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Mandaram crucificar

  • Foto do escritor: Pr. Henrique Lino da Silva
    Pr. Henrique Lino da Silva
  • 16 de mar. de 2023
  • 4 min de leitura


“Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo. Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será (para que se cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes). E, de fato, os soldados assim fizeram. Estavam em pé, junto à cruz de Jesus, sua mãe, e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Clôpas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” (João 19:23-27)

Depois de todo falso e injusto julgamento pelos judeus, os religiosos, eles mandaram crucificar Jesus, não antes de humilhá-lo, escarnecer e muito zombar Dele, colocar coroa de espinhos na sua cabeça, e ainda lhe tirarem a roupa. Mas isso já estava predito, estava revelado pela Escritura. Jesus foi crucificado nu, pois o seu único patrimônio material, que era a sua roupa, eles decidiram na sorte para ver com quem ficaria. Esse é o meu Mestre, o nosso Mestre, ou melhor dizendo, Mestre dos que verdadeiramente querem viver por toda a eternidade ao seu lado. Em nenhum momento soubemos que Jesus reclamou ou clamou a sua inocência. Ele foi um Cordeiro mudo. Ele sabia que estava sendo castigado não por pecados ou erros que tivesse cometido, mas porque assim o Pai tinha decidido. Portanto, Jesus foi obediente até a morte, e morte em cruz. Ele sabia que estava fazendo aquilo, sofrendo, morrendo por causa de nós, pecadores, para que tivéssemos a oportunidade de sermos salvos. E vemos que, mesmo nos últimos instantes, Ele, vendo Maria, aquela que foi escolhida por Deus para gerá-lo em seu ventre, sofrendo e se sentindo desamparada, e também aquele discípulo que muito o amava, e pelo qual Ele tinha bastante afeição, resolve que Maria seria acolhida por ele como filho, e ele a teria como mãe, e assim os entrega um ao outro como mãe e filho.

“Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede. Estava ali um vaso cheio de vinagre. Puseram, pois, numa cana de hissopo uma esponja ensopada de vinagre, e lha chegaram à boca. Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. Também há outra escritura que diz: Olharão para aquele que traspassaram.” (João :28-37). Então, observando que tudo tinha se cumprido, Jesus resolve cumprir a última parte, como Ele tinha dito anteriormente, que ninguém tirava a sua vida, mas que Ele a dava a quem quisesse. Então Ele disse que tinha sede, ou seja, pede água, mas as pessoas não lhe deram água, deram-lhe vinagre, que na época funcionava como uma espécie de anestésico, para que assim Ele morresse logo. Jesus, após tomar o vinagre, falou que estava consumado, e então se entregou por cada um de nós, pecadores, ali na cruz do calvário o nosso Senhor morreu por nós. Os fariseus, preocupados em comemorar o sábado, foram ao governador pedindo que tirassem os corpos da cruz para não enfeiar a cidade, e, portanto, pediram que quebrassem as pernas Dele, para que morresse mais rápido, uma vez que o que mata o crucificado é a sufocação. Mas quando os soldados foram quebrar-lhe as pernas, perceberam que Ele já tinha morrido, e para confirmar, furaram com a lança o seu lado, de onde saiu água e sangue (a Escritura se cumprindo) início e fim, e, portanto, não quebraram as suas pernas (nenhum osso será quebrado) Assim fizeram ao nosso Mestre, mas tudo foi feito, tudo aconteceu não pela ira do Pai, mas, ao contrário, por amor por Jesus e por nós. A Jesus deu o Poder sobre todas as coisas, na terra, no céu, e embaixo da terra, e todos os joelhos têm que se dobrar diante Dele, e por amor a nós, que temos a opção de escolhermos ser salvos Nele. “Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o tirou. E Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e nesse jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Ali, pois, por ser a véspera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram a Jesus.” (João 19:38-42).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


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