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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

SENDO CORDEIROS



“E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.” (Mateus 27:11-12)

         Gostamos de nos identificar como discípulos de Jesus, mas creio que a maioria, quando assim se identifica, não tem conhecimento do que quer dizer discípulo, porque, se soubesse, com certeza não pronunciaria, não se apresentaria como discípulo, uma vez que está agindo contra os ensinamentos de Jesus. Discípulo quer dizer aprendiz, imitador, agir como o Mestre. Falamos isso porque vemos as pessoas, quando acusadas, se levantarem para se defender, e muitas vezes revidarem as acusações. São líderes evangélicos, pastores, sacerdotes, pessoas que têm a obrigação não só de conhecer a Palavra de Deus como praticá-la. Se somos discípulos de Jesus, nós o imitamos, e não importam as acusações que fizerem contra nós, não nos preocupamos, porque a Bíblia diz que quem nos justifica é Deus, e que, se tivermos a consciência tranquila, teremos paz com Deus. Jesus foi preso, açoitado, conduzido diante das autoridades religiosas judaicas, interrogado, mas Ele não abriu a boca para se defender. Mesmo sabendo que seria crucificado e morto, não teve a preocupação de se defender, ou de reverter, mostrar que as acusações eram falsas. Jesus foi o Cordeiro mudo, porque não teve a preocupação de se justificar, de apresentar a sua inocência. Mas nós que dissemos ser seus discípulos, sempre estamos prontos a nos defender, a rebater e a reivindicar a nossa inocência, apesar de que, muitas vezes, somos culpados, e então acabamos pecando feio, porque mentimos. “Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.” (Mateus 27:13-14). Gostamos de nos identificar como cristãos, que são os aprendizes de Cristo, mas não agimos como Ele, porque vemos muitos rebaterem acusações com violência, e muitos correrem aos tribunais mundanos para se defenderem ou acusarem outros de calúnia, injúria e difamação. Existem cristãos que estão em verdadeira luta uns com os outros, líderes de denominações se agredindo, e isto em público, e depois estão nos púlpitos falando em Nome de Jesus. Infelizmente, vivemos uma geração de hipócritas, porque falam uma coisa e fazem outra; são atores que vivem representando um papel, mas sempre as máscaras estão caindo. Infelizmente, vivemos uma época em que é preciso pregar, evangelizar os cristãos, os crentes.

 “Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.” (Mateus 27:15-16). Assim como em todo final do ano o presidente assina um decreto por meio do qual anistia vários presos e comuta várias sentenças dos detentos que têm bom comportamento e que já cumpriram um determinado tempo da sua condenação, também existia por ocasião da festa judaica da Páscoa um indulto para um preso, ou seja, era libertada uma pessoa que estivesse presa e que o povo escolhesse para ser liberta. Jesus tinha sido preso e acusado injustamente, e estava preso também um assassino de nome Barrabás. Veremos que o povo que se dizia ser o povo de Deus rejeitou Jesus, rejeitou o Filho de Deus. “Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que por inveja o haviam entregado. E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa Dele.” (Mateus 27:17-19). Então, agora, o governador pergunta ao povo qual preso ele deveria soltar: Jesus ou Barrabás. Pilatos sabia que Jesus era inocente e, na verdade, tudo fez para libertá-lo. Mas os judeus, as autoridades religiosas, a nata da igreja da época, exigiram a morte de Jesus. Inclusive, ameaçaram Pilatos de denunciá-lo a Cesar, fazerem intriga contra o governador junto ao imperador romano. E como Pilatos ocupava um cargo político, não viu outra alternativa senão acatar o pedido. Vimos que a sua esposa também lhe pediu para não se envolver naquela questão, porque em sonho ela fora avisada. Apesar do aviso e do apelo da sua mulher, e mesmo sabendo que Jesus era inocente, sabendo que era por inveja que estavam acusando Jesus, sabendo que as acusações contra Ele eram falsas, como político se rendeu e atendeu ao pedido, à ordem dos judeus. “Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.” (Mateus 27:20-22). Os líderes religiosos judaicos, os sacerdotes convenceram o povo, e todos juntos unanimemente pediram, exigiram que soltassem Barrabás, soltassem o bandido, o assassino, e crucificassem o Filho de Deus, crucificassem Jesus Cristo, queriam ver o Filho de Deus sofrendo e morrendo. A Ingratidão do ser humano é algo assustador, porque vimos Jesus por duas vezes multiplicar pães e peixes e alimentar mais de vinte mil pessoas; vimos Ele curar todo tipo de doença, libertar pessoas oprimidas; vimos multidões querendo ouvi-lo e tentarem levantá-lo como rei físico de Israel, mas não vimos nem uma só pessoa naquele momento falar em seu favor; não vimos ninguém gritar pedindo para soltá-lo. Eles queriam e ainda querem a morte de Jesus, do Filho de Deus, e todas as vezes em que se negam a praticar os preceitos do Senhor estão exigindo a sua morte. Todas as vezes em que pregam e ensinam heresias nos templos estão exigindo a morte do Filho de Deus. “O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado. Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27:23-26). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino 

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