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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

PROCURAR COM ZELO



“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” (1 Coríntios 14:1-2)

         Existe uma prática no meio denominado gospel, evangélico, principalmente no que chamam de pentecostais, que é o de ficar falando em línguas estranhas, e muitas vezes uma língua realmente muito estranha. Algumas pessoas no púlpito que não sabem falar, orar, cantar, sem intermediar com partes de uma língua estranha, na maioria das vezes percebe-se que é uma repetição, sempre as mesmas palavras, uma decoreba; outras não compreendemos bem, mesmo porque soam estranhas aos nossos ouvidos. O que mais é estranho são pessoas que não entendem e nada compreendem o que se está dizendo e ficam gritando dando glórias, dizendo amém. Esses faladores de línguas estranhas, que supostamente são línguas dos anjos, digo supostamente, porque, como não há intérprete, ninguém realmente sabe que língua é e nem o que se está dizendo. Pode ser somente um decoreba, como vemos muito, e também podem ser línguas do nosso adversário, porque não podemos esquecer que ele imita bem. Pode ser que se está amaldiçoando, e o povo está recebendo e dizendo amém. Por isso a necessidade de conhecermos o manual da nossa fé, conhecer bem a Bíblia, meditar constantemente para entender, discernir e praticar o Evangelho de maneira espiritual e não emocional. A bem da verdade, não se pode falar em línguas se não há intérprete, e o intérprete nunca pode ser a mesma pessoa, porque como o povo, os ouvintes saberão que ele está falando a verdade ou não? Assim, todos os que estão em púlpitos orando, cantando, mas que estão falando em línguas sem intérprete, estão errando. Mesmo porque o falar em línguas deve ser feito de maneira reservada com o Pai, pois somente Ele entende o que falamos em mistério, uma vez que nem mesmo quem está falando entende. “Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.” (1 Coríntios 14:3). A profecia deve ser praticada na igreja, mas também com ordem e de acordo com a Palavra, porque como o espírito dos profetas está sujeito aos próprios profetas, então, quando alguém for profetizar na igreja, no templo, tem que haver outros profetas para julgar. Não pode acontecer de pessoas se levantarem para revelar, profetizar sem que haja outro profeta para julgar. A profecia é para edificar a igreja, consolar, e sempre o Senhor fala de futuro, e não de passado.

 “O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” (1 Coríntios 14:4). Quando estamos falando em línguas estranhas, estamos falando com o Senhor, e na maioria das vezes não entendemos o que falamos, mas somos edificados. Mesmo porque o falar em línguas é algo pessoal, é para crescimento e edificação própria, de nenhuma pessoa a não ser nós mesmos. Portanto, falar em línguas o correto é quando se está sozinho, é quando se está falando somente com o Pai, e não quando se está em um púlpito, exatamente porque ninguém entende o que é dito, nem mesmo quem fala. Como alguém pode ser beneficiado com palavras que não entende? A profecia é para todos, mas também temos de estar atentos para não cairmos em engano, porque muitos têm saído por aí dizendo-se profetas, porém estão falando da carne, ou de outro espírito que não o Senhor. Temos que entender que toda profecia tem que estar rigorosamente de acordo com a Palavra do Senhor, porque Deus não é Deus de confusão, que fala uma coisa e depois fala outra. O que Ele fala é definitivo, portanto qualquer suposta profecia que for contrária a sua Palavra sabemos que não é o Senhor quem está falando. Nos templos sempre hão de existir profetas para julgar o que outro profeta estiver falando. E toda profecia da parte do Senhor tem que se cumprir, e, se não cumprir, não foi o Senhor quem disse. “E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.” (1 Coríntios 14:5). Devemos buscar o batismo com o Espírito Santo, devemos buscar o dom de falar em línguas, e que fique bem claro que o falar em línguas não é sinal de que a pessoa foi batizada. Que busquem o falar em línguas para ter mais intimidade com o Senhor, que busquem o falar em línguas para edificação própria e não para trazer confusão nas igrejas. Busquem o dom de falar em línguas não para demonstrar uma espiritualidade maior, ou para se ensoberbecer, porque assim estarão fazendo mau uso dos dons de Deus, e terão que prestar contas depois. O falar em línguas em púlpito, ou em público, deve ser falado quando há um intérprete, caso contrário que se cale. “E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado. Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos. Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.”(1 Coríntios 14:6-20). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino 

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