“Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.” (João 6:1-4)
Jesus atravessa o mar da Galileia, ou mar de Tiberíades, como também é conhecido, sendo seguido, acompanhado por uma multidão que tinha visto os milagres, os sinais que Ele tinha operado. Essa multidão tinha visto Jesus curar pessoas das mais variadas enfermidades, além de expulsar demônios, ou seja, libertar os cativos da opressão. Muitas vezes as pessoas necessitam ver sinais para fortalecerem a sua fé, elas precisam de algo em que possam se agarrar, e neste caso, como viram esses milagres, estavam todos seguindo Jesus. Interessante que observamos que, durante o Ministério terreno de Jesus, várias vezes vimos quando multidões seguiam Jesus, mas, no final, quando Ele estava preso e sendo acusado injustamente, não vimos uma só pessoa se levantar para falar a seu favor, muito pelo contrário, todos pediam a sua condenação. Vimos todos pedirem a soltura do mal, prefigurado por Barrabás, pediam a soltura do assassino, da morte, e pediam a condenação da vida. Mas o Senhor conhecia e conhece a natureza humana, o caráter humano, a ingratidão, o egoísmo e o medo, porque creio que muitos não se manifestaram por medo dos religiosos, por medo das autoridades judaicas. Apesar de que não justifica, mas vimos os seus discípulos diretos também o abandonarem. No momento da sua prisão todos correram, todos fugiram, e depois Pedro, que seguia tudo de longe, o negou com veemência por três vezes. Mas como a própria Bíblia nos ensina, não podemos confiar no ser humano, não podemos depositar a nossa confiança em quem quer que seja, e sim confiar Nele plenamente, pois é Dele que vêm todas as respostas, é Dele que vem o socorro. Sempre iremos encontrar uma multidão interessada em receber, em ser beneficiada. Assim é hoje em dia, em que multidões lotam os templos denominacionais, as congregações em busca de uma bênção, de um socorro, em busca de solução, e muito poucos realmente buscam Cristo, porque basta observarmos os templos lotados dos pregadores que pregam a mentira e o engano, oferecendo o que Jesus jamais se comprometeu a dar. “Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com Ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?” (João 6:5). O Senhor nos amou, e como está em sua Palavra, amou-nos até o fim, porque, mesmo sabendo a nossa ingratidão, Ele ainda se preocupa conosco. Vemos que aqui Ele se preocupa com o povo que não tinha o que comer e estava em um local longe e ermo. Como o povo continuava chegando, o procurando, Ele testa a fé, o conhecimento de um dos seus discípulos e pergunta a Filipe onde arrumaria comida, alimentação para tantas pessoas. Devemos sempre observar que, quando a Bíblia se refere a pão, está se referindo à comida típica daquele povo e época, pois os judeus sempre comem pão, apesar de não ser o mesmo pão que conhecemos e comemos. A alimentação dos hebreus era o pão árabe junto com o suco de uva, e, quando havia, também carne, uma vez que eles não comiam feijão, arroz ou macarrão, como nós. Portanto, a pergunta de Jesus a Filipe é onde arrumaremos alimentação para todo esse povo, mas é claro que Jesus sabia o que Ele iria fazer. “Mas dizia isto para o experimentar; porque Ele bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.” (João 6:6-7). Filipe responde que duzentos dinheiros, ou como em outras traduções, duzentos denários não seriam suficientes para comprar pão para todos se alimentarem. Observamos que Filipe disse que duzentos não dariam para comprar, mas um denário na época era muito dinheiro, uma vez que um denário equivalia ao salário de um dia de trabalho, portanto, sabemos que seria necessário muito dinheiro para alimentar todo aquele povo. Mas sempre o Senhor nos alimentará, sempre entrará com recursos, e o milagre acontece, não do jeito que queremos, mas do jeito que tem que ser, pois o Senhor a todo o tempo está nos ensinando e nos suprindo. “E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.” (João 6:8-10). O irmão de Pedro informa a Jesus que há uma pessoa que tem cinco pães e dois peixes pequenos, mas já falando assim que isto na verdade não era nada para tantas pessoas famintas. Mas Cristo simplesmente lhes ordena que organizem as pessoas, ou seja, que mandem todos se sentarem, se acomodarem. Olha que não estamos falando de uma pequena multidão não, estamos falando de cinco mil pessoas. Para recebermos alguma coisa do Senhor, não podemos estar desorganizados, nem em confusão, mas em ordem, porque, quando nos colocamos em posição correta, o milagre acontece, a bênção chega, não para desperdiçar, mas somente o necessário, somente o que precisamos. Jesus então supre as necessidades e multiplica o pão e os peixes, e todos comeram até se fartar. “E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.”(João 6:11-14). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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