dia que eu perguntava ao pastor: O senhor acredita mesmo que o meu casamento vai ser restaurado? Acredita mesmo que eu já estou mudada? Eu já estava restaurada, eu me arrependi de tudo o que eu tinha feito na minha vida, não contra o meu marido, que contra ele quase eu não tinha feito nada, somente ser desobediente e insubmissa e nem ser rixosa essas coisas, mas eu era uma boa dona de casa ou era uma esposa fiel ali né dentro daquilo que ele acreditava que a gente acreditava, mas diante de Deus não diante de Deus eu tinha muitos pecados que não convém nem eu contar aqui mas Deus sabe isso que eu me arrependi que ele me restaurou ele me curou ele me tratou então isso para mim foi o que realmente importou e ali eu já estava curada já estava tratada mas é o chegou um ponto que era um silêncio absoluto, sobre o meu marido dali a gente morava na mesma cidade e vivendo eu acredito que no mesmo rumo mas a gente não tinha nem fumaça eu dizia para o meu pastor que nem fumaça eu ouvia ele dizer que o silêncio era bom e eu não acreditava muito que o silêncio era bom, mas eu acreditava na palavra que ele me dizia porque Deus me falava que o que ele me dizia era vindo de Deus, que quando Deus não falava comigo Deus falava comigo através dele.

Então um dia eu falei para Deus: O meu marido tem que voltar, a tua palavra diz que eu não tenho direito a outro marido, pois eu estou presa a ele e que tu irá recolher ele se ele não vier, então eu me submeto a sua vontade, mas eu te faço um pedido, que quando o meu marido voltar, no dia que ele vier me procurar, porque eu já tinha visto muitos testemunhos, eu não quero que ele venha como os outros que eu vejo nos testemunhos, eu quero que ele venha e eu te veja nele. Eu não sei em quais circunstâncias Tu vais mover, eu não conheço o coração dele, mas eu quero te ver nele, eu só vou aceitar o Felipe de volta se eu te ver nele. Este foi o meu pedido e como eu te clamo nesse dia, e complementei: nesse dia, o pedido que eu queria ver ele como o filho pródigo, porque eu o via como filho pródigo. Como aquele pai que esperava, como aquela palavra, então tudo passou, tudo era silêncio absoluto e eu vivi a minha vida.

Eu tinha momentos vivia ainda a opressão, os dardos inflamados, todas aquelas coisas espirituais de quem vive no deserto. Eu aprendi a me defender dentro desse deserto, eu aprendi a me defender dentro da palavra, eu aprendi a me defender dentro do contexto da vivência de cristã. Agora vivendo de acordo com a palavra de Deus, eu aprendi a me defender, então quando todas essas forças malignas vinham eu me defendia, eu sabia que eu tinha autoridade, eu sei que eu tenho autoridade então eu amadureci muito, cresci muito na minha vida cristã e na minha comunhão com Deus, mas faltava a parte que era o meu marido. Eu o considerava uma parte de mim, mas que eu tinha que tratar eu precisava me certificar para que ele fosse alcançado, eu ficava à espera desse pedido que eu fiz para Deus, e um dia eu perguntei para Deus, tu me ouve? E Deus respondeu: Por que dúvidas? E assim Deus me respondeu, tão recente agora, Ele respondeu: Por que a dúvida? Quando foi dia 20, agora, de fevereiro de 2021, eu saí do meu trabalho em um dia de chuva, entrei no ônibus, como de costume, fazia todos os dias, e ao descer na parada de ônibus, ouvi o meu nome ser chamado Vivia e ninguém me chama naquele tom, naquela voz, se não meu marido, eu conheci a voz dele.

Quero ressaltar que quando a gente está no deserto, a gente escuta muito, a gente quer ouvir isso, mas a forma como o Felipe veio, na hora que Deus disse, chegou a hora, a forma como ele foi atrás de mim, ele não tinha meu contato, não sabia onde eu morava, não tinha nenhum contato, ele estava em tudo bloqueado, a única coisa que ele sabia era onde eu trabalhava. Ele me seguiu, foi para parada de ônibus, onde eu geralmente pegava o ônibus, ele me seguiu, tentou entrar no ônibus, mas ele lembrou que não tinha dinheiro e voltou para o carro e anotou a placa do ônibus. Ele buscou na internet a rota do ônibus para poder chegar até a parada onde possivelmente ele me encontraria. Quero ressaltar que quando Deus diz, chegou a hora, não importa quem seja, tem que obedecer, e foi isso que aconteceu com o Felipe.

E ali naquela avenida eu olhei estava um carro branco parado e ele estava em prantos, implorando para que eu ouvisse, imagina a decisão que eu tinha que tomar ali naquele exato momento, eu tinha que decidir se eu ouvia ou se eu esperava ele me ligar um dia, porque bate uma confusão na gente, e naquele momento eu decidi ouví-lo.

