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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

RESTAURAÇÃO DE CASAMENTO E CURA



Restauração de casamento e cura

Lanna Lopes

Contagem Minas Gerais

Telefone 31-93xxxx33

A paz do Senhor a todos. Gostaria de contar o testemunho da minha libertação do vaginismo, a restauração do meu casamento e a libertação do meu marido, para glorificar o nome do Senhor Jesus Cristo.

Em 2004 me casei aos 23 anos de idade. Eu era uma “menina” criada na igreja com pais muito rígidos que nunca me permitiram conhecer o mundo “lá fora”. Aprendi muita coisa importante na igreja e, principalmente, acerca de namoro, noivado e casamento. Em fim, que o “crente” namora para casar e que não pode haver sexo antes do casamento. Aprendi que sexo era pecado e isso foi colocado na minha mente de uma forma tão “aterrorizadora” (totalmente equivocada!) que acredito ter me causado transtorno psicológico (por isso, entendo que há necessidade dos líderes religiosos terem a sabedoria divina para ensinar acerca de certos assuntos). Porém, eu não enxergava isso, até mesmo porque não tinha experiências amorosas, como já disse, pela minha cultura religiosa e o rigor da criação dos meus pais.

Após me casar começaram minhas lutas com o vaginismo (que até então eu não tinha conhecimento nenhum, nem o nome eu conhecia!). Explicando melhor. Casei-me e não consegui permitir ter relações sexuais com meu marido. Isso mesmo! Tinha MEDO, TERROR, PÂNICO, são as palavras para tentar descrever o que eu sentia. Pois bem, o tempo foi se passando, e nada! Meu marido inicialmente, paciente, achava que em algum momento as coisas iriam acontecer. Procurei ajuda médica, no entanto, devido a questões financeiras não conseguia fazer tratamento algum oferecido. Tentei fazer terapia com psicólogo, só serviu para me fazer chorar em todas as terapias que ia, então desisti. Foram muitos e muitos anos de grande sofrimento e angústia… Com o passar do tempo percebia meu marido cada dia mais distante… ficava só no computador, por horas e horas ou no celular usando de mensagens (fazendo sei La o que?). Eu ia dormir e ele ficava no outro quarto no computador fazendo sei lá o quê….isso me entristecia muito. Eu me sentia a pior das piores!!!

Diante dos fatos, fui desanimando de viver e passei a trabalhar em dois serviços: manhã, tarde e noite, para “fugir” de pensar no assunto. Tinha tristeza em voltar para casa, pois meu marido não me dava mais atenção. Morávamos na mesma casa, só isso… era um clima horrível! Eu tinha crises de choro, chorava a noite inteira e no outro dia ia trabalhar. Minha vida não tinha mais sentido eu não vivia e sobrevivia! (passei por tudo isso sem contar para ninguém!)

Como eu desisti de todos “tratamentos” (não via possibilidade e nem solução para o vaginismo) meu marido vivia “jogando na minha cara” essa situação e ele não se sentia culpado de tudo que estava acontecendo, pois ele entendia que a culpa era TODA minha.

Resumindo….. os anos se passaram e em 2013 ele começou a falar que iria sair de casa, que precisava de um tempo para pensar. Eu pedi muito para ele não fazer isso, pois estava começando um novo tratamento para o vaginismo, no dia 29/05/2013 (tinha encontrado uma ginecologista/sexóloga, evangélica e estava confiante na ajuda dela. Também naquele momento, eu estava com uma condição financeira um pouco melhor que me capacitava pagar o tratamento), porém no dia 30/05/2013, fui visitar meus pais e quando voltei para casa, ele não estava mais lá, levou algumas roupas e foi para casa da mãe dele. Meu chão “caiu”, chorei muito e fiquei sem ação… achei que ele iria ficar uns dias e voltar. Liguei para ele voltar, mas ele estava irredutível. Chorei muito! E os dias foram passando e nada dele voltar. As vezes ele ia, em casa, para buscar alguma coisa e eu chorava e pedia ele para voltar, cheguei a suplicar e nada…. até que fui me cansando da situação e decidi que já que ele não queria mais eu também não, pois ele deveria estar “sem graça” de pedi a separação. Coloquei isso na minha mente e decidi pedir a ele o divórcio.

