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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

OS PRINCIPAIS



“E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.” (Marcos 15:1-2)

         Jesus foi traído e preso de maneira ilegal, mesmo porque, além de inocente, foi submetido a um julgamento à noite, o que era ilegal de acordo com as leis de César, às quais Israel se submetia. Mas o que nos chama mais atenção é que Ele foi preso a mando dos líderes religiosos; não foram os incrédulos ou pagãos que o prenderam, mas a nata da religião. Os principais dos sacerdotes, os que conheciam a lei e a defendiam, os que tinham a obrigação e o ofício de ensinar a lei de Deus. Esses que conheciam a Palavra de Deus tinham provas claras de que Jesus era o Messias, o esperado, porque a Escritura que eles liam, e supostamente defendiam, mostrava, apontava claramente para Jesus. Mas por inveja, maldade, tramaram e prenderam Jesus sob acusações falsas, e por covardia o entregaram para ser crucificado. Esses religiosos mataram o Senhor, foram eles que o conduziram à morte, e mesmo assim falavam, ou melhor, citavam o Nome do Senhor, que é Santo para todo o sempre amém. Mas os sacerdotes daquela época não são diferentes dos da nossa geração, porque são muitos os que citam o Nome do Senhor, mas vivem totalmente contrários à sua Palavra. Todos os que ensinam, criam doutrinas estranhas, diferentes do Evangelho, e todos os que os seguem são simplesmente inimigos de Jesus, pois estão escarnecendo dele. Todos os que tratam o Senhor como servo, pois só sabem ir a Ele pedindo coisas e acham que Ele é obrigado a atender e obedecer às suas ordens, os que o desafiam, os que tentam comprar bênçãos, os que jogam dinheiro em envelopes no altar exigindo que Ele retribua, que multiplique, estão indo contra Ele, pois são simplesmente religiosos ignorantes. Quando o conduziram a Pilatos, Jesus, em nenhum momento, clamou por inocência, não pediu clemência ou abriu a boca para reclamar de nada, por isso Ele foi o Cordeiro mudo. Somente quando Pilatos questionou se Ele era o Rei dos judeus é que Ele respondeu, afirmou, confirmou, porque Cristo é o nosso Rei por toda a eternidade. Jesus sabia o que iria lhe acontecer e não tentou se defender, não pediu ajuda. Foi caminhando diretamente com a cabeça erguida para cumprir a missão que lhe estava proposta. Jesus, em nenhum momento, apelou para sentimentos humanos, nem para pregar o Evangelho e nem para se defender.

 “E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém Ele nada respondia. E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava.” (Marcos 15:3-5). Os sacerdotes, os conhecedores da lei, os mestres, estavam ali fazendo todo tipo de acusação, e Ele simplesmente calado, não abriu a boca para contradizer e nem para dizer nada, muito menos para tentar mostrar que eles estavam errados. Jesus não tentou naquele momento mostrar pela Palavra que eles estavam errados e que Ele era o Messias. Ele simplesmente se calou, e por esse motivo Pilatos o questionou por não se defender. Mesmo Pilatos perguntando-lhe por que Ele não se defendia, Ele não se justificou, e nada disse. Por esse motivo, o governador Pilatos estava maravilhado com essa maneira de Ele agir e se portar. Vejo as pessoas que se dizem cristãs, evangélicas, quando acusadas, perseguidas, ou por qualquer chateaçãozinha, se levantarem e gritarem sua inocência, clamarem por socorro, não aceitarem ser submetidas a nenhum sacrificiozinho. Jesus disse que no mundo nós teríamos aflições e disse também que seriamos perseguidos por causa do seu Nome, mas vejo muitos, inclusive pastores, líderes, se ofenderem facilmente e revidarem as acusações e ofensas, e o pior ainda, usam o Nome do Senhor. “Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte. E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.” (Marcos 15:6-8). Naquela época havia o costume, segundo a lei deles, de soltarem um preso no dia da festa, assim como no Brasil, que no final do ano, na época das festas de fim de ano, o presidente da República assina um decreto anistiando presos e concedendo indulto a vários que se enquadrem nas exigências. Portanto, o povo começou a pedir que Pilatos fizesse valer esse direito, mas eles não estavam pedindo com interesse de soltar Jesus, na verdade queriam soltar um bandido, queriam soltar um assassino e queriam que o Filho de Deus fosse morto, queriam que o dono da vida fosse executado. O povo fez uma escolha terrível, pois pediram pela liberdade do assassino, do que representava a morte, e condenaram o que é a vida. Não devemos estranhar, pois hoje em vários templos eles rejeitam o Senhor e buscam somente o que lhes interessa, afinal, são poucos os que estão indo a templos buscar mais intimidade com o Senhor, porque a maioria está indo em busca de bênçãos, está indo com intento de receber alguma coisa somente. “E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás. E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus? E eles tornaram a clamar: Crucifica-o” (Marcos 15:9-13). O governador sabia que eles estavam errados, sabia que Jesus era inocente e tentou soltar Jesus, mas aquela multidão religiosa não permitiu e exigiu a sua morte. Foi o momento das trevas, esses religiosos que seguiam seus líderes não conheciam a Palavra de Deus, assim como muitos que enchem templos e ficam repetindo e agindo de acordo com esses fariseus. Vemos pessoas repetindo o que supostos pastores falam, fazendo gestos que eles mandam fazer, e, a bem da verdade, com as suas falas estão condenando mais uma vez o Senhor. Estão se unindo aos que exigiram a crucificação de Cristo. “Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado.” (Marcos 15:14-15). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino 

Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas,  ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br – O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

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