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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Testemunho de restauração de casamento de Lizandra Teixeira

Testemunho de Vitória no Casamento

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Lisandra Teixeira Sorocaba. São Paulo.

A paz do Senhor a todos. Meu nome é Lizandra Teixeira e venho compartilhar o testemunho da restauração do meu casamento para honra e glória do Senhor. Eu e meu marido nos casamos em 2002. Nos dávamos muito bem, éramos um casal feliz, havia entre nós muito amor e companheirismo. Posso dizer que os melhores anos de nossas vidas, passamos juntos. Meu marido sempre foi muito atencioso, dedicado e amoroso. Íamos a igreja, buscávamos a Deus, mas infelizmente não O conhecíamos verdadeiramente e assim fomos abrindo brechas para que o mal entrasse em nossas vidas e viesse a destruir nosso casamento. Em 2012 meu marido ficou desempregado e por mais que procurasse, nada de conseguir um novo emprego e essa dificuldade em se recolocar no mercado de trabalho, acabou por abalar sua autoestima, deixou-o psicologicamente abalado, e eu distante, aborrecida com meu trabalho, reclamava demais, já não dava atenção a ele, já não era mais a mesma. Comecei a fazer cursos pela internet, passava horas no computador e nem ligava quando meu marido ia dormir no outro quarto. Nosso casamento entrou em crise e fomos nos afastando cada vez mais. Também nos afastamos da igreja, eu já não lia mais a Bíblia, fomos pouco a pouco nos afastando dos caminhos do Senhor. Cansada daquele casamento desgastado, cheguei a falar em divórcio, coisa que ele não aceitou e aí parei pra pensar: o que é que estou fazendo? Que história é essa de divórcio? Onde estou com a cabeça? Não casei pra me separar, casei pra vida inteira. Não toquei mais nesse assunto e procurei dar mais atenção ao meu casamento, porém essa conversa serviu para golpear mais um pouco o lado psicológico dele e nos afastar ainda mais. Passado algum tempo, meu marido conseguiu emprego em uma cidade vizinha e meses depois mais duas pessoas começaram a pegar carona com ele e dividir as despesas da viagem até a empresa, um rapaz e uma moça. O rapaz logo saiu, mas a moça continuou a ir de carona com meu marido. Foi aí que eu deveria ter vigiado e proibido essa carona. Nunca fui uma mulher do tipo ciumenta, nunca fui do tipo que pega no pé, hoje vejo que eu o soltei demais, me sentia segura do amor dele por mim e de sua fidelidade, mas esqueci que ele era um ser humano que poderia cair diante de tentações como qualquer outra pessoa. Com o passar dos dias comecei a perceber a atenção do meu marido com aquela mulher, comecei a sentir ciúmes, sentia alguma coisa no ar, mas confiava tanto nele que pensei que estivesse imaginando coisas. Foi em uma noite de julho de 2014, por volta de duas horas da madrugada, que aquela mulher ligou no celular dele pra dizer que a mãe dela havia se machucado no trabalho. Questionei que negócio era aquele de uma colega de trabalho ligar de madrugada no celular dele pra falar de familiares? Foi aí que ele me falou que eles estavam juntos, mesmo ela também sendo casada, estavam se gostando. Totalmente surpresa, não conseguia acreditar no que ouvi. Fiquei furiosa, disse que ele podia pegar suas coisas e sumir da nossa casa, mas ele tentou me acalmar, disse que me amava. A partir daí a minha vida virou um pesadelo, eu o proibi de dar carona a ela, mas já era tarde demais, ele já não dava a menor importância para mim. Passou a voltar para casa mais tarde, saia pra se encontrar com ela quando bem entendia, me ignorava por completo, por vezes dormia fora de casa. Nossas brigas, é claro, eram constantes, ouvi numa conversa por telefone ele dizer a ela que se ele ficasse comigo, estaria abrindo mão de sua felicidade. