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Julgar a sua causa

  • Foto do escritor: Pr. Henrique Lino da Silva
    Pr. Henrique Lino da Silva
  • 17 de jun.
  • 3 min de leitura
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“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” (Lucas 18:1-14)

       As pessoas têm o hábito de fazer uma interpretação errônea desses versículos ou dessa parábola, porque têm um pensamento religioso. Vejam que Jesus conta uma parábola, uma história sobre um juiz que é totalmente o oposto de Deus, uma vez que vemos que não respeitava nada e não temia ninguém. Esse, um juiz, resolveu atender a um pedido insistente de uma viúva, não por querer fazer o que é certo, fazer justiça, nem por caridade, mas para ficar livre dela, pois ela o estava incomodando, ele se sentia incomodado por ela sempre estar lhe pedindo para julgar a sua causa. Então esse juiz julgou favoravelmente a causa dela não por achar que ela merecesse, mas para ficar livre dela de uma vez por todas, porque, se ele julgasse de maneira contrária, ela ainda poderia ficar cobrando dele, portanto, ele resolveu de uma vez e ficou livre da mulher. Mas sabendo quem é Deus, sabendo do seu amor, que, inclusive, Ele enviou o seu Filho ao mundo para sofrer e morrer em nosso lugar, portanto, não podemos sequer duvidar do seu amor. Sabendo disso, será que podemos pensar que Ele atenderia a algum pedido nosso simplesmente pela nossa insistência? Será que Ele vai nos atender somente para ficar livre de nós? Será que devemos ficar insistindo, repetindo sempre as mesmas coisas, fazendo sempre os mesmos pedidos? Se assim procedermos, mostraremos que não temos fé, porque, se cremos Nele, se sabemos quem Ele é, então apresentamos nossas petições e descansamos, pois sabemos quem somos e sabemos que não merecemos nada. Jesus ainda conta uma segunda parábola para ilustrar a questão da fé e da oração, pois nos fala sobre duas pessoas que foram ao templo orar, uma orava de maneira arrogante, justificando-se, achando que era um justo; já o outro era uma pessoa simples, que sabia que era um pecador, e clamava pelas misericórdias do Senhor. O simples, que tinha consciência de que era um pecador e clamou pelas misericórdias do Senhor, este foi justificado, o outro não; e Jesus pergunta no final: será que, quando Ele voltar, encontrará fé na terra? Porque, se temos fé, clamamos por misericórdia e não ficamos nos justificando a Ele, pois quem nos justifica é Ele, nós apresentamos os nossos pedidos e descansamos Nele, confiamos, porque o justo viverá pela fé. “E traziam-lhe também meninos, para que Ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, não entrará Nele. E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.” (Lucas 18:15-19).

 Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

 Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

Pr. Henrique Lino

 

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