Atentos e vigilantes
- Pr. Henrique Lino da Silva
- 17 de dez. de 2024
- 3 min de leitura

“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga. E o que é instruído na Palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:1-14)
Sempre devemos estar vigilantes, pois, quando ensoberbecemos e achamos que somos alguma coisa, quando nos julgamos fortes espiritualmente e sábios, é quando estamos caminhando para a derrocada final. Enquanto aqui estivermos, devemos estar atentos e vigilantes, sabendo que temos um adversário que fica circulando ao nosso derredor vinte e quatro horas por dia para encontrar uma brecha para nos atacar. E os ataques sempre vêm através da nossa carne, da nossa vontade. O diabo não nos obriga a nada, mas ele é sedutor e nos faz pensar, desejar o que não podemos. Quando nos depararmos com algum irmão cometendo algum erro, é nosso dever chamá-lo e mostrar-lhe a verdade, e se ele quiser ouvir e aceitar, é maravilhoso, mas se ele quiser persistir no erro, devemos nos afastar dele, porque, quando estamos errando, pecando de uma maneira deliberada, consciente, sabendo que não podemos fazer aquilo, então temos que saber também que iremos colher exatamente isso, porque não temos um deus bobinho que conseguimos enganar. Tudo o que plantarmos, que semearmos iremos colher, portanto, se estivermos vivendo no erro, com certeza iremos colher problemas, dor, sofrimento, e depois morte eterna. Não iremos pagar pelos erros dos outros, mas pelos nossos, não seremos condenados pelos erros e pecados dos nossos parentes ou amigos, nós seremos condenados pela nossa omissão. Se quando deveríamos ter falado, alertado alguém para abandonar o erro, nos calamos e a pessoa se perdeu, nós também nos perdemos, porque não cumprimos com a nossa obrigação, mas não é pelo pecado dela e sim pelos nossos. Por exemplo: temos a obrigação de ensinar a nossos filhos o caminho da verdade, temos que ensinar-lhes o que é certo e errado, mas não podemos garantir que depois de adultos eles vão ficar na prática do que é certo. Porém, se eles se perderem, apesar de termos ensinado o certo, não sofreremos por esse motivo. Assim, devemos viver em alerta para não enganar a nós mesmos, porque temos obrigações a cumprir, e se não as cumprirmos, sofreremos, pagaremos pelas nossas desobediências e rebeldias. “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A Graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém.” (Gálatas 6:15-18).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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