“Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos.” (João 12:1)
Jesus tinha um carinho por essa família, e por tal motivo sempre que ia a Betânia os visitava. Agora, antes da páscoa, Jesus vai a Betânia e os visita, sendo que da última vez que ali esteve foi quando ressuscitou Lázaro, que tinha morrido havia quatro dias. Esse episódio é um dos mais lindos da Bíblia, porque, apesar de Jesus ser Deus, ali mostrou, confirmou que Ele era de carne como qualquer um de nós e provido de sentimentos humanos como nós todos, porque, quando Ele chegou, e sendo informado de que o seu amigo Lázaro estava morto, apesar de que Ele já sabia, naquele momento os sentimentos afloraram e Ele chorou. Mas, logo em seguida, mandou que tirassem a pedra da sepultura e deu a ordem, e então Lázaro saiu vivo e curado. O que aprendemos com esse relato é que Jesus tinha todos os sentimentos carnais que temos, mas Ele viveu e não se deixou dominar por nenhum. Jesus foi o Vencedor exatamente por isso, por estar em carne como nós e não permitir que a carne influenciasse a sua vida, não se permitindo viver pela carne. Ele viveu pelo Espírito. O apóstolo Paulo nos ensina a não viver pela carne, mas dominar os desejos, porque, enquanto estivermos aqui, viveremos em constante luta da carne contra o espírito. Temos que saber que Jesus, o tempo em que aqui esteve em carne, não teve descanso, ao contrário, passou por muita luta e trabalho, como Ele mesmo disse: “Meu Pai trabalha até agora eu também”. Mas o fato é que temos que saber que, enquanto estivermos neste mundo, o combate, a luta, é constante, e não podemos relaxar, porque o nosso adversário vive ao nosso derredor. Aqui não é lugar de reinar, de descanso, ou de abundâncias, porque é campo de batalhas, e todos os que ensinam que aqui são encontradas felicidade e regalias estão enganados e enganando, porque a Promessa é de vida abundante e eterna, mas não aqui, nossa vitória, nosso lugar de descanso não é aqui. “Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele.” (João 12:2). Jesus, então, na casa dos seus amigos, estava ceando, porque Marta fizera o alimento e o servia, enquanto que Lázaro estava sentado à mesa junto com Ele. Marta sempre foi a mais ansiosa, aquela que ficava preocupada com os afazeres de casa e em servir, inclusive, certa feita, ela tinha falado com Jesus para chamar a atenção da sua irmã Maria que não estava ajudando, mas ouvindo os ensinos do Senhor. Jesus tinha dito a ela que não deveria se preocupar tanto, e, quanto à sua irmã, tinha escolhido o melhor, pois tinha escolhido ouvir, aprender a Palavra de Deus. Observamos aqui que Marta ainda continua preocupada com os afazeres de casa.
“Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.” (João 12:3). Vemos que Maria, a que era mais espiritual, agora usada pelo Espírito Santo, unge Jesus para a páscoa, mesmo que ela mesma não tivesse pleno conhecimento do que estava fazendo. Quando ela pega aquele perfume caríssimo – que inclusive servia como moeda de troca de barganha na época -, unge os pés do Senhor, e usa o seu véu natural, seus cabelos, para enxugar, massagear os pés de Jesus, na verdade estava o preparando para a morte, além de estar demonstrando um profundo, um grande amor por Jesus, e isto em público, mostrando o respeito e adoração pelo Filho de Deus. “Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.” (João 12:4-6). Judas Iscariotes era um dos doze discípulos de Jesus, e era, digamos, tesoureiro do ministério de Jesus, era o responsável por todas as ofertas e doações que entravam. Esse discípulo era o que administrava as finanças, e também durante aproximadamente três anos andou com Jesus, viu quem Ele era, presenciou inúmeros milagres de toda a natureza, recebeu poder quando o Senhor os enviou para preparar onde Ele iria. Mas Judas era um ladrão, não muito diferente de inúmeros que estão em templos ou fora deles, roubando os ministérios, não muito diferente dos pastores que usam o Nome do Senhor para arrecadarem fundos. Mas, no final, sabemos que ele teve um fim terrível, morreu de maneira drástica e perdeu a sua salvação, sendo que poderia ter sido ao contrário. Judas Iscariotes foi quem traiu, entregou Jesus com um beijo para ser preso e crucificado. Judas foi quem traiu o Filho de Deus, foi o responsável pela prisão de Jesus Cristo – e olha que era um discípulo. Judas, quando viu Maria ungindo Jesus com um perfume tão caro, ficou incomodado, porque queria que tivesse vendido e dado o dinheiro ao ministério, porque ficaria sob seu cargo e ele, com certeza, roubaria a maior parte, porque, como a Palavra diz, ele era ladrão. Observamos a diferença entre ladrões, porque Jesus foi crucificado ao lado de dois ladrões, e um deles, arrependido, recebeu o perdão e alcançou a salvação, enquanto um dos que andavam com Jesus perdeu a vida, perdeu a salvação. Muitos que estão fora de templos denominacionais serão salvos, e muitos que estão dentro, inclusive, ou principalmente, no altar nos púlpitos, já perderam a salvação. Judas ainda tentou alegar que seria para ajudar os pobres, assim como muitos pastores pedem dinheiro dizendo que é para ajudar alguém, para fazer isto ou aquilo, dizendo que é para missões, mas na verdade é para os seus gastos pessoais. Esses são os Judas Iscariotes da nossa atualidade, são pessoas que citam o Nome de Jesus, mas não são seus discípulos verdadeiros, falam em caridade, misericórdia, mas só se preocupam com eles mesmos. “Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” (João 12:7-8).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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