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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Mulheres



“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.” (Lucas 24:1)


Não quero com esta mensagem homenagear as mulheres ou algo assim, mesmo porque não é essa a minha função; mas pregar, expor as verdades bíblicas. E não poderia deixar de citar, após observar cautelosamente a força das mulheres, a devoção delas, sem levar em consideração que são elas responsáveis pelo menos por setenta por cento das conversões dos seus lares. Minha função é pregar o Evangelho de Jesus Cristo, por isso procuro meditar sempre na Palavra e já há muito tempo que me chama a atenção o fato de os templos terem mais mulheres do que homens, e de as mulheres orarem mais do que os homens, de elas buscarem muito mais pela família do que os homens. Talvez seja exatamente o instinto materno, a preocupação em cuidar dos seus, e, portanto, a busca de ajuda de quem sabe ou de quem elas pensam que pode ajudá-las, socorrê-las. Muitas, por falta de conhecimento, por ignorância, acabam buscando ajuda e socorro onde não deveriam, muitas frequentam templos errados, seitas, centro de espiritismo, e outras religiões, mas o fato é que elas fazem isso com a melhor das intenções. Mas nos templos cristãos elas são a maioria que os frequenta, além de cuidarem, de ajudarem, de manterem e sustentá-los, e por isso recebem um cuidado e carinho especial do Senhor. Temos que entender que o ministério pastoral não é para as mulheres, mas, apesar de não poderem pregar em culto misto em que há homens e mulheres, elas podem pregar entre elas. Quando amanheceu, ou melhor, começou a amanhecer, no primeiro domingo após a morte de Jesus Cristo, as mulheres se dirigiram ao sepulcro com o objetivo de cuidar e preparar o cadáver do nosso Senhor, mas o que elas não sabiam era que Jesus não estava morto, não existia cadáver, pois Deus o havia ressuscitado. “E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.” (Lucas 24:2-3). Nenhum dos onze discípulos teve a preocupação que elas tiveram, e eles não fizeram isso, não foram ao sepulcro, não foram porque sabiam que Jesus tinha ressuscitado pois, a bem da verdade, nem eles criam nisso, e mesmo depois, quando elas falaram, eles não creram e foram constatar o fato. As mulheres tiveram a preocupação de cuidar do corpo do Senhor Jesus, e por isso tiveram a recompensa, pois foram as primeiras pessoas a estarem com Jesus ressurreto.

“E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como de vos falou, estando ainda na Galileia, Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” (Lucas 24:4-8). Quando chegam ao sepulcro, elas o encontram aberto, pois a pedra que estava fechando a entrada já não estava mais no mesmo lugar. Então elas entram e se deparam com o lugar vazio. Ficam preocupadas, abismadas, até imaginando que alguém poderia ter entrado ali e roubado o corpo do Senhor. Mas naquele instante os anjos do Senhor aparecem para elas e travam esse diálogo chamando a atenção delas por não terem prestado atenção quando Jesus falara sobre a sua morte e ressurreição. Lembra-lhes o que Jesus tinha dito a todos eles, e ainda repete o que Jesus tinha dito na época, e as questiona de por que buscar entre os mortos Aquele que está Vivo. Nós devemos sempre lembrar o que o Senhor nos fala pela sua Palavra e não agirmos de maneira emotiva, e todo o tempo analisar à luz do Evangelho, porque o que Jesus que é o Verbo, a Palavra, fala se cumpre. Jesus já tinha avisado que seria preso, humilhado, escarnecido, crucificado e que morreria na cruz, e que ressuscitaria ao terceiro dia, mas os apóstolos e todos os outros não acreditaram nisso. Eles acreditavam nos milagres que Ele fez, na multiplicação dos pães, na pesca milagrosa, mas que Ele iria ressuscitar dos mortos nem os discípulos ou as mulheres acreditavam. De igual maneira, o povo ainda acredita em várias coisas, mas ainda tem dúvidas sobre a salvação, sobre a ressurreição, isto porque olham de maneira carnal e não espiritual, como devemos. “E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.” (Lucas 24:9-11) Essas mulheres foram correndo avisar os discípulos de Jesus, todas estavam eufóricas, alegres, mas os discípulos, aqueles que andaram durante três anos com Cristo, vendo todos os tipos de milagres e o seu Poder não creram nelas. Duvidaram, sendo que eles tinham a obrigação de crer, pois o Senhor tinha dito a eles tudo o que iria acontecer. Essas mulheres que mantinham o ministério terreno de Jesus, pois eram elas que ofertavam, além de cuidar das coisas do Senhor, foram, na verdade, chamadas de mentirosas pelos discípulos. “E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.” (Lucas 8:2-3). Essas nobres mulheres foram questionadas, e Pedro na hora saiu correndo para verificar, para constatar a veracidade das informações que elas passaram, mas, se Ele tivesse crido em tudo o que Jesus falou, ele não teria saído do lugar, pois sabia que era verdade. Por isso, quando Jesus apareceu para eles, chegou chamando a atenção deles por causa da incredulidade. “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.” (Lucas 24:12).

Leiam e pratiquem a Bíblia.

Que Deus os abençoe.

Um abraço.

Pr. Henrique Lino


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