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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

A CURA DA SOGRA



“E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.” (Mateus 8:14-15)

         O único discípulo de Jesus que sabemos que era casado era Pedro, porque a Bíblia nos fala que o Senhor curou a sua sogra de uma febre e que ela os serviu em sua casa. Não sabemos se tinha filhos e quantos eram, só podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que era casado, porque a Palavra de Deus não serve para dela tirarmos conclusões, mas simplesmente para crer no que ela fala e saber que, se algo não está registrado nela, para nós não existe. Sabemos quais discípulos eram irmãos, quais eram pescadores, cobradores de impostos e outras informações mais, porque isso está registrado de maneira clara. Também sabemos as várias maneiras como Jesus curou pessoas; em algumas Ele impôs as mãos; para outras simplesmente enviou uma Palavra; houve o caso de usar sua saliva (cuspe) ou o toque em suas vestes; deu ordens contra a enfermidade e contra demônios, mas a sogra de Pedro Ele simplesmente tocou em sua mão. Falamos isso porque é o que a Bíblia nos fala, porque é o que o próprio Jesus nos fala, uma vez que Ele é o Verbo, a Palavra. Podemos analisar que Jesus continua operando os mesmos milagres, as mesmas curas, na verdade bem maiores, pois Ele mesmo disse que faríamos muito mais, pois Ele iria para o Pai, e Ele foi e se encontra à destra Dele. Somos instrumentos Dele; se estivermos agindo em conformidade com a sua Palavra, com seu Evangelho, com certeza seremos usados por Ele para curar e libertar os que estão presos em grilhões, assim como os seus discípulos faziam, mas é necessário primeiro ser discípulo, é necessário primeiro segui-lo, é necessário viver em obediência. Podemos chegar a qualquer parte e só tocar nas mãos das pessoas e elas ficarão curadas, sem necessidade de fazermos prolongadas orações, ou simplesmente enviarmos uma Palavra, e a libertação chegará para uma pessoa, ou quem sabe alguém tocar em nós e imediatamente receber uma cura, uma bênção. Fazermos isso nada mais é do que a nossa obrigação, é o nosso dever, porque Jesus mandou que pregássemos o seu Evangelho, curássemos os enfermos, libertássemos os cativos e batizássemos em seu Nome. Se não fizermos isso, estaremos sendo desobedientes, negligentes, e, portanto, iremos prestar contas das nossas rebeldias. Quando não conseguimos fazer o que o Senhor mandou, a culpa não é Dele, é nossa, que não estamos nos santificando, não estamos vivendo o seu Evangelho. Temos que deixar de ser religiosos e omissos e passarmos a fazer, a executar as obras de Deus.

 “E, chegada à tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e Ele com a sua Palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.” (Mateus 8:16-17). Após curar a sogra de Pedro, levaram muitos doentes, perturbados e endemoniados até Ele, os quais imediatamente eram curados e libertos. Jesus deixou exemplos, ensinamentos, nos mostrou como devemos fazer, e fez questão de deixar registrado que Ele mesmo já curou, já levou todas as nossas enfermidades. Jesus tomou, assumiu todas as nossas enfermidades, portanto, se existe algum mal nos assolando, devemos executar a obra de Deus e mandar, exigir que o mal saia em Nome de Jesus. Como sabemos que Jesus já levou embora a doença, o mal, então não podemos ficar fazendo oraçõezinhas tolas, pedindo a Ele para curar, porque Ele já curou. Devemos agir com a autoridade que Ele nos deixou, e no seu Nome falar diretamente para o mal, para a doença, para o demônio sair, porque, se ficarmos orando, pedindo a Ele a cura, estamos mostrando que não cremos em sua Palavra, porque Ele disse que o mal Ele já o levou. Assim, conosco ou com outra pessoa qualquer, devemos sempre usar dessa autoridade, dar a ordem, exigir que o demônio saia, e com certeza sairá, se estivermos agindo com fé e formos praticantes do Evangelho. Não existe mal que não saia quando usamos o Nome de Jesus, porque todos os joelhos se dobrarão diante Dele. Se não está acontecendo isto, é porque nós mesmos não nos rendemos a Ele, não somos seus servos. Para que o mal nos obedeça, é necessário que primeiros nós obedeçamos a Jesus, pois a força do Senhor só se manifestará em nós se formos obedientes a Ele. “E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado; E, aproximando-se Dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.” (Mateus 8:18-19). Devemos compreender que não é a multidão que segue Jesus. Podem até estar próximos, podem estar clamando, pedindo bênçãos, milagres, podem cantar, rezar, orar, fazer preces, mas quem está próximo Dele é quem o segue. Não basta citar o seu Nome ou falar que o ama, tem que ser seguidor, viver o que Ele mandou, tem que ser seu servo. Muitos falam que pertencem a Dele, mas pouquíssimos o seguem, isto porque muitos querem segui-lo reinando, querem ir de primeira classe ou de classe executiva, e não perceberam que o Evangelho não é luxo, não é comida nem bebida, não é diversão nem conforto, que o Senhor não assumiu nenhum compromisso com realizações pessoais aqui. “E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mateus 8:20). Temos que saber que a nossa prioridade é o Senhor e não outra pessoa qualquer, e nem algum compromisso. Devemos simplesmente obedecer, e não ficarmos buscando o que é o melhor para nós, não podemos ficar inventando coisas dizendo que isto ou aquilo é promessa do Senhor para as nossas vidas, porque a Promessa Dele para nós é vida eterna, se lhe obedecermos. Assim sabemos que Ele é a prioridade em tudo. “E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.” (Mateus 8:21-22). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino

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