Ensinar a todos

“No demais, irmãos, rogai por nós, para que a Palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós; e para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno. E confiamos quanto a vós no Senhor, que não só fazeis como fareis o que vos mandamos. Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus, e na paciência de Cristo. Mandamos-vos, porém, irmãos, em Nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3:1-12)

Nós procuramos exortar, ensinar a todos sobre a Palavra de Deus, não como uma exigência, mas como a Verdade única, e deixando claro para todos que a opção de seguir ou não Cristo é deles, e que jamais tentemos obrigar as pessoas a seguirem o Caminho do Senhor. Mas temos que pregar principalmente com o nosso exemplo, nossos testemunhos, porque as pessoas nos observam o tempo todo, e, vendo como nos portamos diante de cada situação que surge e percebendo a nossa paz, elas também irão querer ter o mesmo que nós. Sabemos que homens, pessoas más e que gostam de arrumar confusão existem em todo lugar, e com certeza sempre nos deparamos com elas, mas o que fazemos como seguidores de Cristo é nos desviar, pois não participamos de confronto, não temos que provar nada para ninguém, não precisamos defender o Senhor, pois Ele é Deus, e, na verdade, é Ele quem nos defende. Como disse anteriormente, temos que dar exemplos, sermos exemplos, as pessoas têm que querer nos imitar, mas é necessário sermos imitadores de Cristo, para que tenhamos essa tranquilidade e segurança. Vemos muitos hoje dizerem que estão fazendo a obra, se intitulam missionários e vivem pedindo ajuda, oferta a todos, mas, na verdade, não passam de espertalhões, preguiçosos, que querem viver à custa dos outros. Dizem-se missionários, mas não fazem missões, não pregam o Evangelho nem para os vizinhos, mas querem ir para outros estados e países, à custa de ofertas. Devemos aprender a nos doar, assim como Cristo doou a própria vida, e se quisermos fazer evangelismos, que não usemos desse meio, artifício para angariar fundo para o nosso conforto ou luxo, porque, se queremos desfrutar de coisas boas, então que trabalhemos, pois o Evangelho não é fonte de recursos materiais para ninguém. Faço questão de lembrar que ser cristão é muito mais do que orar, cantar e ler a Bíblia, é praticar a Bíblia, viver Jesus Cristo em todos os momentos. Ficar cantando, orando, é somente ser religioso, se quisermos ser imitadores de Cristo, então que busquemos conhecê-lo para podermos imitá-lo, e então descobriremos que, na verdade, muitos, a maioria, ainda não são convertidos a Ele. “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão. Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós. Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo. A Graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.” (2 Tessalonicenses 3:13-18).

Leiam e a pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino