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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Nosso comportamento




“Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.” (2 Corintios 3:1-10)

       

Não precisamos falar com as pessoas que somos cristãos, evangélicos, crentes, porque o nosso comportamento, a nossa maneira de viver mostra isso, e se não for assim, somos mentirosos, hipócritas e servos do diabo. Não precisamos ficar falando ou mostrando às pessoas que falamos do Evangelho, mesmo porque não fazemos nada mais do que a nossa obrigação, e quem converte é o Espírito Santo, e não nós, e jamais podemos esquecer que as pessoas que vêm a Cristo e se convertem foram trazidas por Deus, foi Ele quem as chamou, nós simplesmente fomos usados por Ele, mas o mérito todo é Dele. Os evangélicos têm um vocábulo, uma terminologia estranha, pois gostam de falar que ganharam pessoas para Jesus, e isto é uma inverdade, pois as que realmente são convertidas foi o Senhor quem as chamou, quem as trouxe, elas foram escolhidas por Ele. Existem outras – que na verdade são maioria – que não são convertidas, mas convencidas. Se somos cristãos, as pessoas com as quais nos relacionamos, as quais tratamos como irmãos são idênticas a nós (corpo de Cristo), portanto, não precisamos de cartas de recomendações, afinal, nós somos o Evangelho de Jesus Cristo. Antigamente, as pessoas viviam tentando cumprir a lei e nunca conseguiam, uma lei que era cheia de mandamentos, mas que não oferecia a solução, havia condenação e jamais absolvição. A absolvição (perdão) só veio com Jesus, por isto sabemos que a lei mata, a letra mata, mas Jesus salva e dá vida a todos os que o buscam e o reconhecem como o Filho de Deus.

         “Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.” (2 Coríntios 3:11-13). A lei que os judeus teimam em divulgar (não por inteira e como realmente é),  na verdade,  foi o ministério da condenação, porque ela apontava as punições a serem aplicadas a todas as pessoas que violavam a dita lei, e a própria Bíblia nos mostra que ninguém cumpriu inteiramente lei, a não ser Jesus, e todos os que não cumpriam a própria lei diziam que a pessoa era maldita, portanto, todos os praticantes da lei foram malditos, exceto Jesus Cristo, que a cumpriu inteiramente.  A lei, a letra trazia condenação e também era temporária, pois foi só até a manifestação de Jesus, o Messias, o Filho de Deus, que, após cumprir a lei, estabeleceu o Novo Mandamento, uma Nova Aliança no seu Sangue, um Novo Testamento, o qual vivemos hoje. Por isso sabemos que podemos ser perdoados quando vamos a Ele arrependidos, e por tal motivo temos intrepidez ao falar do Evangelho, e não precisamos esconder a nossa face, como Moisés fazia. A lei foi transitória, a Graça é eterna, portanto, todos os que compreendem, aceitam e vivem na Graça desfrutarão dela por toda a eternidade, já os que teimam em tentar praticar a lei estão debaixo de maldição. “Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a Glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2 Coríntios 3:14-18).

 

Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

 Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

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