“E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia, e dirigiu- se os confins da Judéia, além do Jordão; E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali.” (Mateus 19:1-2)
Jesus tinha acabado de dar valiosos ensinamentos sobre perdão, tinha falado sobre impostos e vários outros assuntos. Quando acabou, Ele saiu da Galileia, onde estava, e dirigiu-se para o outro lado do Rio Jordão, para a Judéia. Mas uma grande multidão seguiu Jesus, e Ele curou os enfermos, libertou todos os que assim queriam. O que nos chama atenção é que Jesus não curou antes, ou durante os ensinamentos, isto porque as coisas do Senhor têm ordem e decência. Na hora da mensagem, da Palavra, dos ensinamentos não é momento de parar e orar pelas pessoas, e sim depois que termina. E uma das maneiras de as pessoas demonstrarem a sua fé foi exatamente ao segui-lo, porque, a bem da verdade, as pessoas que o seguiram de alguma forma criam Nele, acreditavam Nele. Mesmo que tivessem mau intento, que estivessem seguindo-o para depois tramar contra Ele, acreditavam Nele, caso contrário, não o estariam seguindo, e, por esse motivo, por essa demonstração de fé foi que o Senhor as curou. Sempre veremos Jesus dizer: “vai em paz, a tua fé te curou”, porque sem fé é impossível agradar a Deus, assim, quando vamos ao Senhor em busca de uma cura, se não crermos que poderemos recebê-la, com certeza não a receberemos. Em outras situações a Bíblia nos relata casos em que os apóstolos olharam e viram que a pessoa tinha fé para ser curada, e então o milagre aconteceu. A cura espiritual só acontece através da fé, mesmo que não seja a fé das pessoas, mas de outras, de parentes, como o caso em que quatro pessoas levaram um enfermo em uma maca até Jesus. Essa caminhada que fizeram seguindo Jesus serviu para exercitar a fé, e através dela Jesus curou muitos doentes e enfermos. “Então chegaram ao pé Dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19:3). Como eu disse anteriormente, muitos o seguiam não em busca de uma cura ou de uma libertação ou de ensino, mas por inveja, para tentar desmascará-lo, com a intenção de criar armadilhas para que pudessem então condená-lo. Mesmo essa ação demonstra fé, porque, se não cremos, se não acreditamos que alguém possa fazer algo, não nos preocupamos com ela. Mas os fariseus estavam preocupados, com medo e com inveja Dele, por esse motivo estavam criando armadilhas através de palavras para ver se o pegavam e colocavam o povo contra Ele. Fizeram uma pergunta capciosa e receberam não uma resposta simples, mas um grande ensinamento que, infelizmente, muitos dos supostos crentes, pastores atuais ignoram.
“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que Aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus 19:4-6). Jesus lhes respondeu remetendo ao início, à Criação, porque eles, como fariseus, que seriam estudiosos da lei, da Torá, tinham a obrigação de saber desse fato. Jesus responde, ou melhor, pergunta se eles não leram que no Início Deus fez somente macho e fêmea, somente homem e mulher, e relembra o que Deus disse na ocasião, que o macho e a fêmea deixariam pai e mãe e se uniriam e seriam uma só carne, e que deixariam de ser duas pessoas, mas somente uma, perderiam a individualidade e transformariam duas pessoas em uma, e isto quem falou e fez foi Deus, e o que Deus faz o ser humano não consegue desfazer. Por isso, quando a pessoa se casa, deixa a individualidade e passa a ser duas pessoas em uma, e nada pode separar novamente os dois, a não ser a morte. Por isso, quando vemos pessoas que se dizem cristãs, que dizem conhecer o Senhor, mas aconselham o divórcio e o recasamento, ou então estão casados pela segunda ou terceira vez, percebemos que nunca conheceram Deus, porque, quando o homem se casa, quando a mulher deixa seu lar e casa com um homem e vai viver com Ele, está assumindo-o como sua carne, de igual maneira o homem, e isto é para todo o sempre. “Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?” (Mateus 19:7). Vemos que esses fariseus tentam se justificar, tentam contra-argumentar, porque vieram questionar o porquê de Moisés ter permitido o divórcio, mas a resposta que Jesus deu serviu para calar todos. Serve para calar todos os defensores do adultério continuado, todos os defensores de divórcio, porque podem se divorciar diante dos homens, mas diante de Deus continuam casados até que a morte os separe, o que passa disso é adultério. “Disse-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.” (Mateus 19:8). Jesus explica que, na época, Moisés permitiu por causa da dureza do coração das pessoas, pela incapacidade de perdoar, para que não acontecessem muita contenda, discussão, brigas, violências, então que se separassem. Essa foi uma permissão dada por Moisés, mas isto não quer dizer que é legal diante de Deus, porque a pessoa separa porque não consegue perdoar, mas também não é perdoada por Deus, e assim também não é salva. Ao se separar, ela perde a salvação, e mais, em nenhum momento fala em se casar de novo, porque em nenhum momento Deus permite o recasamento, porque é adultério, uma vez que estão unidos até que a morte os separe. “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta Palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.” (Mateus 19:9-11).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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