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Fiquei sabendo que aquela mulher estava se divorciando e ela e meu marido estavam planejando morar juntos. Procurava fazê-lo entender de todo jeito que ele deveria pensar bem no que estava fazendo pois poderia sentir grande arrependimento mais tarde e que ele deveria ficar atento pois uma gravidez poderia acontecer para tentar segurá-lo de todo o jeito, mas ele disse que era muita loucura da minha cabeça. Enfim, depois de 12 anos juntos, ele estava cego, acreditava mais numa estranha do que em mim, esqueceu da nossa história, de tudo o que vivemos juntos. Entrei num desespero muito grande, não sabia o que fazer, chorava muito, não me alimentava direito. Naquele momento de total angústia e desespero, clamei a Deus, clamei por seu socorro, por sua misericórdia, conseguia sentir espiritualmente o peso da opressão que estava sobre meu marido. Orava, jejuava e senti Deus trazer paz ao meu coração. Na sua infinita misericórdia, entendi que Ele não havia me abandonado, apesar de eu ser uma filha ingrata e ter me afastado Dele, o Senhor me deu forças naquele momento tenebroso que eu estava passando. No final do mês de agosto de 2014, como vinha fazendo as vezes, meu marido dormiu fora de casa, só que em vez de ir direto para o trabalho, desta vez, apareceu em casa às 06 horas da manhã, pegou suas roupas e foi arrumando a mala, eu sem conseguir acreditar no que estava vendo, diante da feição descontente dele, perguntei se ele estava feliz e a resposta dele foi uma pergunta: “parece que eu estou feliz?” Isso me deixou ainda mais confusa, se não estava feliz, por que estava fazendo aquilo? Meu marido foi embora para a casa da outra sem olhar para trás, chorei muito, sofri demais. Na luta por restauração, orava muito, jejuava, meu pensamento estava todo centrado no meu marido, não conseguia pensar em mais nada. Inventava desculpas para ligar para ele, com medo de que ele me esquecesse. As vezes ele aparecia em casa para conversarmos, e me dizia que ele e a amante brigavam muito e que não estava feliz com ela. Pedi a ele que voltasse para casa, dizia que eu o tinha perdoado, ele dizia que iria voltar, mas que naquele momento não podia. Fiquei um mês sem falar com ele. No final de outubro de 2014, para minha surpresa, meu marido me procurou, perguntou se eu o aceitaria de volta, disse que não queria ficar com a outra, que pensava em mim o tempo todo, que não tinha paz, disse que tinha pedido demissão do emprego, mas que o chefe dele não tinha aceitado e deu uma semana de prazo para ele ficar em casa, esfriar a cabeça e repensar o pedido de demissão. Eu aceitei meu marido de volta e uma semana depois ele voltou ao trabalho. E cedeu a tentação novamente, voltou a frequentar a casa dela outra vez, chegar atrasado, dias depois me telefonou dizendo que ia voltar a morar com ela. Apesar da decepção que senti, não conseguia desistir, as vezes ligava pra falar com ele enquanto ele estava no trabalho. Em fevereiro de 2015, meu marido ligou dizendo que estava saindo da casa dela, que não mais trabalhavam juntos, que não queria ficar com ela, não queria continuar com aquilo e voltamos a viver juntos novamente. Quando achamos que poderíamos finalmente refazer nosso casamento, veio a notícia de que a outra estava grávida. Eu não tinha filhos. Fiquei totalmente arrasada, sem chão, foi uma situação que eu tinha avisado que poderia acontecer, mas não fui ouvida, aquilo foi demais pra mim. Totalmente confusa, busquei por ajuda e aconselhamento. Um pastor me aconselhou a desistir do meu casamento, disse que eu não teria estrutura emocional para lidar com aquela situação pois um filho era pra vida inteira. Daí em diante o que ouvia das pessoas que sabiam do que aconteceu era um: deixa isso para lá, se separa, arranje outro, vai viver a sua vida. Eu me sentia cheia de mágoa, ódio, tristeza, endureci meu coração e pedi o divórcio. Apesar de toda a dor, não cai em depressão, mas procurei ajuda psicológica para lidar com a situação. Fiquei quase um mês numa fila de espera aguardando o agendamento. A primeira sessão com a psicóloga foi justamente no dia que em a criança nasceu, creio que a data não foi coincidência, foi preparado por Deus pra eu não passar por aquele momento sozinha, poder desabafar com alguém aquela dor tão grande que eu sentia, chorei muito, parecia que doía no meu próprio corpo. Vários anos casada com alguém que naquele dia estava numa maternidade tendo um filho com outra mulher. Fiquei um ano fazendo terapia com ela e me ajudou muito poder falar com alguém que me ouvia, entendia e apoiava. Eu e meu marido nos divorciamos, mas pouco tempo depois, o sentimento de mágoa se abrandou no meu coração, eu ainda o amava e