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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

OS FILHOS



“E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.” (Lucas 15:11-12)

 Essa parábola que Jesus contou e nos deixou é de um enriquecimento espiritual tremendo. Se pudéssemos, ou se quisermos, poderemos escrever livros somente com o entendimento da revelação dessa Palavra. Jesus mostra dois filhos, um deles pede a parte da herança estando seu pai ainda vivo, o que é estranho e errado, e vemos a bondade e o amor do pai ao conceder, mesmo porque herança os filhos só têm direito após a morte dos pais. Portanto, esse filho pediu a sua parte, à qual não tinha ainda direito, não era seu, mas o pai mostrou amor, compreensão e desapego a bens materiais e deu, concordou. Todos falam que um filho recebeu a herança, mas, se prestarmos atenção, veremos que foi repartido entre eles, portanto, ambos os filhos receberam a sua parte. “E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.” (Lucas 15:13). O filho mais jovem, então de posse da sua herança, do seu dinheiro, viajou para um lugar distante em busca de farra e diversão, e, claro, gastou todo o seu dinheiro. Assim somos nós que não temos direito à herança, mas, por amor, Deus nos deu vida, nos permitiu alcançar a salvação. E isso o Senhor deu a todos, além de nos dar a salvação, ou melhor, a possibilidade de sermos salvos, porque, para a desfrutarmos, depende de nós diante Dele. Assim como esse filho, não tínhamos direito à herança e a recebemos, mas também como esse filho muitos de nós gastamos o que recebemos de maneira errada. Deus também nos dá a cura, a libertação, e tudo o mais, mas também muitos são ingratos e, após receberem as bênçãos, os milagres do Senhor, simplesmente viram-lhe as costas e voltam para o mundo. Mesmo vivendo em erros e pecados, em total desobediência, quando a dor e o sofrimento vêm, as pessoas vão ao Senhor clamando por milagres, por socorro, por ajuda, mesmo sem terem direito, porque vivem de maneira alheia a sua Palavra. Vivem em pecados, mas, mesmo assim, clamam e recebem o milagre, o socorro, recebem a bênção, e muitos, não poucos, vão para o mundo e desperdiçam tudo o que receberam.

 “E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.” (Lucas 15:14). Esse filho, que viajou para longe, para curtir a vida e gastou tudo o que tinha, gastou a herança que recebeu antecipadamente, estava agora em um local que passava por uma crise, passava por dificuldades, a fome assolava, o desemprego, e ele não tinha parentes ou amigos que poderiam socorrê-lo. Assim começou a passar por dificuldades, necessidades e fome. Quantos são os que recebem as bênçãos do Senhor e saem da sua presença por não concordarem em viver uma vida de santidade e obediências… Mas, como estão no mundo, as lutas vêm, de inúmeras maneiras, e também não encontram solução, não encontram apoio de ninguém. “E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.” (Lucas 15:15-16). Esse filho, o mais moço, agora passando por lutas, por fome, propõe-se a fazer o ilegal, porque era ilegal criar porcos, ou comer a sua carne na época da lei. Portanto, ele foi cometer mais um pecado, mais desobediência, misturando-se com os porcos. E queria comer a comida dos porcos, vemos o quão baixo caiu esse jovem. Mas quantos são os que recebem bênção do Senhor e vão para o mundo e, após gastarem a bênção que receberam do Senhor, que pode ser cura, saúde, esposa, marido, bens materiais, paz, vão gastar tudo com o que não devem, começam a praticar o que é ilegal. O marido que sai de casa e deixa o lar para viver com uma prostituta, uma adúltera, ou a esposa que também procede de igual maneira, e que agora bebe, fuma e até usa drogas. Quantos saem da presença do Senhor ricos e logo estão passando fome, não falo de dinheiro, falo de tudo, pessoas que estão acabadas, derrotadas e caminhando para a morte eterna. “E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15:17). Esse jovem lembrou-se da casa do pai, esse jovem fala da fartura que tinha na casa do pai. Alguns dos que saem da presença do Pai e vão para o mundo na hora do sofrimento da dor ainda conseguem lembrar-se da fartura que tinham em casa, da paz e alegria de que desfrutavam. Alguns ainda olham para o que estão vivendo, a situação miserável em que estão por vontade própria, por abandonarem a casa do Pai.

 “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.” (Lucas 15:18-19). Esse jovem reconheceu seu estado de miserabilidade, e que na casa do pai tinha fartura, e ensaiou voltar para casa e o que ia falar para o pai pedindo perdão e aceitando a condição não mais de filho, mas de empregado. Sabia que os empregados do pai, os assalariados (jornaleiros), viviam de forma segura e em paz, que os empregados do pai tinham fartura. As pessoas que estão no mundo, que abandonaram o Senhor, poucos têm a coragem de admitir que estão no fracasso, na derrota, e mesmo os que admitem, poucos são os que tomam a decisão de romper com os laços do engano e voltar para a casa do Pai. Recebem o convite, o Pai chama-os de volta, mas muitos mantêm o coração duro, e por isso a situação trágica deles só piora, e muitos não percebem isso. “E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” (Lucas 15:20). Esse jovem tomou a decisão e resolveu voltar para casa do pai, e aqui vemos que o pai estava observando o caminho aguardando o retorno do filho. E, quando o viu, correu ao seu encontro e o abraçou e o beijou. Assim é o Senhor quando os filhos voltam para Ele, quando regressam a Ele, pedindo perdão, reconhecendo seus erros, quando aquele que estava no pecado, no adultério, nos vícios, abandona tudo e volta para a casa do Senhor e se entrega a Ele. Deus está esperando o retorno de todos e fica observando o Caminho pelo qual virão, e esse caminho sabemos que é Jesus. “E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.” (Lucas 15:21). Esse jovem reconheceu seu pecado, seu erro, e pediu perdão, humilhou-se na presença do seu pai. Assim todos devem fazer, voltar ao Pai e reconhecer as ingratidões, as desobediências, arrepender-se, confessar, pedir e receber o perdão de Deus, porque sem arrependimento, sem confissão não existe perdão. “Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos.” (Lucas 15:22-23). Esse jovem, que pensou que seria tratado como um empregado, foi recebido com festa, abraços e beijos do pai, assumindo lugar de autoridade, como filho. Todos os que voltam ao Pai são recebidos com festa, com alegria e como filhos, e não como servos, e recebem autoridade sobre as hostes espirituais do mal. Temos um Pai que anseia pela volta de todos os filhos e filhas que saíram de casa, pegaram as suas heranças e gastaram no mundo e agora vivem passando fome e sofrendo. Deus quer abraçar, beijar e fazer a festa de comemoração. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.” (Lucas 15:24). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

 Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, homossexualismo, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição dia e noite para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. 

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