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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Ensinando



“Outra vez começou a ensinar à beira do mar. E reuniu-se a Ele tão grande multidão que Ele entrou num barco e sentou-se nele, sobre o mar; e todo o povo estava em terra junto do mar. Então lhes ensinava muitas coisas por parábolas, e lhes dizia no seu ensino: Ouvi: Eis que o semeador saiu a semear; e aconteceu que, quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.” (Marcos 4:1-4)

Jesus estava sempre ensinando o seu Evangelho, estava constantemente chamando as pessoas ao arrependimento, para que pudessem abandonar os erros, os pecados, e passassem a viver uma vida em santidade. Também sempre estava operando milagres, curando enfermos, libertando os cativos dos demônios, e por tal motivo sempre havia uma multidão de pessoas o seguindo, o acompanhando, por inúmeros motivos. Nem todos estavam ali por sinceridade, em busca de uma cura, ou querendo aprender sobre o Reino, porque havia também os espiões dos religiosos, dos fariseus e saduceus, que queriam observar se Jesus falava ou fazia alguma coisa que o condenasse. Inúmeras vezes eles armaram ciladas, jogos de palavras, para ver se pegavam Jesus em alguma contradição, falando contra a lei de Moisés, ou contra Roma, César, uma vez que Israel vivia sob o domínio romano. Por isto havia uma multidão seguindo Jesus, e a situação era tão complicada, que ficava difícil Jesus pregar ou ensinar, porque as pessoas ficavam apertando-o e o empurrando. Por esse motivo, Ele entrou em um barco e ficou de frente para as pessoas, e dali Ele pregava e ensinava, porque da praia, da terra, Ele não tinha nem mesmo liberdade de movimentos. Então ali, dentro do barco, pregando, Ele começou a contar uma parábola, que é uma maneira ilustrada de se referir a um determinado assunto. Então Jesus diz que uma pessoa saiu a plantar umas sementes, e na hora ela jogou, atirou, ou plantou algumas sementes, que caíram na beira da estrada, do caminho. Então vieram os pássaros e comeram, o que é normal, uma vez que sementes são alimentos para os pássaros. Assim, esses grãos não valeram de nada, não tiveram nenhuma utilidade, a não ser alimentar os pássaros, e não se cumpriu o papel ao qual elas tinham sido destinadas, que era serem sementes.

“Outra caiu no solo pedregoso, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.” (Marcos 4:5-6). Essa pessoa que estava plantando continuou plantando, e agora ela plantou, semeou os grãos em um lugar em que havia muitas pedras, e a terra mesmo era muito pouca, por tal motivo, esses grãos agiram como sementes e nasceram, mas não perduraram, não cresceram, morreram, porque, não havia quase nenhuma terra, e sabemos que as plantas necessitam da terra para expandirem suas raízes. Assim, as plantinhas morreram, e o trabalho dessa pessoa, desse semeador foi infrutífero também com esses grãos, uma vez que não cumpriram o seu papel, e isto por escolhas erradas, uma vez que ele não escolheu o terreno adequado. Apesar de terem nascido quando o sol surgiu, as plantas morreram, porque as suas raízes estavam à mostra e não resistiram ao calor. “E outra caiu entre espinhos; e cresceram os espinhos, e a sufocaram; e não deu fruto.” (Marcos 4:7). Novamente essa pessoa da parábola continua semeando os grãos, e agora os planta, os semeia entre espinhos, no meio dos espinheiros, e apesar de eles nascerem, eles foram sufocados pelos espinheiros, pelos muitos galhos e ramos do espinheiro, que os impediu de crescer e, consequentemente, eles vieram a morrer. Temos que analisar nossas vidas com esse ensinamento de Jesus. Vamos nos colocar como o terreno onde a semente, que é a Palavra de Deus, está sendo semeada. Será que ela está produzindo, ou os pássaros estão vindo se alimentar delas? Ou quem sabe somos como o solo pedregoso e não deixamos a Palavra se aprofundar, ela não cresce em nós, e assim continuamos como estamos, e a Palavra não tem vida em nós. Talvez sejamos os espinheiros que, quando recebemos a Palavra, a sufocamos, e assim ela não prospera em nós, porque, a bem da verdade, temos a obrigação de sermos boa terra e de produzirmos muito, se estivermos ligados ao Tronco, à Videira verdadeira. “Mas outras caíram em boa terra e, vingando e crescendo, davam fruto; e um grão produzia trinta, outro sessenta, e outro cem. E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Marcos 4:8-9).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


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