então comecei a ligar, buscar contato com ele de novo e insisti até trazê-lo de volta, mas agora com o nascimento da criança, meu marido não parava mais em casa. Ele chegava do trabalho e lá estava a outra chamando meu marido para que fosse ver o bebê. E isso era uma coisa quase diária. Eu não tinha mais paz, brigávamos muito. Então conversamos e achamos melhor ele se mudar para outra cidade para ver se haveria a partir daí um afastamento natural entre os dois. Por causa das recentes brigas, eu também me afastei por uns meses, mas depois, passei a ir visitá-lo, passava dias com ele. Havia meses que eu passava mais dias na casa dele do que na minha, era quase como se estivéssemos morando juntos. Com a desculpa de falar sobre o bebê, meu marido e a outra se falavam por telefone todos os dias e as conversas costumavam ser longas. Eu pedia a ele que sempre atendesse essas ligações longe de mim, não queria nem saber de ouvir a voz daquela mulher. A cada quinze dias, nos finais de semana, ele ia ver o bebê. Eu passei a sentir dó da criança que afinal era um inocente no meio daquela bagunça toda, por isso não me importava que ele ficasse o final de semana todo na casa dela pra estar com a criança, já que ele dizia que não tinha nada com ela, que não dormia dentro da casa dela, mas sim numa edícula que ficava no mesmo terreno. A psicóloga então, começou a abrir os meus olhos: afinal, por que ele não falava pra ela que nós estávamos juntos se não havia nada entre eles? Comecei a questioná-lo e ele dizendo que ia resolver, sempre pedia um tempo. Entre 2016 até julho de 2018, deixei um pouco de lado a preocupação com meu casamento e voltei a estudar, passei a me preocupar mais comigo, me cuidar mais física e psicologicamente, buscar melhorar os pontos onde eu havia errado no meu casamento, como poderia me tornar uma pessoa melhor, fui aprendendo a ver a vida com outros olhos, a sentir gratidão a Deus por tudo. Nessa época, como era comum eu ficar na casa do meu marido durante a semana, ele já não dava mais muita atenção pra mim, o tão esperado afastamento entre meu marido e a outra não havia acontecido, ao contrário, com o passar do tempo, todos os finais de semana, ele sempre ia pra casa dela com a desculpa de ver a criança. Eu perguntava se ele estava dormindo com ela, se estavam juntos, ele dizia sempre que não. Reclamei que ele estava distante comigo, que todo o final de semana ia pra casa da outra, parecia que ela agora era prioridade pra ele, mas ele sempre tinha a desculpa que a criança precisava de alguma coisa por isso precisava ir até lá. Dizia que me amava, que ia resolver tudo, era uma questão de tempo, que eles iriam se afastar. E eu não me afastava, não tomava nenhuma atitude com medo de ser esquecida, de perdê-lo de uma vez por todas. Porém essa situação que parecia não ter mais fim me cansou, passei a me sentir desprezada e também já não sabia mais o que fazer. Na verdade, já tinha feito tudo o que eu podia. Em agosto de 2018, orei a Deus pedindo a Ele que me ajudasse a resolver aquela situação não poderia continuar assim, eu queria meu casamento de volta, queria viver em paz com meu marido, não estava cometendo nenhum crime, não estava querendo o homem dos outros, não era intrusa no relacionamento de ninguém, diante de Deus aquele era o meu marido. Convidei meu marido para que fossemos visitar uma igreja e após muita insistência minha, ele aceitou. No dia marcado, exatamente na hora que íamos sair para ir ao culto, ele começou a passar mal, sentir uma dor abdominal muito forte, tive que correr com ele para o pronto atendimento, onde foi medicado e o exame que fez não revelou problema algum. E ele nunca teve aquilo nem antes e nem depois daquele dia. Não desisti e fiz o convite para o culto novamente e ele aceitou ir, mas quando chegamos na igreja, ele não quis entrar, pediu pra eu ligar quando terminasse que ele viria me buscar. Então entendi o que estava acontecendo, a minha luta não era contra a carne eo sangue, era espiritual. O mal que o dominava espiritualmente não queria que ele entrasse na igreja comigo e assim pudesse ser liberto. Comecei a orar, jejuar, pedindo uma resposta de Deus, pedindo pela libertação espiritual do meu marido. A partir daí vez ou outra eu tinha pesadelos onde