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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

E TODOS PECARAM



“Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.” (Romanos 3:21-22)

 Tendo demonstrado que todos (tanto gentios quanto judeus) são ímpios, Paulo agora mostra que Deus tem fornecido um meio de justificação para a raça humana. Mas agora. Há dois significados possíveis: temporal, em que a totalidade do tempo divide-se em dois períodos, e, no período do “agora”, em que a justiça que provém de Deus foi manifestada. Lógico que o contraste se faz entre a justiça obtida mediante a observação da lei (o que é impossível) e a justiça outorgada por Deus. A lei e os profetas afirmaram, apontaram, conduziram e profetizaram de forma clara a justiça de Deus, que seria pelo Cristo. Israel foi o início, mas a justiça de Deus foi sempre para toda a humanidade, uma vez que todos são criaturas, feituras. Assim, não existe um território que o Senhor não tenha compromissado com a sua justiça, o que existe é a rejeição a ela por parte das pessoas. Não existe diferença entre pessoas, Jesus veio ao mundo por todos, e a Graça de Deus está disponível a todos os que Nele creem. É evidente que o combustível necessário para alcançarmos a justificação é a fé, por ela alcançamos a vida, e sem ela somos destruídos para sempre. Não se pode alegar regiões ou qualquer outra coisa para se excluir da graça, pois ela está disponível a todos. O Senhor pelo seu amor imenso enviou seu Filho amado para sofrer e morrer por todos, por toda a raça humana e não só por Israel; assim todos são justificados por Jesus. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos 3:23). Assim como o pecado entrou no mundo por meio de um só homem (Adão) e através dele todos pecaram, assim também por um só todos recebem a justificação, a justiça, a Graça em Jesus. Todos estavam mortos no pecado, digo todos, inclusive Israel, e o resgate foi através de Jesus, e, consequentemente, foi para todos. Desta maneira, quem pratica a fé Nele alcança a salvação, e sabemos que a fé conduz à obediência aos seus preceitos. Portanto, não existe diferença entre um judeu e outra pessoa de um país longínquo onde impera uma crença qualquer e que não pratica a mesma fé. Mas se essa pessoa conhece o Senhor e pratica a fé em Jesus, é salva, é justificada.

 “Sendo justificados gratuitamente pela sua Graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:24). Todos são justificados gratuitamente em Cristo, portanto a porta está aberta a todos, basta adentrar pela fé e receber a Graça de Deus. Deus pretendia que o homem desfrutasse a glória que tinha antes da queda, e que o crente voltasse a tê-la por meio de Cristo. Justificar, justificação, o termo designa o que acontece quando alguém crê em Cristo como Salvador: de uma perspectiva negativa, Deus declara a pessoa “não culpada”, de um ângulo positivo, declara-a justa. Cancela a culpa do pecado da pessoa e credita a justiça em sua conta. Nesse assunto, Paulo frisa duas considerações: ninguém leva uma vida perfeitamente virtuosa, santa e justa. Pelo contrário, não há nenhum justo, e “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. Portanto, ninguém será declarado justo diante Dele (de Deus) baseando-se na obediência à lei. Mas, embora todos sejam pecadores, e não filhos, Deus declarará não culpados, mas justos todos os que depositarem a confiança em Cristo. Essa declaração jurídica é válida porque Cristo morreu para pagar a pena do nosso pecado e levou uma vida justa, perfeita, que também pode ser imputada a nós. Esse é o tema central desta carta aos romanos, deste livro que é declarado temático por causa da Justiça de Deus. A Justiça de Cristo (sua obediência à lei de Deus e a sua morte sacrificial) será creditada aos crentes como pertencentes a eles. O pensamento central da justificação é que, embora o homem, sem dúvida alguma, mereça totalmente ser declarado culpado, Deus o declara justo por causa da confiança em Cristo. Aqui vemos que esse fato é apresentado de várias maneiras “gratuitamente” (como dádiva em troca de nada) “por sua graça”, “por meio da redenção que há em Cristo Jesus” e mediante a fé. Redenção, palavra tomada por empréstimo do mercado de escravos, sua ideia básica é obter a soltura mediante o pagamento de um resgate. Paulo emprega a palavra em referência ao cancelamento da culpa e da condenação dela decorrente e ao livramento da escravidão do pecado, porque Cristo em sua morte pagou o resgate por nós.

 “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3:25-26). O significado da expressão sacrifício para propriação, no original, é de um sacrifício que aplaca a justa ira de Deus. Sem essa oferta (“propiciação”), todas as pessoas estão, com toda razão, destinadas ao castigo eterno. Mas a fé salvifica, olha para Jesus Cristo em sua morte sacrificial a nosso favor. Os pecados do povo de Deus, castigados simbolicamente nos sacrifícios de animais do período do Antigo Testamento, seriam punidos de forma completa no sacrifício definitivo de Cristo na cruz. Assim fica definido que somente há justificação através de Jesus, e que todos podem experimentar, receber a maravilhosa Graça de Deus; que não há nada que o homem possa fazer que o justifique diante do Senhor, que qualquer sacrifício nada mais é do que ato religioso sem nenhum valor. Práticas ritualísticas sacrificiais não justificam ninguém, nem se aproximam do Senhor, ao contrário. “Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.” (Romanos 3:27). Por isso ninguém pode se declarar santo por méritos próprios, não pode declarar que alcança a salvação por obra. Não é uma prática de uma lei que conduz à salvação, mas a fé em Jesus Cristo, que morreu em nosso lugar. A fé é motivadora e conduz à prática dos seus preceitos, uma vez que o amor daquele que nos amou primeiro só pode ser declarado com obediência a Ele. E isto é pela fé, que consequentemente recebe a justiça de Deus, porque a sua Palavra é inalterada para todo o sempre. “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” (Romanos 3:28). Assim, a nossa justificação é em Jesus Cristo, e não na prática de uma lei que se cumpriu em Cristo. Qualquer obra só pode ser feita se houver fé em Cristo, pois o crente buscar trilhar o mesmo caminho que Ele. Sabendo que ser crente é ser discípulo de Cristo, então a obra que se fizer será pela fé, e não é ela que salva, mas Cristo, o Salvador. Todos têm direito de participar e receber a maravilhosa Graça de Deus e serem justificados dos seus pecados, pois foi para isso que Cristo morreu. Mas é necessária a prática da fé, pois sem ela ninguém consegue agradar a Deus. “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.” (Romanos 3:29-30). Um só Deus recorrendo ao primeiro artigo da fé judaica (o Senhor é um só Deus). Paulo sustenta que há um só meio de salvação para os judeus e gentios igualmente, a saber: a fé em Cristo. E ainda prevê uma possível acusação de estar incorrendo no erro do antinomismo (contrariar a lei), se a justificação vem pela fé somente, a lei não é assim logicamente rejeitada? “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.” (Romanos 3:31). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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