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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

QUESTIONANDO JESUS



“E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.” (Mateus 27:11)

 Jesus tinha sido traído e entregue por um dos seus discípulos (Judas Iscariotes). Agora na condição de preso e acusado, é conduzido diante da autoridade romana para ser interrogado e julgado. Devemos observar que os principais, ou melhor, todos os acusadores eram o povo de Israel, os judeus, eram os fariseus, o povo escolhido de Deus é que exigia a prisão e morte de Cristo. Jesus em nenhum momento foi acusado por estrangeiros, nem pelos romanos, a acusação veio por parte dos hebreus. Então Jesus foi conduzido preso à presença de Pilatos, que lhe pergunta se Ele era o rei dos judeus. Jesus lhe responde, ou melhor, rebate dizendo que é ele quem está dizendo. Observamos que o Senhor não tentou justificar, ou se defender, alegando o porquê de o chamarem de rei dos judeus, Ele simplesmente responde que é Pilatos quem estava falando. “E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.” (Mateus 27:12). Jesus foi acusado pela liderança religiosa de Israel, as autoridades religiosas, que diziam conhecer as leis de Deus, foram acusá-lo. Esses que deveriam estar ali para defendê-lo estavam acusando-o, exigindo a sua morte; esses que tinham as Escrituras exigiam a morte do Filho de Deus. Assim são os fariseus da nossa época, são os muitos que exigem a morte de Jesus diariamente. Digo exigem porque todas as vezes em que vão contra as suas ordenanças, seus ensinamentos, que desprezam o sacrifício da cruz estão pedindo a sua morte. Quando pregam, ensinam heresias, mentiras, quando criam campanhas mentirosas, exigem sacrifícios, mudam o Evangelho, estão clamando pela morte do Senhor. Os muitos líderes de denominações estão acusando o Senhor, pois estão trazendo mentiras para dentro dos seus templos, estão simplesmente negociando com as ovelhas do Senhor; quando ficam oferecendo bênçãos, ou pedindo simplesmente que as pessoas vão aos seus templos, mas sem exigir santificação; quando concordam com o pecado, com o divórcio, a mentira, a fornicação, o recasamento, o adultério continuado, com o comércio dentro dos templos, com a extorsão disfarçada de pedido de oferta, com a distribuição de objeto de adoração. Todos esses estão exigindo a morte do Filho de Deus.

 “Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.” (Mateus 27:13-14). Pilatos questiona, pergunta se Ele não está ouvindo o seu povo acusá-lo, se não vai se defender, contestar. Mas Jesus nada falou, não se justificou, não disse que eles todos estavam mentindo, que as acusações eram falsas. Jesus simplesmente calou, e essa atitude muito impressionou Pilatos. Jesus tinha consciência de que tudo só estava acontecendo porque fazia parte do plano de Deus Pai, portanto Ele simplesmente se submetia a isso. Jesus não teve a preocupação de alegar a sua inocência, porque Ele sabia que o Pai tinha conhecimento de tudo. Assim deveria ser o comportamento de todos nós que nos identificamos como crentes, evangélicos, ou como conhecedores da Palavra de Deus. Mas os crentes, os líderes religiosos trocam acusações, ofensas, tentam alegar inocências. Têm preocupações de se justificar diante do povo, diante de homens, e, a bem da verdade, todos eles são culpados de não praticarem a Palavra de Deus, de serem hipócritas. Temos que ser como Davi, ao ser acusado e apedrejado, quando fugia do seu filho Absalão, disse que, se aquilo estava acontecendo, era a vontade do Senhor, e não permitiu que ninguém matasse quem o ofendia. Assim também tudo o que nos acontece é por vontade ou permissão de Deus, se alguém nos acusa, é porque o Senhor permite. Então devemos simplesmente nos calar, sabendo que quem nos justifica é Deus, e a verdade sempre brilhará. “Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.” (Mateus 27:15). Assim como acontece todos os finais de anos, em que o presidente em exercício assina um decreto de indulto libertando uma grande quantidade de presos, sempre, durante a festa, Pilatos libertava um preso, perdoava os seus crimes e ele saía livre. A escolha era feita pelo povo, os hebreus que decidiam qual dos presos deveria ser solto. A escolha era feita por maioria de votos, assim vemos que os hebreus tinham a oportunidade de fazer o que era certo. “E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que por inveja o haviam entregado.” (Mateus 27:16-18). Pilatos sabia que não tinha motivo para prender Jesus e que a acusação era infundada, por isso apresentou a opção ao povo de escolher soltar Jesus. Pilatos colocou a escolha entre Barrabás, um assassino, e Jesus.

 “E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.” (Mateus 27:19). Pilatos foi alertado pela sua esposa para não se envolver naquela questão dos judeus, porque Deus a tinha alertado em sonho. A esposa manda avisar-lhe que tinha sofrido muito em sonho por causa daquele justo, assim ela não somente confirma como informa que Jesus era um justo. Pilatos tinha conhecimento de que estava julgando um inocente, por esse motivo ele se empenhou em libertá-lo. Apesar dos esforços desse presidente, o povo que recebeu milagres do Senhor, que foi alimentado, liberto não se apresentou para escolhê-lo, veremos que escolheram um assassino. Os milhares que se alimentaram na primeira e segunda multiplicação de pães, os que foram curados, libertos, não se manifestaram pedindo a sua soltura. Assim também é o povo hoje que se diz crente, que pede benção, que recebe milagres, mas continua nos erros, em pecado, vivendo segundo os seus entendimentos.”Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.” (Mateus 27:20-21). O povo de Deus exigiu que soltassem um bandido, um homicida, e prendessem um inocente, um justo, o Filho de Deus. Os líderes religiosos, o povo que recebia cuidados do Senhor exigiu que Ele ficasse preso, e pediram a liberdade de um que era especialista em tirar vidas. Os líderes religiosos continuam convencendo o povo a aceitar a morte e rejeitar a vida, porque todas as vezes em que não condenam o pecado estão libertando os barrabás. “Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.” (Mateus 27:22). Vemos a insistência de Pilatos para tentar libertar Jesus, mas o povo exigia agora a sua morte. Pedem que Jesus seja crucificado e que seja solto o homicida, e era o mesmo povo que muito tinha recebido Dele que queria vê-lo morto. Querem a morte a crucificação do Filho de Deus. “O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.” (Mateus 27:23). Pilatos questiona sobre o mal que Jesus teria feito a eles, mas, como não tinham uma resposta, simplesmente exigiam a sua crucificação, sua morte. Não tinham do que acusar Jesus, mas queriam e ainda querem a sua morte. Querem a morte, pedem a morte para reinar, pedem que a morte destrua o Filho de Deus, querem a morte no comando das suas vidas. O povo ainda continua clamando pela morte, pois rejeita a vida, rejeita o dono da vida, rejeita Jesus. “Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27:24-27). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino 

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