era perseguida por monstros ou figuras demoníacas. Também comecei a pesquisar na internet sobre restauração de casamentos, a buscar mais a Deus, e a primeira coisa que decidi fazer foi liberar o perdão para a outra e para meu marido. Comecei a receber ligações daquela mulher no meu telefone, até hoje não sei como, ela descobriu que eu e meu esposo mantínhamos contato. Perguntei a ele o que estava acontecendo, mas ele não admitia de maneira alguma que ainda tivesse um relacionamento com ela. Então eu disse a ele que poderia atender as ligações dela e conversar perto de mim e o que descobri me deixou arrasada. Ele dormia na casa dela, nunca havia terminado aquele relacionamento, continuavam juntos. Fiquei completamente perdida e sem saber o que fazer porque agora eu sabia que ele continuava em adultério, queria me afastar dele por não concordar com aquilo, mas não sabia se podia. Estava divorciada no papel, mas agora sabia que pra Deus não existia divórcio, que casamento era um só, como está escrito: o que Deus uniu, não separe o homem. Me arrependi da maneira negligente que tratei meu casamento, de ter me divorciado, pedi a Deus que me perdoasse, me transformasse, não me abandonasse apesar de meus tantos erros, que me ajudasse a ser conforme a vontade Dele, pois eu não queria mais ficar longe de Seus caminhos, não queria mais desagradá-lo nem me afastar de sua presença. Falei a meu marido que nós havíamos pecado contra o Senhor e que deveríamos fazer o caminho de volta. Não sabia o que fazer, se me afastava do meu marido ou não. Até que num final de semana de outubro de 2018, quando eu estava na casa dele a outra apareceu de surpresa e ele prevendo um escândalo chamou a polícia e essa história acabou indo terminar em uma delegacia. Achei que finalmente as coisas se resolveriam. Que engano! A outra disse a ele que se ele não me tirasse da casa dele com todas as minhas coisas, ele não entraria mais na casa dela para ver a criança. Perguntei a ele qual a necessidade que ele tinha de entrar na casa dela pra estar com a criança, mas não me respondeu, nem parou pra pensar em nada. Para minha surpresa, ele pegou tudo o que era meu e me levou de volta pra minha casa imediatamente. Dias depois quando ele me ligou eu disse que nunca mais voltaria a casa dele de novo e que ele não receberia mais nenhuma ligação minha já que me tirou de sua casa a pedido da outra. Mas isso não queria dizer que eu havia desistido. Em novembro de 2018, sem saber o que fazer, procurando por ajuda e orientação, comecei a ver testemunhos de restauração de casamentos na internet, então encontrei o site do Ministério Atalaia de Deus, liguei e logo o pastor Henrique Lino me retornou, fez várias perguntas, disse que iria me ajudar, que atravessar o deserto não era fácil, que essa era uma luta solitária, mas que se eu entregasse meu marido nas mãos do Senhor, me posicionasse de maneira correta, tirasse as minhas mãos e confiasse no agir de Deus, certamente meu casamento seria restaurado. A primeira coisa que me aconselhou foi que me afastasse do meu marido pois se mantivéssemos aquele contato todo, nunca haveria restauração. Foi o que fiz, não o recebi mais em minha casa e quando ele me ligava deixava chamar várias vezes para atender e quando atendia era muito breve, fria e indiferente como o pastor Lino me orientou. No começo foi muito difícil pra mim, sentia muita saudade dele, mas com o tempo, Deus ia me fortalecendo, trazendo paz e serenidade ao meu coração. Entendendo que eu não queria mais falar com ele, meu marido ligava cada vez menos. Quando ligava era pra perguntar se eu precisava de alguma coisa, se eu estava bem e eu respondia que estava tudo bem e já encerrava a conversa. Os meses foram passando, eu mantinha firme a minha fé de que meu marido seria liberto. Jamais pensei em desistir. Um dia ele ligou e disse que queria depositar dinheiro em minha conta, respondi que não precisava. Fiquei muito irritada e acabei por bloqueá-lo em meu telefone. Dias depois, quando tentou falar comigo e descobriu que eu o havia bloqueado, imediatamente veio me procurar, pedi que fosse embora pois ele aparentemente já havia feito suas escolhas, não tínhamos mais nada que conversar. Muito triste, ele concordou. Fiquei meses sem notícias até