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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Quão Grande é Meu Deus



Quão Grande é Meu Deus

 Fran Marti

RELATÓRIO DE LOUVOR

Fran, em 07/06/2016

Senhor permita que eu possa traduzir em palavras a sua bondade,sua misericórdia e cuidado para comigo! Permita bom Pai que esse relatório de louvor alcance vidas e contribua para transforma-las, tal qual tenho sido transformada pelos relatórios e testemunhos que leio.

Nasci em uma família classe média cujos pais, com poucos recursos, investiram na nossa escolarização e por conseguinte na profissionalização. O Senhor nos deu a benção de termos profissão, trabalho. Casei jovem após 5 anos de namoro! Éramos um casal recém formado cheio de sonhos e que lutou juntos para nos organizarmos materialmente. Éramos um julgo desigual: eu me achava cristã (coitada!!! Busca a Cristo e ao seu Pai para pedir e agradecer as graças) casada com um ateu convicto. Quando as pessoas comentavam sobre as nossas diferenças eu dizia que não interferia: nos respeitávamos (querem evidencia maior do quanto eu era distante de Deus e de seus ensinamentos que o ateísmo não me incomodar?). Tinha orgulho em dizer que meu marido nunca fumou dentro de casa porque tínhamos um acordo: eu nunca iria pedir para ele orar ou me acompanhar na igreja e ele nunca fumaria dentro de casa, perto de mim. Não gostava da bebedeira dos fins de semana, mas eram só nos fins de semana. Achava que o importante era que eu não bebia e que eu não devia causar confusão dentro de casa. Eu me considerava a mulher mais feliz do mundo apesar de não gostar e concordar com muitas coisas que meu marido fazia.

Mas, o tempo passa!

Os jovens sonhadores tornam-se pessoas atarefadas, com muitos compromissos profissionais, conhecemos novas pessoas. O que antes eram acordos estabelecidos através de diálogos e vivenciados sem quebras foram se tornando fardos. O mundo trouxe mulheres que se vestiam, segundo meu marido, de modo moderno e elegante, bem diferente de mim que -na opinião de meu marido- se vestia de modo ultrapassado, parecendo uma crente (sou católica). O não beber, fumar ou participar de “farra”, de “noitada” foram se tornando um incomodo para meu marido. Os atritos tornaram-se constantes. Eu busquei terapia. Que equivoco! Na terapia o estimulo a individualidade foi grande. Foi mudando… para pior!

A mulher calada, que esperava momento para falar tornou-se respondona, contenciosa. Achei pouco e passei a revidar em público todas as ironias e menosprezo recebido em público. “Jogava duro”! Sozinha chorava cada dia mais perdida, sentindo-me só, completamente sem rumo. Respondia, gritava, mas também aprendia receitas culinárias, cuidava da casa com capricho ainda maior. A tola continuava orando: pedia, pedia, pedia…E só via piorar a situação.

Um fim de semana saímos para comemorar, em um bom restaurante, 27 anos de relacionamento. Durante a semana tínhamos feito 22 anos de casados e 5 de namoro. Tentei ao máximo ser agradável. Percebia meu marido muito estranho! Ele pediu o vinho e prato mais caros do cardápio. O que foi mais estranho: não bebeu. E eu perguntei para que o vinho se eu não bebia. E ele dizia ser um dia especial.

Por questões profissionais ele viajava muito. Nos últimos tempos não parava em casa. Chegava na sexta-feira após a meia noite e viajava no domingo. Contudo, foi o período onde eu mais ganhei presentes! O relacionamento sexual estava maravilhoso!Achava que ele estava querendo mudanças. Estava apaixonado por mim. Eu agradecia a Deus a transformação!  

Após o almoço ele deixou a mim e aos nossos filhos no prédio e nem desceu do carro. Disse que iria levar o carro para o aeroporto. Eu me surpreendi. Tínhamos apenas um carro. Ele levando o carro eu iria de ônibus para trabalhar. Deixar o carro no aeroporto, em estacionamento, enquanto eu pegaria ônibus não fazia sentido. Mas ele contra-argumentou que pagar o estacionamento sairia mais barato que pegar taxi de ida e volta. Não me convenci.Contudo, para evitar aborrecimentos me calei. Já tinha pego ônibus tantas vezes, pedido carona a colegas… Uma vez mais não faria diferença. Fazia qualquer coisa para não termos desentendimentos, inclusive fechar meus olhos para o que estava ali tão claro e eu me negava a ver! Ele retornou e as mentiras iam sendo reveladas uma após uma sem que eu fizesse esforço algum. Na realidade ele tinha ido ao encontro da mulher estranha. Começava ali a minha caminhada pelo deserto.

Quanta dor!!!! Confrontos! E qual não foi a decepção: ele preferiu sair de casa sem sequer me dizer palavra, e aos longos desses 4 anos (sim minha trajetória já tem quatro anos) cada vez mais só evidencia que os meus valores, modo de comportar não o atraem. De inicio o procurava. Cheguei a propor morarmos na mesma casa, para que nossos filhos pensassem que éramos um casal. A única condição que eu pedia era que não saísse em público com mulher alguma (a que eu primeiro tomei conhecimento era casada. Eles não ficaram juntos). Ele ria e dizia que tinha outros planos. Sugeriu repetidas vezes que eu era jovem e deveria procurar outra pessoa, namorar muito, conhecer mais da vida. A minha humilhação era grande! Todos sabiam que eu não aceitava separação e implorava a volta.

