“Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” (2 Coríntios 11:1-2)
Quando pregamos, falamos de santidade e salvação, ensinamos que sem conversão legítima, verdadeira, nada se consegue com o Senhor, quando não falamos de acordo com os vários ensinamentos oferecidos em templos evangélicos que nada têm com o Senhor Jesus, pois proferem o nome de Jesus, mas o ensinamento é contrário a Ele. Muitos pensam que somos arrogantes, loucos, insensatos, mas a nossa preocupação é em apresentar ao Senhor um povo separado para Ele.Sim, temos zelo, preocupação com todos, pois são a igreja, a noiva do Senhor, e infelizmente vemos a corrupção e a mentira no meio chamado evangélico.Os falsos pregadores invadiram os templos trazendo doutrinas e preceitos de homens, oferecendo, prometendo o que Deus não prometeu, concordando e aceitando o que Deus condena. A bem da verdade, estão criando uma bíblia nova, uma em que não se fala em santidade, mas simplesmente se apresenta um deus bonzinho e tolerante com os pecados e desobediências. Um deus que tudo permite e só está preocupado em abençoar e fornecer tudo o que pedirem. Esses pregadores, comerciantes da fé, que estão preocupados com a arrecadação dos seus templos, fazem qualquer coisa para manter suas igrejas lotadas de pessoas. O nosso medo é que os que buscam esses pregadores não percebam o erro e caminhem para a perdição e morte eterna. Por isso, somos rigorosos e exigentes em relação ao abandono de pecados, à santidade. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” (2 Coríntios 11:3).Ao buscar facilidades e um evangelho concordante, uma pregação e ensino piedoso, as pessoas estão sendo enganadas pelo diabo. Assim como a serpente enganou Eva, o povo está enganado por pregações emotivas e oferecimento de bênçãos. Um evangelho liberal, light, permissivo, tolerante, piedoso, um evangelho paralelo, um sentimento que denominaram amor, mas que serve somente para destruir.
“Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.”(2 Coríntios 11:4).Se estão recebendo ensino, orientações diferentes do que falamos, uma vez que falamos exclusivamente do Evangelho de Jesus Cristo, nada acrescentamos ou retiramos. Não criamos textos a partir de versículos aleatórios, não utilizamos a história de Israel como se fosse promessa de Deus para as pessoas hoje. Não usamos emoção, mas pregamos em espírito e em verdade para seres espirituais. Mas, se discordam da nossa pregação aceitando os ensinos mentirosos, com certeza sofrerão, e por toda a eternidade. Falamos de poder de Deus, falamos da verdade, defendemos o casamento como único, porque é o que o Senhor determinou, não aceitamos ou permitimos o recasamento, porque Deus o condena de maneira clara. Em hipótese alguma aceitamos qualquer tipo de comércio nos templos, porque Jesus não permitiu e expulsou todos os comerciantes do templo. Somos contrários à prática de pecados, porque Jesus disse: “Vá e não peques mais”. “Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos. E, se sou rude na palavra, não o sou contudo na ciência; mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós.”(2 Coríntios 11:5-6). Não somos teólogos, não temos um português fino, nem somos seminaristas, não somos bajuladores, falamos o que sabemos e como o Senhor se revela. Não empregamos as técnicas, as alusões e os floreios da retórica profissional para enganar. Mas temos conhecimento legítimo, poderoso e divinamente outorgado de Cristo, e nada semelhante à sabedoria humana impotente, com a qual os falsos mestres conseguem lográ-los. Ensinamos um Evangelho de poder, cura de salvação, ensinamos que os templos são lugares de adoração, orações, ensinos, aprendizados da Palavra, lugar de receber conhecimento. Não concordamos e não aceitamos a transformação dos templos em clube social preocupado com festas, atrações várias, diversões e tudo o mais que agrada o povo. Não aceitamos trazer o mundo para dentro dos templos, não permitimos anexos ao Evangelho.
“Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fósseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?” (2 Coríntios 11:7). Será que erramos em não pedirmos dinheiro, em condenar as campanhas com objetivo lucrativo, campanhas que se fazem para, no final, apresentarem envelopes?A exigência de sacrifício, de oferecimento do seu melhor nada mais é do que uma maneira de tomar dinheiro do povo, as fogueiras santas, os oferecimentos no altar, comércio de tudo. Será que devemos ser condenados por não aceitarmos ou pedirmos nada, por praticarmos o que Jesus determinou, dar de graça o que de graça recebemos?Não fazermos isso, ou seja, oferecermos de graça não transforma a nossa pregação e ensino inferior ao de ninguém, pois falamos somente do Reino, e isto com poder. Na verdade, preferimos nos humilhar para cumprir a nossa missão, e não nos exaltar para pedir qualquer coisa alguém. “Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado.” (2 Coríntios 11:8). A fonte de suprimentos é o Senhor, portanto pregamos o Evangelho, ensinamos a verdade a todos os que querem, sem jamais apresentar um pedido de oferta. Isso porque o Senhor envia os seus para trazer os recursos necessários para a divulgação do Evangelho, pessoas que não conhecemos são usadas para abençoar e nos ajudar a divulgar a Palavra de Deus. “Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.” (2 Coríntios 11:9). Jamais em nosso templo vamos fazer desafios, campanhas com apresentação de envelopes, ou pedidos de ofertas com valores estipulados, somente permitimos o que o Senhor determina: os dízimos, que são obediência, e as ofertas voluntárias e espontâneas, ou seja, que não são solicitadas. E o Senhor sempre cuida, pois o nosso objetivo não são recursos materiais, mas espirituais, e por isso o Senhor provém. Mas a condenação, o escárnio da parte dos falsos pregadores pela nossa condição financeira insignificante e por nada fazermos para tentar mudar isso não nos faz esmorecer, ao contrário, nos mostra que estamos no caminho certo, que estamos seguindo o Senhor Jesus. “Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia. Por quê? Porque não vos amo? Deus o sabe.” (2 Coríntios 11:10-11). Como sabemos que estamos vivendo praticando o Evangelho, ninguém tem o poder de tirar a nossa glória. Não falamos isso por arrogância, mas na certeza da salvação e com o objetivo de fazer com que acordem e pratiquem o Evangelho legítimo, e então sejam salvos e todos recebam a coroa que lhes está reservada. Em todo tempo, deve-se analisar o que se está aprendendo, avaliar o ensino, pois o diabo usa pessoas dentro de templos, não é pelo fato de estar em um altar de uma igreja evangélica e falando o nome de Deus que se é seu servo, pois muitos são servos do diabo. “Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós. Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” (2 Coríntios 11:12-15).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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