que ele me mandou uma mensagem de WhatsApp de um outro celular, disse que havia se mudado, que ainda estava com o gatinho que eu tinha deixado na casa dele, que sentia muita saudade dos bons momentos que passamos juntos e que me amaria para sempre. Não respondi nada. Algum tempo depois, enviou outra mensagem, pedindo o número da minha conta pois queria me enviar algum dinheiro. Perguntei ao pastor Lino o que fazer e ele disse que eu poderia aceitar. No início de 2020, meu marido enviou mensagem dizendo que estava resolvendo as coisas com a outra mulher, tinha acertado com ela a respeito da pensão, que estava querendo se mudar para o mesmo bairro que eu morava e se eu via algum problema nisso. Respondi que não. Dias depois perguntou se eu ficaria incomodada se ele morasse numa casa bem próxima da minha, que iria morar sozinho e não pretendia receber visitas. Novamente respondi que não haveria problema algum. Porém os planos dele não deram muito certo e ele acabou por não conseguir uma casa tão perto da minha como gostaria. Quase toda semana mandava mensagem perguntando se eu estava bem, se precisava de alguma coisa, e eu só respondia que estava bem, não estendia conversa alguma. Até que ele se queixou desse meu hábito de responder que estava bem e não estender a conversa. Disse que queria conversar mais comigo. Fiquei irritada e passei a não responder mais nada quando ele me enviava alguma mensagem. Isso o incomodou, perguntou o que teria que fazer para que eu voltasse a falar com ele, se eu nunca iria perdoá-lo, se minha mágoa nunca iria diminuir, disse que não tinha mais nada com a outra mulher, e que queria se mudar para perto da minha casa, porque não queria se afastar de mim e também para não precisar mais dormir na casa da outra quando fosse ver a criança. O pastor Lino me orientou a dizer que eu o havia perdoado, mas que ele deveria resolver a vida dele. E agora no início de julho, ele disse que estaria de mudança para um apartamento num bairro vizinho ao meu mas como o apartamento era muito pequeno, achava que não teria espaço para o meu gatinho que estava com ele, perguntou se poderia trazê-lo para minha casa, pelo menos por um tempo, já que tinha mais espaço. Respondi que sim. Depois de pouco mais de um ano e meio sem vê-lo, eis que meu marido veio à minha casa para trazer o gato. Conversamos um pouco, disse que não tinha mais nada com a outra, que ela agora estava trabalhando, cuidando da própria vida. Disse que me amava muito, que sentia muita saudade, pediu que eu desbloqueasse o número dele, mas não aceitei. Achei melhor conversar com o pastor Lino primeiro antes de decidir qualquer coisa. O pastor me orientou a conversar melhor com ele e tirar as dúvidas. Conversamos e desde então, estamos juntos. Agradeço imensamente ao Senhor por ter colocado no meu caminho o pastor Henrique Lino, esse homem de Deus, que prega o verdadeiro Evangelho e me ajudou a ter um encontro verdadeiro e genuíno com Deus. Agradeço ao pastor por toda a atenção que me deu e as orientações que me ajudaram a sair daquela bagunça que se tornou aquela situação de tanto que tentei fazer tudo com as minhas próprias mãos. Aprendi a confiar em Deus e entregar a Ele todos os meus caminhos. Hoje entendo que Deus me permitiu passar por esse deserto para me tratar, para que eu viesse a conhecê-lo de verdade como nunca havia conhecido, e para glorificar o Seu Santo Nome. Creio que Deus estava comigo todo o tempo, senão eu não teria forças para lutar, certamente teria desistido no meio do caminho, diante das circunstâncias que enfrentei. Então, se você está lutando pelo seu casamento, não desista, não olhe para o tempo, não olhe para a situação, olhe somente para o Senhor e O coloque em primeiro lugar na sua vida. Busque a Deus de todo seu coração, seja obediente a sua palavra. Ame ao Senhor não pelas bênçãos que ele pode trazer sobre a sua vida, não porque ele pode restaurar seu casamento, mas por quem ele realmente é, esse Deus maravilhoso, todo poderoso, soberano, digno de toda a honra, toda a glória e todo o louvor.

Lizandra Teixeira

Se você está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br – O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração.

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