top of page
  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Ordem do Senhor




“Depois Agripa disse a Paulo: É-te permitido fazer a tua defesa. Então Paulo, estendendo a mão, começou a sua defesa: Sinto-me feliz, ó rei Agripa, em poder defender-me hoje perante ti de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus; mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência. A minha vida, pois, desde a mocidade, o que tem sido sempre entre o meu povo e em Jerusalém, sabem-na todos os judeus, pois me conhecem desde o princípio e, se quiserem, podem dar testemunho de que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. E agora estou aqui para ser julgado por causa da Esperança da Promessa feita por Deus a nossos pais, a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente noite e dia, esperam alcançar; é por causa desta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus. Por que é que se julga entre vós incrível que Deus ressuscite os mortos? Eu, na verdade, cuidara que devia praticar muitas coisas contra o Nome de Jesus, o nazareno; o que, com efeito, fiz em Jerusalém. Pois havendo recebido autoridade dos principais dos sacerdotes, não somente encerrei muitos dos santos em prisões, como também dei o meu voto contra eles quando os matavam.” (Atos 26:1-10)

Devemos atentar para o apóstolo Paulo, que foi um discípulo, seguidor fiel e imitador de Jesus. Observamos que, assim como Jesus, ele foi preso e acusado pelos seus compatriotas. Diante das autoridades, principalmente romanas, ele não clamava por clemência ou socorro, exceto quando apelou para César para ir a Roma, e mesmo assim foi por ordem do Senhor, pois ele tinha que pregar também em Roma, para as autoridades, e ele o fez com excelência. Jesus, quando acusado, não ficava dizendo que era inocente ou que deveriam ter piedade, misericórdia Dele. Ele pregava o Evangelho, e no final simplesmente se calou e foi o Cordeiro mudo. Paulo, diante do rei Agripa, simplesmente explicou o porquê de os seus conterrâneos, os judeus, os religiosos, estarem o acusando, e, como ele mesmo disse, sabendo que o rei conhecia a história dos judeus, conhecia as leis e as Escrituras, disse que o que ele estava vivendo e a razão de estar incomodando os judeus era por Jesus ter sido ressurreto, uma vez que eles não aceitavam tal fato. Mas mesmo assim ele mostra que tudo isso já tinha sido esclarecido no próprio Pentateuco, uma vez que Moisés mostrava esse acontecimento. Também mostra que ele foi um religioso também a maior parte da sua vida, pois, como ainda não conhecia Jesus, seguia as orientações e doutrinas dos fariseus, e inclusive concordava com eles quando estavam matando os cristãos. Ele mesmo foi a Damasco com autorização dos sacerdotes para prender e conduzir todos os cristãos que encontrassem lá e os trazer presos a Jerusalém, mas Jesus o impediu e o chamou, o convocou.

“E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar; e enfurecido cada vez mais contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras. Indo com este encargo a Damasco, munido de poder e comissão dos principais sacerdotes, ao meio-dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo em torno de mim e dos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. Disse eu: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer; livrando-te deste povo e dos gentios, aos quais te envio, para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim. Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco, e depois em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” (Atos 26:11-20). No final, Paulo só explica ao rei Agripa que, quando Jesus o chamou, o convocou para a missão que ele estava executando, ele não poderia deixar de obedecer-lhe, por isto estava preso diante do rei, e sabia que iria também a Roma onde pregaria, como pregou também para o Imperador. Paulo pregou para muitas autoridades, muitos se converteram, na verdade ele continua pregando até hoje. Verdadeiramente Paulo é um exemplo a ser seguido. Temos que praticar os seus ensinamentos, lembrando-nos de sermos imitadores dele, assim como ele era de Cristo. “Por causa disto os judeus me prenderam no templo e procuravam matar-me. Tendo, pois, alcançado socorro da parte de Deus, ainda até o dia de hoje permaneço, dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada senão o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer; isto é, como o Cristo devia padecer, e como seria Ele o primeiro que, pela ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e também aos gentios. Fazendo ele deste modo a sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar. Mas Paulo disse: Não deliro, ó excelentíssimo Festo, antes digo palavras de verdade e de perfeito juízo.” (Atos 26:21-25).

Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


6 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page