Era na parada de ônibus, ele não podia estacionar ali, eu entrei no carro dele e ali a promessa de Deus se cumpriu, aquele pedido que eu fiz para Deus que eu queria ver Jesus no meu marido, agora eu via, ali eu estava vendo o Felipe chorando e implorando que se houvesse a possibilidade, se houvesse uma pequena chance remota de um dia voltar para ele e falou de Deus lindamente para mim, que ele havia lido os 4 livros, os primeiros do novo testamento, que Deus tinha falado com ele que eu era a esposa dele, e que ele tinha que me buscar, então ele passou a buscar a Deus e a pedi um milagre. Para Deus mover as circunstâncias, para que ele pudesse me encontrar, ele precisava me dizer aquilo e foi tão lindo, tão pleno. Tudo aquilo que eu havia pedido para Deus se concretizou e ele se reconhecia como o filho pródigo, nas palavras do filho pródigo, nem sei se ele leu essa parábola, mas ele se reportou a mim naquele momento, ali chorando, como o filho pródigo, nas palavras da parábola, da parábola do filho pródigo, e ali eu ouvi, e ali eu vi o poder de Deus se manifestar e o Espírito que havia em mim testificava que era o mesmo Espírito que havia nele. Deus não fez só a restauração em mim, na minha casa, mas também fez nele, agora o meu marido era convertido, aquele homem que é tão inteligente, porque o Felipe é tão inteligente... Ele é um homem que eu admirava, a cabeça, a mente, a ligação que eu tinha com ele não era só uma ligação de homem mulher, era por toda essa admiração que eu tinha por ele, mas agora ele estava submisso. Eu vi o Espírito Santo falar através dele, assim como eu tinha pedido, aconteceu exatamente como eu tinha pedido, então a palavra de Deus foi revelada a mim mais uma vez, entre as milhares de milhares que o meu Pai já havia revelado a mim, porque Ele agora fazia morada em mim e eu agora eu o via fazendo morada no meu marido.

Eu não dei a resposta para ele, eu ouvi e eu perguntei as coisas que eu tinha que perguntar, eu não deixei que ele me levasse na minha casa, ele me deixou na esquina da minha casa, eu fui para minha casa e naquela noite eu precisava da orientação, exatamente o que era para fazer, e eu sabia exatamente o que fazer, porque eu tinha um líder espiritual e eu tinha que me comunicar com ele. Tem que ter de fato a orientação dele, então mais do que depressa, naquele exato momento, mandei mensagem e fiquei aguardando a ligação dele, do Pastor Henrique. No dia 21 de Fevereiro, que foi ontem, que faria exatamente 2 anos e 10 meses de deserto, meu pastor me ligou, meu líder espiritual, e ali ele falou comigo e ele me disse o que eu tinha que fazer, estranhamente ele me disse que eu tinha que ligar para o Felipe, que estava bloqueado em tudo e eu obedeci, não era o que eu tinha vontade, pois era tudo muito diferente do que eu via nos estudos, das 141 lives que eu via dia e noite e de todas as outras coisas agregadas, que eu não tinha somente a orientação dele, de quando ele me ligava, mas eu tinha as orientações dele porque eu buscava.

Eu liguei para o meu marido e nós marcamos e nos encontramos, eu não tinha muita coisa a ressaltar e a pedir como exigência, porque eu já via a transformação no meu marido desde quando ele me encontrou. Naquele momento eu já via Deus nele, eu via a transformação dele. É a mesma que a havia em mim, mas mesmo assim eu tinha as minhas ressalvas e eu encontrei com ele e coloquei diante dele e ele aceitou todas sem questionar. Não como imposição, mas como uma conversação como uma proposta e ali tudo ficou agendado. Foi a primeira noite, depois de tanto tempo, eu pude sentir, viver a paz do que é você juntar a parte que faltava em você, é assim que eu me sinto, uma só carne com meu marido. Há entre nós um só Espírito e hoje eu agradeço a Deus, louvo a Deus pela vida dele, pela minha vida, pela vida da nossa família e eu sei que o meu testemunho não acaba aqui, muito ainda terei que testemunhar sobre o meu Pai,

Eu não sei o que está por vir, mas eu não temo, porque eu creio que o meu Deus vive e Ele não vive fora de mim. Ele está em mim, Ele se revela a mim e eu ouço. Eu digo isso, não é com emoção, eu digo isso com prazer, com alegria, que Deus vive em mim hoje, eu fui restaurada, minha casa foi restaurada, meu marido foi restaurado e a minha vida está restaurada. Eu quero todos os dias da nossa vida, da minha vida, pois tudo o que eu vivi foi para honra e glória e louvor do nome do meu Pai, porque hoje eu não entro na presença dele, eu estou na presença dele o tempo todo, porque eu não tenho para onde ir, para onde irei se ele tem os olhos que tudo vê e que tudo sabe. Eu reconheço e me submeto a essa soberania, a essa vontade, e seja o que for eu digo: Eu estou aqui, Senhor, para glória e louvor do teu nome.

Eu tenho os meus agradecimentos ao Ministério Atalaia, pela palavra de Deus. Foi uma bênção na minha vida e continuará sendo, pois eu continuarei fazendo parte desse Ministério que revela um Deus vivo, verdadeiro e compreensível, e que traz a correção na vida das pessoas. Deus me corrigiu com muita dor, Ele me corrigiu, eu sou imensamente grata, e sou grata pela vida do meu pastor, do meu líder espiritual. Eu não o coloco no altar, mas o meu pastor tem o lugar dele no meu coração, porque no meu coração o primeiro lugar é do meu Pai, depois vem a minha família, mas não posso descartar a importância que o meu pastor tem, que teve e que sempre terá. Eu serei grata eternamente, enquanto eu viver e espero muito que o Senhor continue a honrar e a cuidar dele e que dê muitos anos de vida, porque eu sempre digo isso para ele, que eu preciso que ele tenha muitos anos de vida, mas hoje eu não dependo mais do homem para viver, eu dependo do meu Pai. Cristo é o meu Pai, é o meu Deus, o meu amor, a quem eu dedico a minha vida e tudo o que eu sou. Se é que eu posso dizer que é a minha vida, porque eu acredito que nem a minha vida é minha, que tudo é dele, tudo é para Ele e todas as coisas são para Ele. Tudo o que há em mim é para o Pai... Louvado e glorificado seja o nome do Senhor. Vivian Almeida Belém do Pará.

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