Procurei uma advogada, pedi orientação. Fui a casa dos meus pais e comuniquei que estava me separando, até o momento estava vivendo tudo isso sozinha (minha família não sabia que ele havia saído de casa) e chamei meu marido para conversar (outubro/2013), a fim de pedir o divórcio, amigavelmente. Mas quando falei para ele fiquei surpresa, pois ele disse que não ia me dá o divorcio, mas também não queria voltar para casa (ele queria que eu ficasse lá e ele na casa da mãe dele “curtindo a vida”) e isso eu não admitia, pois sabia que ele estava vivendo uma vida de solteiro e eu não queria ficar “parada na vida”. Eu não sabia mais o que eu era, casada? Separada? Estava perdendo minha identidade!

Então, já que ele não queria me dar o divórcio eu entrei com uma ação de divórcio litigiosa. Quando ele recebeu a notificação ficou ligando e pedindo para eu desisti, porém queria continuar na casa da mãe dele (“vivendo a vida”). Eu não aceitei a situação e permaneci com minha decisão.

Paralelo a isso estava fazendo o tratamento para o vaginismo e lutando para vencer todo esse sofrimento.

Nesse período, tentei retornar também minha vida com Deus, pois havia me afastado de tudo. Procurei uma igreja para eu congregar, pois sentia muita falta disso. Coloquei tudo nas mãos de Deus: o tratamento contra o vaginismo, a separação. Acreditei que Deus estava permitindo tudo isso para eu voltar a viver e ser feliz. Mas como eu estava confusa, acreditei que a separação e a “nova vida de solteira” que estava levando era algo de Deus.

No final do mês de janeiro/2014 fomos chamados (meu marido e eu) para assinarmos o divórcio. Assinamos e ficamos aguardando a assinatura do juiz para posterior a isso eu pegar o documento e levar no cartório para homologar o divórcio.

Durante esse período de espera dos papéis (mais ou menos 3 meses) comecei a repensar mais um pouco sobre minha vida…agora percebo que Deus sempre esteve no controle de toda situação, mesmo nos momentos em que eu estava “cega” espiritualmente. Achei que ao assinar o divórcio eu me sentiria mais feliz, no entanto, não entendia porque me sentia cada dia mais sozinha e vazia… 

Em algumas ocasiões permiti receber meu marido, pois até então havia me afastado complemente dele (ele me mandava mensagens, então passei a respondê-lo e me convidava para sair resolvi aceitar. Saímos umas duas vezes como amigos e meu coração se sentia confortável com ele por perto – sentia falta dele!). Mas eu não queria voltar atrás na minha decisão.

No período em que comecei o tratamento contra o vaginismo, comecei a visitar blogs que tratavam do assunto e conheci uma pessoa (que hoje se tornou uma amiga muito especial) e ela falou comigo sobre o Ministério do Pastor Henrique Lino. Ela me passou o site e o telefone dele, pediu e insistiu muito para eu ligar para ele e contar TUDO, resisti em não ligar (pois sempre fui muito fechada e não conseguia falar para ninguém sobre minha história), até que após a assinatura do divórcio (no período de reflexão dos 3 meses), num dia de profunda tristeza (sábado) mandei uma mensagem para o Pastor pedindo oração.

