“Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.” (2 Coríntios 10:1-2)
Nada é tão desagradável para as pessoas do que, quando estão ausentes e depois de um longo ou curto tempo, vão ao encontro de amigos e familiares e, já no início do reencontro, precisam chamar a atenção por causa dos erros cometidos em sua ausência. É tão desagradável para quem tem que chamar atenção como para quem recebe as reprimendas. O ambiente acaba se tornando pesado, e o que deveria ser motivo de alegria, de festa por causa do reencontro, da visita, acaba se transformando em momento de tristeza e mágoa. O apóstolo Paulo, sabendo disso, sempre procurava corrigir, alertar, exortar a igreja, mesmo estando à distância, e fazia isto com firmeza, para que, quando lá estivesse pessoalmente, não tivesse que fazê-lo. Sempre iremos encontrar os grupos antagonistas, os que criticam, os que sempre encontram um motivo para tecerem comentários maldosos, e vemos que eles falavam, criticavam Paulo por esse comportamento. Mas esse abnegado servo do Senhor sabia que não deveria se preocupar em agradar e nem em fazer a vontade de alguém, e sim fazer a vontade do Senhor. Ele usava as argumentações desses críticos para rebater trazendo-lhes ensinamentos bíblicos. A sua preocupação era pregar o Evangelho, portanto sabia que, se chegasse chamando atenção, brigando, ficaria muito mais difícil pregar e ensinar o Evangelho, porque as pessoas não o ouviriam de bom grado. Paulo rogava a Deus que não fosse necessário chamar a atenção pessoalmente dos que os criticavam, ou daqueles que eram ou se permitiam ser influenciados pelos que viviam para criticar, e assim desviavam as pessoas da Verdade absoluta, que é Cristo. Por isto devemos agir com a mansidão que há em Cristo quando estivermos pessoalmente com as pessoas, mas, na hora de pregarmos, devemos também exortarmos de acordo com a Palavra de Deus, e não de acordo com entendimento e a lógica humana. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.” (2 Coríntios 10:3-6). Apesar de estarmos ainda no mundo, apesar de estarmos peregrinando neste mundo que jaz (está morto) no maligno, nós não vivemos segundo as suas leis. Vivemos segundo a Carta Magna do Reino, vivemos de acordo com os preceitos de Cristo, assim, apesar de recebermos críticas e ofensas, não mudamos nossa maneira de agir para agradar a ninguém, uma vez que a nossa prioridade é agradar ao Senhor. Assim, fazendo uso da Espada que é a Palavra de Deus, destruímos todo falso ensino, toda mentira, tudo o que é contrário à Santa Palavra de Deus. Levamos ao conhecimento de todos que é impossível agradar a Deus sem fé e obediência, porque o princípio da sabedoria é a obediência à Palavra de Deus. Temos que nos preocupar exclusivamente em viver de acordo com o Evangelho, em pregar, ensinar de acordo com o que Jesus nos manda, e não podemos em hipótese alguma querer agir de maneira diferente. Não podemos, com a desculpa de pregar o Evangelho, ensinar e agir de maneira contrária, tentando agradar as pessoas, ou criar situações favoráveis para que o Evangelho seja aceito. Devemos fazer como Jesus fazia e como nos mandou fazer: pregar e ensinar todo o tempo, se as pessoas quiserem e aceitarem, receberão a bênção de Deus, se não quiserem, devemos simplesmente ignorar e seguir em frente. “Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.” (2 Coríntios 10:7). Não podemos olhar e tentar compreender as coisas de acordo com a ótica humana, mas aprendermos a discernir tudo espiritualmente. Muitos acham que são servos de Cristo e que já estão salvos, acho que esses deveriam primeiro se examinar, ter a certeza do que estão afirmando, porque estamos ainda em território inimigo e temos que vigiar constantemente para não sermos bombardeados, não sermos atingidos, feridos e cairmos. Pela nossa salvação devemos lutar todos os dias, temos que mortificar a nossa carne diariamente, fugir das tentações; portanto, sabemos que estamos peregrinando, lutando para alcançarmos o nosso objetivo, mas devemos combater um dia por vez e não fazermos afirmações de que já estamos salvos, pois não sabemos o dia de amanhã. E quando alguém se acha com essa confiança, nos preocupa, pois todo orgulho é terreno, e se as pessoas pensam assim de si mesmas, deveriam nos olhar com um olhar bíblico, assim veriam que estamos caminhando em direção ao Alvo, que é Cristo. “Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei.” (2 Coríntios 10:8). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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