“Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Coríntios 14:26)
Infelizmente temos que falar das reuniões nos templos, falar dos que eles dizem ser cultos a Deus. São muitos os templos que têm o que chamam de cultos, uma desorganização total, muitas vezes não têm hora para começar nem terminar, porque começa com minutos de atrasos, ou horas, e terminam quando todos os líderes já se cansaram. Isto sem falar na confusão do louvorzão, das inúmeras pessoas que sobem ao altar para falar, orar, cantar, lerem avisos, enfim, todos com o propósito de aparecer, querendo mostrar que são alguma coisa. Gritam, falam línguas estranhas, e às vezes muito estranhas, quando não é uma repetição desordenada. As confusões geradas, ao contrário de trazerem paz, alegrias e ânimo às pessoas, trazem cansaço, provocam medo nas crianças, e total perturbação para todos. Esquecem que Deus não trabalha, não age na bagunça. Os cultos devem ser de acordo com a Palavra, pelo menos os cultos a Deus, porque a maioria dos templos denominacionais está fazendo cultos a membros, a pastores, e outras coisas. Existem templos em que, logo na entrada, ficam mulheres, homens fazendo todo tipo de revelação, entregando profecias de acordo com a vontade própria e para todos, geralmente fazendo gestos e falando, gritando, como não se vê nem mesmo em reuniões de centros de macumbas. Não que as pessoas não possam falar em línguas ou profetizar, mas deve ser feito tudo com ordem e decência. Que nos cultos o louvor inicial não passe de três músicas, da mesma maneira com os testemunhos, quando houver. Jamais permitam que quem quer que seja – pastores ou outros membros – fale em línguas no altar, nos púlpitos, se não houver outra pessoa para interpretar. Também se alguém for profetizar, que haja outros profetas para julgar a profecia, se está de acordo com a Palavra de Deus, caso contrário, deve-se pedir à pessoa para se calar. Quem for ler um salmo, ou fazer uma oração, que se atenha a isso e não passe para outra coisa, porque um só é o pregador do dia ou da noite. Não pode haver vários pregadores em um culto, mas um, e que os outros se limitem a fazer o que for determinado. Mas que tudo seja feita para edificação da igreja e não para diversão e satisfação de membros.
“E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”(1 Coríntios 14:27-28). Falar em línguas quando esse falar é legítimo, e não uma decoreba, não uma repetição vazia, mas quando realmente é a língua dos anjos, mas dos anjos bons, porque existe a língua dos anjos descaídos. Muitos estão falando nas igrejas, mas não a língua dos anjos e sim a dos demônios, e quem não tem discernimento está dizendo amém. Falar em línguas, quando é real e verdadeiro, é falar a língua dos anjos, a que se fala a Deus, e não aos homens, e quem fala nada entende, ou fala-se uma língua conhecida mesmo a pessoa nada sabendo de outro idioma, mas, quando isso acontece, é o Senhor falando para outra pessoa de origem estrangeira que se encontra no local. Quando se falar em línguas, que falem no máximo três pessoas, e é necessário, obrigatório ter um intérprete, caso não exista esse intérprete, que não se fale. O falar em línguas não é algo que a pessoa não consegue interromper, mas os que falam o fazem conscientes, apesar de eles mesmos não entenderem o que dizem. Portanto, não devem, em hipótese alguma, falar sem que haja intérprete, se o fizerem, estão indo contra a Palavra de Deus. Não podemos esquecer que um fruto (singular) dos Espíritos é o domínio próprio. “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.”(1 Coríntios 14:29-32). Quando existir algum profeta no templo, não qualquer pessoa que diga ter revelações, mas profetas – e conhecemos os profetas não somente pelo falar, mas pelo que são, seu modo de vida de acordo com a Palavra de Deus – quando um desses for trazer alguma profecia, revelação, que haja outros profetas que fiquem observando, para ver se está de acordo com a Palavra de Deus. E sempre falem um por vez, além de saberem o que o profeta fala, as pessoas assim não ficam falando em línguas para entregar profecias, mesmo porque elas recebem de Deus, e não o contrário. Deus fala com elas, e não elas com Deus, assim não existe esse falar em línguas na hora de entregar a profecia. Para julgar as profecias, tem que ser profeta.
“Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” (1 Coríntios 14:33). Deus não age na confusão, no falar desordenado, nas revelações carnais, no pula-pula, nos caem e caem, porque sabemos que, se tudo fazemos pelo Espírito, então temos domínio próprio, mansidão e controle, porque são seu fruto. É necessário ter ordem em todo culto, mesmo porque a função do culto é adorar a Deus, fazer a nossa confissão e, fundamentalmente, aprender mais Dele. Não é na gritaria, ou com o som muito alto que se atrai a atenção das pessoas, e muito menos por gritarem em língua confusa. Cultos têm que ter hora para iniciar e terminar, para que as pessoas possam se organizar, uma vez que todos têm seus compromissos particulares. “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.”(1 Coríntios 14:34-35). Mulher não pode liderar igrejas, templos denominacionais, nem mesmo dirigir cultos mistos, ou seja, onde existam homens e mulheres. Mulher só pode pregar, liderar outras mulheres, mas jamais ser dirigente de igrejas. Não existem desculpas para que mulheres assumam púlpitos e preguem em cultos onde existam homens; a Palavra de Deus não tem que se ajustar a pessoas ou épocas, mas as pessoas à Palavra de Deus. Em toda a Escritura, todo o Evangelho é clara a proibição de mulheres serem líderes em templos. “Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.” (1 Timóteo 2:10-12). Assim, é proibido mulheres pregarem ou ensinarem na igreja a homens, e todas as pessoas que frequentam templos que são dirigidos por mulheres estão em desobediência ao Senhor. Não é uma questão de machismo ou não, e sim de praticar e obedecer à Palavra de Deus. Vemos que a Palavra é clara, quando diz: “não permito”, mostrando que é terminalmente proibido. Assim, que sejamos sábios e vivamos de acordo com a Carta Magna do Reino, independentemente de qualquer sentimento. É necessário ter ordem nas reuniões, pois as fazemos em Nome do Senhor. “Porventura saiu dentre vós a Palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, que ignore. Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.” (1 Coríntios 14:36-40)
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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