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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

JESUS E SEUS IRMÃOS



“E depois disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.” (João 7:1)

Jesus foi perseguido desde seu nascimento até o dia em que se entregou na cruz por nós. Durante todo o seu ministério foi alvo de sistemática perseguição por parte dos judeus, o povo para o qual foi enviado. Jesus foi perseguido não por estrangeiros, ou por incrédulos, mas pelo povo que se dizia ser de Deus, o povo que Deus tinha escolhido e separado para Ele. Seria o equivalente nos dias de hoje a ser perseguido pelos cristãos, e isso acontece, não de forma física, pois não vemos Jesus de maneira física atualmente. Ele é a Palavra, o Verbo, e sabemos que a Palavra é distorcida, mudada, adulterada, nas igrejas, nos templos que se dizem cristãos. A perseguição à Verdade é clara; todos falam e buscam um Jesus diferente, tolerante com suas vontades e pecados, e o Jesus verdadeiro é rejeitado e se pede a sua morte. “E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.” (João 7:2).Era a festa judaica dos tabernáculos, a grande festa do ano judaico, que celebrava o fim das colheitas e comemorava a bondade de Deus durante as peregrinações no deserto. O nome era derivado dos abrigos feitos de ramos de árvores, nos quais o povo pousava os sete dias da festa. “Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam Nele.” (João 7:53). Jesus tinha irmãos e irmãs por parte de sua mãe Maria. Ele foi o primogênito de Maria, o primeiro, mas depois ela teve vários outros. Jesus é o unigênito de Deus, ou seja, seu único Filho realmente gerado por Deus. Todos nós somos filhos de Deus por adoção em Jesus Cristo. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se Nele.” (Marcos 6:3). Portanto, não se pode falar em virgem Maria, porque ela foi uma mulher como outra, mãe como todas, e foi mãe de Tiago, que, inclusive, é o autor de um dos livros da Bíblia, além de Judas, também autor de um dos menores livros bíblicos. Mas mesmo os seus irmãos não acreditavam Nele e o queriam colocar à prova. Jesus sofreu perseguições o tempo todo, e mesmo os seus familiares o consideravam louco e já o quiseram prender uma vez. “E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.”(Marcos 3:210). Jesus passou por lutas de todas as maneiras, inclusive no meio dos seus, mas por amor ao Pai e a nós foi obediente até o fim e não reclamou.

“Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.” (João 7:6). Jesus respondeu que não era o tempo. Ele estava se referindo à vontade de Deus, porque durante todo o tempo Ele só se permitiu fazer o que o Pai queria. Jesus sabia que o mundo o odiava, mesmo porque, como Ele disse, o mundo jaz no maligno, então está em trevas, e Ele, por ser luz, o confrontava, e luz e trevas não combinam, mas a luz sempre vence; quando a luz chega, as trevas se afastam. “O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.” (João 7:7). O mundo odeia Jesus, porque Ele condena as ações mundanas. Infelizmente, as pessoas se prendem ao mundo,às coisas, aos prazeres mundanos, e muitos tentam justificar negando o Senhor. O mundo busca um Jesus diferente, que tolere e aceite as suas vontades, que seja como um mordomo, um garçom, somente para atender os seus pedidos, sempre perdoando, consolando, confortando, mas jamais confrontando, corrigindo, condenando. “Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido. E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.” (João 7:8-9). Jesus disse que não iria ainda à festa, pois na verdade Ele não confiava nos seus irmãos e tinha medo de, por causa deles,ser preso e morto antes da hora. Vemos que Ele manda os seus partirem e permanece na Galileia pelo menos por enquanto. “Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu Ele também, não manifestamente, mas como em oculto.” (João 7:10). Mas, depois que os seus irmãos partiram, Jesus foi, mas oculto, escondido. Veja a luta que o nosso Senhor passou para cumprir a missão, para cumprir a Palavra, não podendo confiar nem mesmo nos seus, pois sabia que eles não acreditavam Nele, e possivelmente, como os outros judeus, queriam que Ele fosse preso. Os irmãos de Jesus só se converteram após a sua morte e ressurreição, uma vez que Jesus se apresentou para o seu irmão Tiago. “Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” (1 Coríntios 15:7).Após a ressurreição, no espaço de quarenta dias, Jesus apareceu onze vezes, e uma delas foi para Tiago. Mas durante o tempo do seu ministério sofreu perseguição pelos próprios irmãos, e não confiava neles.

“Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está Ele? E havia grande murmuração entre a multidão a respeito Dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava Dele abertamente, por medo dos judeus.” (João 7:11-13). Na festa, os judeus O procuravam, pois todos esperavam que Ele aparecesse, inclusive os guardas estavam de sobreaviso a mando dos sacerdotes para o prenderem. Muitos acreditavam Nele e falavam que Ele era bom, mas não podiam expressar os seus pensamentos de maneira clara, porque sabiam que os religiosos, os líderes da igreja os condenariam. “Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?”(João 7:14-15). Quando se menos espera, Jesus sobe ao templo e começa a pregar, a ensinar o Evangelho, a falar do Reino de Deus. Todos ficaram assombrados, sem entender como Ele poderia falar de forma tão maravilhosa e com tanto conhecimento sem ter frequentado um curso com os mestres judaicos.Vemos a ignorância desses religiosos, que todos os sábados se reuniam no templo para ler a torá, as Escrituras;dos profetas, que falavam do Messias, como seria e o seu comportamento. Mas quando ali estava Ele, não o reconheciam ou aceitavam. “Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.” (João 7:16). Jesus diz que Ele não tem doutrina, ou conhecimento próprio, que tudo o que Ele fala ou ensina é do Pai que o tinha enviado. Jesus estava dizendo que quem capacita, quem dá conhecimento é Deus, e Ele o dá a quem o procura e o aceita como Pai, e isso se faz submetendo-se a sua vontade. Jesus venceu porque foi obediente a Deus em tudo, por isto nos trouxe a salvação; ao contrário de Adão, que pela sua desobediência trouxe a morte e o pecado ao mundo. “Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” (João 7:17). Se alguém quer se submeter a Deus, fazer a vontade Dele, tem que examinar as Escrituras, a sua doutrina. Então veremos que tudo se cumpre em Jesus, que a lei e os profetas se cumpriram em Jesus. Se quiserem saber sobre Deus, sobre Jesus, se querem conhecer a doutrina verdadeira, então que procurem conhecer o Evangelho e viver por Ele, porque Ele é a verdade. Jesus simplesmente cumpriu a Palavra, e, se a cumprirmos, seremos vencedores Nele. “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.” (João 7:18). Quem quiser vencer deve buscar a vitória em Cristo, e ela só é conquistada com obediência aos seus preceitos, e vivendo de acordo com a Palavra, por mais difícil que seja. Caso contrário, estará perseguindo Jesus, querendo matá-lo. Todos os que buscam viver em pecado ou buscando facilidades, um evangelho tolerante, estão perseguindo o Senhor. “Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?” (João 7:19).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

Pr.Henrique Lino

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