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Religiosos

  • Foto do escritor: Pr. Henrique Lino da Silva
    Pr. Henrique Lino da Silva
  • 28 de mar.
  • 3 min de leitura



“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” (Lucas 18:1-14)

Os religiosos – e quando me refiro a essa classe, estou especificamente me referindo aos evangélicos, pois neste universo, existem várias religiões e seitas que se identificam como evangélicas –muitos deles afirmam que têm que orar muito, pedir muito a Deus, insistir até ser atendido, porém usam esses versículos, essa passagem de maneira errônea. Nessa parábola, Jesus fala exatamente ao contrário do que pensam, e, no final, ainda faz um questionamento, uma pergunta: será que, quando Ele voltar, encontrará fé na terra? Porque quem tem fé Nele ora, entrega e confia que Ele fará o melhor, que a sua Justiça será feita, e não fica repetindo, insistindo como uma criança mimada, pois não é isso que lhe fará atender ao que está sendo pedido. Essa parábola fala de um juiz INJUSTO, ou seja, um pecador, que de maneira nenhuma pode tentar se comparar com o Nosso Senhor, que é o Juiz JUSTO. E o nosso juízo, o Nosso Deus não quer se livrar de nós, muito pelo contrário, quer que nos aproximemos mais e mais Dele, prova tal que enviou seu Filho único para sofrer e morrer em nosso lugar para que pudéssemos obter a salvação Nele. O juiz dessa parábola resolveu atender essa mulher viúva, para ficar

livre dela, pois ela o estava incomodando, e vejam que ele mesmo fala que não teme a Deus e a ninguém. Portanto, ele atendeu essa mulher porque ela insistiu muito, e ele queria ficar livre dela, e não por se preocupar com o bem-estar dela. Já o nosso Juiz nos atende para o nosso bem, não porque estamos insistindo. Ele sempre vai nos atender de acordo com a sua vontade, a sua Palavra, e se não estiver de acordo com a sua Palavra, com certeza não seremos atendidos em hipótese alguma, mesmo que passemos toda a nossa vida pedindo. Temos que ter fé, e se a tivermos, entregaremos tudo nas mãos do Senhor e nos submeteremos a Ele sabendo que Ele sabe o que é melhor para nós e o fará, e se não fizer, a razão é que não seria para o nosso bem. Quem tem fé procura viver segundo a sua Palavra, confia e fica como os religiosos, que oram ou rezam demais, mas continuam nos erros e pecados. Temos que entender, compreender nossa pequenez, podridão, pecadores que somos, e com toda humildade ir diante do Senhor pedir perdão sempre, pois sabemos que qualquer coisa de bom que Ele nos faz não é porque merecemos, porque, a bem da verdade, só merecemos castigo e dor, mas Ele cuida de nós pela sua Miséria, pela Graça. Portanto, a fé não é insistir pedindo, mas orar e confiar, e fundamentalmente praticar a sua Palavra. “E traziam-lhe também meninos, para que Ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, não entrará Nele.” (Lucas 18:15-17).

Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

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