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Momentos dificílimos

  • Foto do escritor: Pr. Henrique Lino da Silva
    Pr. Henrique Lino da Silva
  • 10 de mar.
  • 4 min de leitura


“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a Graça de Deus dada às igrejas da macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós. Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em Palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nesta graça. Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor. Porque já sabeis a Graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer. Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve de menos.” (2 Coríntios 8:1-15)

         Vemos aqui quando Paulo fala aos coríntios sobre a oferta dos macedônios a Jerusalém. Os irmãos em Jerusalém estavam passando por momentos dificílimos, então Paulo comentou com os irmãos da macedônia o que estava acontecendo com a igreja em Jerusalém, até mesmo pedindo orações por eles, mas pedia ajuda aos de outras igrejas, e não aos da macedônia, visto que eles também passavam por dificuldades. Mas a igreja, os irmãos da macedônia imploraram, pediram que os deixassem ajudar também, pois mesmo o pouco que eles tinham queriam dividir com a igreja de Jerusalém, e por tal motivo Paulo estava relatando e exaltando essa igreja e os irmãos. Mas vejam que, quando se fala aqui em ofertas, não é para a administração da igreja, e sim para os irmãos. Hoje em dia, as congregações, os templos, os seus líderes, que se intitulam pastores, vivem pedindo, exigindo ofertas, votos para eles mesmos, e, ao contrário da igreja dos primogênitos, temos denominações riquíssimas, líderes milionários, com templos cheios de pessoas pobres, muitas delas passando até mesmo fome, porque esses lobos exigem que as pessoas participem de votos, campanhas, que coloquem valores nos envelopes, e esses recursos vão para eles mesmos, que gastam de forma pessoal.  Vemos nesse texto a afirmação de Paulo de que as pessoas devem somente ajudar com o que têm e não com o que não dispõem. Hoje vemos as pessoas sendo obrigadas a tomar empréstimos, vender objetos pessoais para poderem cumprir votos, colocar dinheiro nos envelopes para esses líderes. A função da oferta é essencialmente ajudar, socorrer os que necessitam ou uma obra especial, porque a igreja vive e sobrevive somente com os dízimos, que é mandamento, e esses também devem ser usados para ajudar irmãos quando necessitarem. Mas em hipótese alguma pode-se pedir ofertas na igreja se não houver um motivo claro, que seja para socorrer outras pessoas, e mesmo assim esses recursos não podem entrar nos cofres da congregação. Após contabilizados, devem ser enviados para quem necessita, para o que foi proposto. Vemos a diferença, pois, naquela época, Paulo não somente administrou o recolhimento de quem quis ajudar, como ainda fez questão de escolher pessoas de confiança e com a aprovação de todos para levar os recursos aos necessitados. É dever de todos os cristãos ajudar, ofertar, doar aos que necessitam, mas é pecado contribuir para que esses líderes continuem na roubalheira. “Mas, graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito; Pois aceitou a exortação, e muito diligente partiu voluntariamente para vós. E com ele enviamos aquele irmão cujo louvor no Evangelho está espalhado em todas as igrejas. E não só isto, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nesta graça que por nós é ministrada para Glória do mesmo Senhor, e prontidão do vosso ânimo; evitando isto, que alguém nos vitupere por esta abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes, e em muitas coisas, já experimentamos ser diligente, e agora muito mais diligente ainda pela muita confiança que em vós tem. Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e Glória de Cristo. Portanto, mostrai para com eles, e perante a face das igrejas, a prova do vosso amor, e da nossa glória acerca de vós.” (2 Coríntios 8:16-24).

 Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

 Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

 

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