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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

ANUNCIANDO O EVANGELHO



“E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o Evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele, E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens. E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com Ele, disse por parábola.” (Lucas 8:1-4)

         Jesus, como Ele mesmo afirmava, não veio só para fazer milagres, Ele veio ensinar o seu Evangelho, veio dar vida ao que estava morto. Por esse motivo estava sempre andando de um lugar para outro, sempre levando a mensagem de salvação a todos. Os fariseus, os saduceus, os sacerdotes e os doutores da lei ensinavam uma doutrina diferente, e ainda adulteravam a própria lei de acordo com a vontade deles; eram invejosos, mentirosos, gananciosos, hipócritas, como tantos que estão em púlpitos de templos por aí. Jesus, ao contrário, mostrava que a lei se cumpria Nele, e que agora deveriam praticar o Evangelho da Graça, deveriam viver o Amor de Deus. Jesus percorria as várias aldeias levando a mensagem de salvação, e era sempre acompanhado pelos seus doze discípulos. Devemos entender que o número doze não foi por acaso, Jesus escolheu esse número exatamente por ser doze o número das tribos de Israel. Além dos doze discípulos, andavam com Ele também algumas mulheres que tinham sido libertas por Ele: de algumas expulsou demônios e outras as curou de enfermidades. Mas, como sabemos, Jesus não tinha riquezas ou patrimônios, e o seu ministério era mantido fundamentalmente por essas mulheres caridosas, porque Jesus, após o batismo nas águas com João Batista, e durante todo o seu Ministério, que durou aproximadamente três anos, não fez outra coisa, não executou nenhum trabalho remunerado, não trabalhou mais de carpinteiro ou ajudou José em sua carpintaria. Portanto, para Ele sobreviver juntamente com os seus discípulos, dependia das ofertas das pessoas e, principalmente, dessas mulheres piedosas. Sabemos que Ele não tinha dinheiro nem mesmo para pagar os impostos do templo, porque, quando foi cobrado, enviou Pedro a pescar um peixe e tirar o dinheiro da boca do peixe e pagar por eles.

 “Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram; E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade.” (Lucas 8:5-6). Jesus gostava muito de ensinar usando parábolas, que, como já explicamos, é uma maneira ilustrada de ensinar, de apresentar um determinado assunto. É contar, ou melhor, abordar um determinado assunto usando uma história para ficar de mais fácil entendimento para quem a ouve. Jesus, ensinando, pregando de região a região, passando pelas aldeias, acompanhado dos seus discípulos e das mulheres que o mantinham, começa então a contar essa parábola que é bastante conhecida. Ele fala de um semeador, alguém que semeava plantando sementes, grãos de alguma planta, assim como soja, milho, feijão ou outra semente qualquer. E durante a semeadura, algumas sementes não caíram na cova certa, mas na beira do caminho por onde as pessoas passavam e até mesmo o próprio semeador, portanto foram pisadas, e como ficaram expostas, as aves vieram e as comeram. Outras sementes caíram em uma região onde havia pedras, cascalho, e quando brotaram, nasceram, as suas raízes não puderam se aprofundar na terra, e consequentemente morreram. Portanto, nenhuma dessas sementes teve proveito algum para o semeador, foi simplesmente um desperdício de semente e de tempo. “E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram.” (Lucas 8:7). Uma outra parte da semente caiu onde havia espinhos, galhos, portanto, ao nascerem, não puderam se desenvolver, porque esses espinhos, esses galhos as oprimiram, sufocaram, e acabaram morrendo. Assim vimos que essas três sementes que caíram fora do planejado, que seria a cova, a terra certa, preparada, não foram de nenhuma utilidade. Tudo o que sai fora do planejado, que age à rebeldia nunca dá certo, e mesmo que no início tenha-se a impressão de que algo acontecerá de maneira produtiva, logo veremos que não é assim, essas sementes, no início, alguma delas chegaram a brotar, a nascer, mas depois foram mortas. “E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo Ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Lucas 8:8). As que caíram, que foram plantadas no lugar certo, na terra certa, produziram cem por uma, ou seja, cada semente produziu cem vezes mais. Com isso o Senhor está mostrando como muitas pessoas recebem a Palavra de Deus: umas produzem e outras são simplesmente um desperdício. Pessoas vão a templos, oram, cantam, dançam, fazem tantas coisas, mas não colocam o Evangelho de Cristo em ação. Conhecemos pessoas que há anos frequentam templos, são filiadas, membro de determinada denominação, mas não se converteram, pois nada produzem de útil. Temos que sempre nos analisar à luz do Evangelho, à luz da Bíblia, e saber que tipo de sementes nós somos, que tipo de terreno somos e se estamos produzindo ou se somos um desperdício. A resposta está na Palavra. Por isso leiam e pratiquem a Bíblia. 

Que Deus os abençoe. Um abraço,

Pr.Henrique Lino  

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