No outro dia (domingo) fui à igreja pela manhã e, ao sair do culto, senti vontade de convidar meu marido para almoçarmos juntos (coisa que não havia feito até então. Só saí com ele quando ele me chamou, mas nunca havia o convidado), mandei uma mensagem para ele e ele aceitou imediatamente. Ele foi lá para casa, almoçamos e começamos a conversar. Conversamos a tarde toda e foi muito produtiva a conversa, ao final decidimos nos dar outra oportunidade para ele voltar e combinamos que na segunda-feira ele voltaria para casa.

Depois que meu marido foi embora, no domingo, a noite, o Pastor Henrique Lino me ligou eu conversei muito com ele e contei toda história.

Daí para frente ele passou a ser meu pastor, orou por mim e disse que me acompanharia durante toda essa jornada e que com toda certeza eu teria vitória, pois Deus é fiel e justo, que a nossa luta não é contra carne ou sangue e sim contra os principados e dominadores do mal, que o vaginismo é algo espiritual, e que eu não perderia essa batalha, pois quem luta por mim é o SENHOR JESUS e ELE é vencedor! O Pastor Henrique Lino disse que ao receber minha mensagem no sábado já estava em oração por mim, mesmo sem saber da minha história, me passou orientações importantíssimas de como eu devo agir, como eu devo ser obediente a Deus e está comigo me ajudando em oração, orientação e aconselhamentos até hoje!

Quando do retorno do meu marido, ainda com dificuldade e insegura, consegui ter relações sexuais com ele e fui mudando meu jeito de ser, de acordo com as orientações do Pastor. Demonstrando mais segurança e sendo confiante, temente e fiel a Deus.

O Pastor Henrique Lino continuou orando e me orientando, pois eu precisava ser liberta do vaginismo, obter a restauração completa do meu casamento e a libertação do meu marido e para isso eu precisava ser obediente a Deus.

Com o passar dos meses fui notando que cada vez mais eu me sentia livre daquele MEDO, TERROR e PÂNICO do vaginismo e que meu marido e eu estávamos até falando e planejando em ter filhos. Que felicidade! Pois eu queria muito ser mãe, porém com o obstáculo do vaginismo eu sempre dizia para as pessoas e para mim mesma, que não queria ser mãe (pura mentira, porque no fundo eu quero MUITO ser mãe).

Aos poucos meu marido tem largado de lado aquela vida obscura (de celular e computador – mulheres) para trás e estamos em busca do nosso tão sonhado bebê.

Sei que ainda há muito o que acontecer em minha vida, no entanto estou confiante nas promessas de Deus em minha vida e sei que tudo que ELE prometeu irá se cumprir, não porque eu mereço mas para honra e gloria DELE. Este testemunho é para glorificar e exaltar a Deus pelo seu amor incomparável!

Tenho aprendido que temos que ser fiel e obediente aos mandamentos de Deus. E isso é muito importante para alcançarmos nossas vitórias. Muitas vezes ficamos pedindo a Deus muitas bênçãos, porém não somos fieis a ELE. E ser fiel não é fácil para nós humanos, por isso devemos buscar a santificação e a obediência. Cada dia busco ser obediente a Deus, mas mesmo assim, na maioria das vezes falho, mas quando falho, retomo e recomeço! Agradeço a Deus por não desisti de mim e pelo amor e paciência que tem para comigo. Estou em constante busca de santificação e todos os dias recomeço. Não podemos nos dar por satisfeitos e achar que está tudo bom…devemos sempre reconhecer que não somos nada sem o Senhor Jesus Cristo.

Agradeço também ao Pastor Henrique Lino que tem sido muito mais que um Pastor. Ele é amigo, conselheiro e até como um pai para mim (apesar que sei que não tem idade para isso!). Não tenho como agradecê-lo! Portanto, o que posso fazer é orar, agradecer e louvar a Deus pelo Ministério que lhe confiou e pedir a Deus que esteja sempre com ele, dando-lhe sabedoria e suprindo todas suas necessidades.

Exalto o nome de Jesus Cristo! Agradeço a Deus pelas bênçãos alcançadas e as que estão por vir!

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