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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

DEFESA DO EVANGELHO



“E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?” (Atos 7:1)

 Estêvão foi preso e levado ao sinédrio, e, assim como fizeram com Jesus, levantaram-se algumas testemunhas falsas que afirmavam que ouviram e viram Estêvão falar mal de Moisés e de Deus. Depois de João Batista, que foi morto a mando de Herodes por ir contra o adultério continuado (recasamento) e o divórcio, Estêvão foi o segundo a morrer pelo Evangelho, exceto Jesus, é claro. Estêvão era um homem cheio do Espírito Santo, de Deus, que operava milagres e maravilhas no nome do Senhor e pregava o Evangelho. Por esse motivo o conduziram ao sinédrio com o objetivo de julgá-lo, acusá-lo e, assim, mandarem executá-lo. Devemos observar que ele não teve a preocupação de se defender, ou de alegar sua inocência, mas sim de pregar o Evangelho. A última coisa que Estêvão fez não foi se defender, mas defender o Evangelho, a Verdade única. “E ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã, E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.” (Atos 7:2-3). Estêvão mostra que o mais importante é levar a mensagem, as boas novas. Ele começa lembrando quando Deus chamou Abrão e o mandou sair de sua casa, de seus parentes, e ir para uma terra desconhecida. Esse discípulo traz à memória toda a história, a promessa de Deus para o povo, mostrando que Jesus era esperado, porque as Escrituras relatavam, avisavam que Ele, o Messias, viria, e, quando Ele veio, eles o mataram, o assassinaram. O apóstolo Paulo disse que não tinha apreço por sua vida, a sua preocupação era de levar a mensagem de salvação a todos. E aqui vemos Estêvão agindo exatamente assim, não buscando se defender, tentando evitar que o assassinassem, mas preocupado em levar a mensagem do Senhor. “Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora.” (Atos 7:4). Ele continuou relatando que Abrão (porque só depois Deus mudou o seu nome para Abraão) foi obediente e, por tal motivo, foi vencedor, recebeu a promessa em sua vida. O patriarca simplesmente obedeceu a Deus e, já com idade avançada, tanto ele como a sua esposa saíram para uma terra totalmente desconhecida. Isto se chama fé, se chama obediência, e tem como consequência a vitória.

 “E não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela, e depois dele, à sua descendência, não tendo ele ainda filho.” (Atos 7:5). Abrão não recebeu a posse da terra, viveu como peregrino, mas sabendo que a sua descendência a teria. E apesar de ser já idoso e a sua esposa também, e não terem filhos, creram na Palavra de Deus, que tinha prometido que ainda teriam filhos, teriam herdeiros. Temos que aprender com Estêvão que, em primeiro lugar, está o Senhor, a sua Palavra, e não nós mesmos, porque as pessoas que estão enfrentando qualquer lutazinha começam a clamar, a pedir socorro, e se esquecem de falar do amor de Deus, de apresentar a sua fé. Não estão dispostos a viverem a promessa de Deus, assim como Abrão viveu, pois simplesmente obedeceu e, antes de receber o seu Isaque, muito sofreu, e demorou, não foi mágica, como muitos querem que Deus a faça em suas vidas. A Palavra de Deus se cumpriu na vida de Abraão, e, apesar de a maioria não entender, se cumpriu na vida de Estêvão, que vive ao lado do Pai. “E falou Deus assim: Que a sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão, e a maltratariam por quatrocentos anos.” (Atos 7:6). O Senhor não deixa ninguém enganado, assim como mostrou a Abrão que os seus descendentes iriam sofrer, padecer em terras estranhas, que iriam ser escravos, e falou até durante quanto tempo. Deus não nos promete colocar em uma redoma de vidro, ou em um casulo onde nada de mal nos acontecerá, ao contrário, nos mostra que enfrentaremos lutas aqui. Jesus disse bem claro que teríamos lutas, aflições, mas que deveríamos perseverar, porque alcançaremos a vitória. Deus não disse a Abrão que seria fácil para ele e para a sua descendência, mas mostrou as lutas que teriam, garantiu a vitória. Assim temos que saber que temos um caminho apertado para passar, temos uma porta estreita para passar. “E eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus. E depois disto sairão e me servirão neste lugar.” (Atos 7:7). Mas ai dos que escravizam os filhos de Deus, dos que trazem sofrimento aos servos do Senhor, porque esses receberão a devida punição. Não existe uma só pessoa na Bíblia que tinha promessa do Senhor que não passou por duras lutas. Podemos ver Abrão, Isaque, Jacó, José, Elias, Davi e tantos outros.

 “E deu-lhe a aliança da circuncisão; e assim gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque a Jacó; e Jacó aos doze patriarcas.” (Atos 7:8). Assim como Abraão, devemos aprender o que é obediência, saber que a fé gera obediência, e sem ela nada conseguimos. Temos que compreender que Deus não prometeu a ninguém o Paraíso aqui, mas saber que podemos ter inúmeras vitórias no Senhor aqui, e as lutas, batalhas são reais e esperadas. Temos que ser sábios e praticar a Palavra de Deus, sabendo que aqui é somente um lugar da nossa peregrinação, em direção a algo muito maior, em direção à vida. Não podemos ter preocupação com a nossa vida aqui, pois Jesus disse que quem se preocupar demais com a vida a perderá, e quem a perder por causa do seu Nome a obterá para todo o sempre. Temos que praticar, viver o desprendimento em todos os sentidos, viver segundo o que o Senhor nos mostra e revela, sabendo que somos somente servos. “E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele. E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.” (Atos 7:9-10). Assim como a José – que aos olhos humanos nada fez para receber os sofrimentos, as lutas que os seus irmãos lhe impingiram, mas estava na verdade na escola do Senhor, estava sendo preparado, para vir governar o Egito, e ainda salvar os seus da fome – Deus não nos tira das lutas, mas nos dá condições de passarmos por elas e de vencermos, portanto não devemos ficar questionando, mas em tudo darmos glórias a Deus. Viver o Evangelho é andar na contramão do mundo e ter conhecimento de que as lutas virão, mas saber que passaremos por elas se for a vontade do Senhor, caso contrário pereceremos, mas, estando no Evangelho, viveremos para sempre e alcançaremos a promessa. José foi atirado em uma cova, depois vendido para o Egito como escravo, e isto ainda jovem, com dezessete anos, e depois, acusado injustamente, foi parar na prisão, mas de lá saiu para reinar. “Sobreveio então a todo o país do Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.” (Atos 7:11) Os planos de Deus são infalíveis, e assim aconteceu, e Jacó foi habitar no Egito. Durante o tempo em que José foi governador de lá, tudo correu bem, e o povo hebreu se multiplicou. A descendência de Abrão só foi aumentando como o Senhor tinha prometido, e assim, depois do falecimento de José, esse povo se tornou escravo no Egito, e lá ficou quatrocentos e trinta anos, como Deus tinha dito. A Palavra de Deus se cumpre em nossas vidas, mas nem sempre existe a promessa de viver nababescamente aqui; sejamos sábios e inteligentes e pratiquemos a palavra. “Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez. E na segunda vez foi José conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó. E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. E Jacó desceu ao Egito, e morreu, ele e nossos pais; E foram transportados para Siquém, e depositados na sepultura que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém.” (Atos 7:12-16).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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