O Que a Bíblia Ensina Sobre o Amor de Deus
- Pr. Henrique Lino da Silva

- 22 de set.
- 3 min de leitura

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e todo o conhecimento, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo conhecimento, desaparecerá; porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Coríntios 13:1-12)
Infelizmente, a maioria dos religiosos, dos evangélicos, eles também não conhecem o amor, apesar de sempre falarem que amam, de falarem do amor de Deus, eles não têm compreensão do que estão falando, porque a Bíblia, quando se refere ao Amor, está se referindo ao próprio Deus, pois “Deus é Amor”, mas, se Deus é amor, então não é esse sentimento carnal, terreno, que temos ou afirmamos ter. Amar é desejar, querer para o próximo o mesmo que desejamos para nós, e não simplesmente procurarmos agradar ou sermos agradados por alguém. Falamos que amamos, mas aceitamos e toleramos as pessoas que estão indo contra a Palavra de Deus de maneira consciente, e, mesmo sabendo isso, não desaprovamos as suas condutas. Falamos que amamos os nossos filhos, porém, mesmo sabendo que eles estão em práticas erradas, nós os aceitamos em nossas casas, e ainda falamos que os amamos por serem nossos filhos. Porém, se somos filhos de Deus, se temos o Espírito de Deus, devemos amar como Ele ama, e Deus não aceita, não tolera o pecado, não aceita comunhão com pecadores, a menos que se arrependam e peçam perdão. Se não nos arrependermos, o Senhor Amor nos enviará para o inferno, lugar de sofrimento e dor. Mas nós que dizemos sermos filhos Dele, que afirmamos ter o seu Espírito, aceitamos as pessoas que dizem conhecer o Senhor e vivem no erro, e nos calamos. Por egoísmo, aceitamos tudo, pois só queremos ficar bem, queremos ter o consolo e o conforto das pessoas, queremos ser aceitos e esquecemos que, antes de qualquer coisa, temos que lutar para sermos aceitos por Deus. Por isso, o apóstolo Paulo fala da comunhão com os falsos irmãos, algo que não devemos ter, porque, se somos luzes como o Senhor o é, se estamos Nele, devemos então agir como Ele age. As pessoas gostam de afirmar que Deus ama os pecadores, mas não é bem assim, porque o Senhor ama os pecadores arrependidos, pois quem não se arrepende Ele envia para o sofrimento. Vamos aprender a amar, vamos ser imitadores de Deus, para que possamos alcançar a salvação. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:13).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino



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