Nascer de Novo
- Pr. Henrique Lino da Silva

- 15 de set.
- 3 min de leitura

“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com Ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso? Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto? Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das Celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no Céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê Nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no Nome do Unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque as suas obras eram más.” (João 3:1-19)
São muitos os Nicodemos que há por aí; são pessoas que somente no secreto se identificam como cristãos, porque no meio do povo são iguais a ele. São os famosos crentes zero, zero sete, são os crentes secretos. No seu trabalho, no meio social também, e, sem que ninguém saiba, vão a templos, e oram e cantam, mas têm medo de assumir que são de Jesus, e na verdade não são, pois os que são Dele têm orgulho de afirmar que pertencem a Ele. Esses que têm medo de se identificarem como cristãos nada sabem ou conhecem do Evangelho, e por isto querem fazer comparações com as coisas terrenas, querem entender de maneira lógica o insondável de Deus. Mesmo sabendo quem é Deus, eles ainda teimam em querer controlar as coisas, são pessoas muito ligadas às coisas materiais. São pessoas para as quais o importante é se dar bem aqui, é desfrutar do melhor, e não percebem que o Reino de Deus é diferente. São pessoas que não querem mortificar a sua carne, não querem nascer de novo, porque, para servirmos ao Senhor, temos que matar o velho homem, a velha mulher, e nascermos de novo. Temos que nascer em Jesus, saber que pertencemos a Ele e, portanto, não mais vivermos segundo o nosso entendimento, mas segundo o Senhor. As pessoas do mundo falam e pensam sobre as coisas do mundo, mas nós falamos e pensamos sobre as coisas que são do alto, pois já não pertencemos mais a este mundo. Somos da Luz, fugimos das trevas, e todas as pessoas que quiserem viver em Jesus têm que abandonar as trevas, têm que sair do mundo e ir para a maravilhosa Luz. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a Luz, e não vem para a Luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a Luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. Depois disto foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judeia; e estava ali com eles, e batizava.” (João 3:20-22).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino



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