“E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem. E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.” (Marcos 3:1-3)
Desde o início do Ministério terreno de Jesus, Ele foi acusado, perseguido por vários motivos, mas o principal era por inveja dos religiosos, além, é claro, de a Palavra se cumprir, pois tudo já estava programado por Deus Pai, até o que se passou com Jesus. Portanto, a perseguição e a sua prisão e crucificação eram esperadas, e os que conheciam e entendiam as Escrituras sabiam disso. A maioria não sabia, não entendia, prova tal que os religiosos na sua cegueira perseguiram Jesus, não perceberam que era o Filho de Deus, e todo os outros que achavam que o conheciam queriam era levantá-lo como rei físico de Israel. Isso mostrava como era distorcida a visão que tinham do Senhor. Jesus entrou no templo, na sinagoga dos judeus, e lá se deparou com um homem que tinha uma mão mirrada (o mesmo que pequena, exausta, seca, magra, murcha, pouca, definhada, esgotada, ressequida). Os religiosos estavam ali querendo saber se Jesus teria a audácia de curar aquele homem em um dia de sábado, pois eles guardavam o sábado, isto é, pelo menos era o que diziam ou davam a entender, porque muitos faziam muitas coisas que não era permitido de se fazer em dias de sábado. Observamos que eles não tinham condições de curar o enfermo e não queriam que ele fosse curado em um dia de sábado, mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, mesmo assim chama o homem que tinha aquele problema nas mãos e lhe manda ficar no meio, chama-o para a frente de todos. “E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.” (Marcos 3:4-5). Jesus então pergunta a todos, especialmente aos fariseus, se era permitido fazer o bem ou o mal nos dias de sábado, mas eles nada responderam, mesmo porque se dissessem que seria o bem, Jesus poderia questioná-los por que eles faziam o mal, pois só de deixar de curar o homem já estavam fazendo o mal. Jesus ficou indignado com a maldade deles e mandou o homem estender a mão, e na mesma hora a mão dele ficou curada, normal, como a outra. “E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra Ele, procurando ver como o matariam.” (Marcos 3:6). Logo em seguida, os fariseus, os religiosos, saem do templo planejando matar Jesus, e aqui vemos que esses religiosos não faziam o bem e sim o mal em dias de sábado, uma vez que estavam planejando tirar a vida, assassinar Jesus em dia de sábado. Queriam matar Jesus simplesmente porque fez o bem em um dia de sábado, isto mostra que, apesar de citarem o Nome do Senhor (que é Santo para sempre Amém), eles nada conheciam do Senhor, pois Ele é amor e, com certeza, queria, desejava a cura daquele homem e naquele dia, por isto Jesus o curou. Como eu disse inicialmente, tudo isso estava previsto, assim como a perseguição a Jesus, mas Jesus continuou a sua missão e foi vencedor. “E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia e da Judéia, E de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com Ele. E Ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto Dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse, Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre Ele, para lhe tocarem.” (Marcos 3:7-10). Jesus continua a sua missão, pois sabemos que Ele veio para apresentar o seu Reino, e por tal motivo vivia sempre circulando, viajando de aldeia a aldeia, de cidade a cidade, levando a mensagem, o seu Evangelho. Muitas pessoas, multidões o seguiam por vários motivos, mas a maioria esperando receber uma bênção, uma cura, uma libertação, para si próprio ou para um parente ou amigo, além, é claro, de quererem ouvir, aprender sobre os novos ensinamentos. E também havia os religiosos que estavam ali somente para armar ciladas para Jesus. Mas Ele sabia de tudo isso, e agora, vendo a multidão, pede aos discípulos manterem um barquinho perto, a fim de que Ele pudesse usar para ensinar sobre o Reino e não ser amassado, espremido pelo povo, além de poder manter uma certa distância e conseguir falar para que todos pudessem ouvi-lo. No barco, Jesus podia falar livremente com as pessoas, sem ser agarrado, tocado, pois as pessoas queriam tocá-lo, porque sabiam que somente em tocá-lo já seriam libertos ou curados, como vimos com a mulher com o fluxo de sangue. Jesus sempre esteve e está pronto para nos ensinar sobre o Reino, também para nos libertar e curar, mas não podemos espremê-lo, ou sufocá-lo, porque Ele é o Senhor, e só Ele é quem pode mudar qualquer situação, assim nós temos que nos submeter a Ele. “E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante Dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. E Ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.” (Marcos 3:11-12). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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