Adoeci. Diante de uma hemorragia incessante (endometriose) três médicos disseram que só cirurgia (em caráter de urgência) resolveria. Estava física e emocionalmente muito fraca.  Minha sogra hospitalizada em estado grave não sabia de nada do que estava acontecendo. Meus filhos completamente desajustados (brigas no colégio, urinar na cama, falas sobre suicídio). Ao sair do terceiro médico e já convencida que precisaria de uma cirurgia comecei a andar em busca de um táxi. Resolvi cortar caminho por uma praça e vi uma igreja. Eram três horas da tarde. A igreja estava fechada. O sol causticante. Eu exausta. Ajoelhei-me na porta da igreja (católica) e pedi a Nossa Senhora que naquele momento levasse de mim a hemorragia e fraqueza, que adiasse qualquer doença para outro momento. Eu precisava de saúde para cuidar de meus filhos e da sogra. Chorei muito, muito mesmo, enquanto de joelhos conversava com Nossa Senhora. Senti alguém batendo em meu ombro e perguntando se eu estava bem. Era uma senhora bastante idosa. Eu disse que estava bem apenas orava. Ela estendeu o braço e eu me levantei. Ela entrelaçou o braço ao meu e em silêncio fomos andando até minha casa. Não lembro de termos trocado uma só palavra. Nem sei se eu agradeci. Estava muito fraca. Mas lembro que ela disse: leia a bíblia! Deus pode lhe ouvir! Cheguei em casa e não sei dizer se dormi ou desmaiei.Quem só conseguia dormir (se é que se pode falar que dormia) com remédios conseguiu dormir talvez das 16, 17 horas até quase as 7 horas do dia seguinte.

Acordei confusa. Estava sem dores no corpo, sem moleza, com fome. Não sabia se tinha sonhado ou se tinha vivido tudo o que descrevi. Percebi que estava com roupa de sair. Fui até a sala e vi minha bolsa. Abri e lá estava requisição para exames operatórios. Tive a certeza que tudo tinha acontecido. Lembrei que não tinha trocado o absorvente desde que sai do médico. Devia estar um horror. Surpresa: limpo! Não havia uma gota de sangue.A imagem da senhora idosa me dizendo para ler a bíblia vinha a minha mente.

Fui ao que hoje é meu cantinho de oração e apenas abri a bíblia. Meus olhos bateram em 1 Samuel 1:11. Exatamente no trecho em que Ana fazia sua oração no templo. Fui tomada por comoção! Tive a certeza que o Senhor estava comigo, falava e me ouvia.

Fiz os exames e o médico comparou com os anteriores. Solicitou que repetisse dizendo que deveria ter algum erro. Repeti e os resultados eram melhores! Ele pediu para repetir e eu decidi não repetir. Tinha a certeza que minhas orações em relação a saúde estavam sendo ouvidas. Passei a ler a bíblia diariamente. Aumentava minhas orações pedindo a Deus para trazer meu marido de volta e nesse aspecto tudo piorava. Ligava para meu marido contando o que estava acontecendo comigo. E ele ridicularizava ainda mais! Dizia que a cada dia eu me tornava mais conservadora, parecida com uma crente, estava ficando religiosa igual a minha mãe. Prosseguia pedindo a Deus! Pedia, pedia e pedia…Lia a bíblia para depois orar e pedir!!!

Uma pessoa um dia do nada me entregou um papel com o Salmos 18.31-36. Disse que ao ler tinha lembrado de mim. Eu disse a ele que tinha vontade de estudar a bíblia. Entender melhor porque achava difícil compreender. Ele me falou da Escola Dominical (igreja batista). Fui e gostei. Comentei no trabalho sobre a Escola Dominical. Para minha surpresa uma pessoa disse: é porque você não conhece a minha igreja! Convidou para que eu conhecesse no domingo seguinte. Por educação eu fui. Era a classe Benção na Família! Irmãos. Irmãs creiam: “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28). Fui aprendendo a Palavra, acalmando um pouco mais. Contudo ainda telefonava para meu marido implorando a volta.

Ainda nesse inicio de frequência a Escola Dominical encontrei minha irmã (que mora em outra cidade). Eu escondia dela que meu marido tinha saído de casa. Ela foi direta ao me abordar se era verdade o que diziam. Pensem no meu choro, vergonha! Contei tudo, inclusive do quanto eu o telefonava. Ela disse que tudo que estava fazendo só aumentaria ainda mais a repulsa, desprezo, humilhação. Disse para que eu saísse do caminho. Mandou que eu procurasse essa recomendação” saia do caminho dos ímpios” na bíblia. Por um mês passou a todas as noites a me telefonar e dizer uma mensagem bíblica, orar e reforçar que eu procurasse conhecer Deus deixando de pedir milagre.Deixei de telefonar. Meu marido aparentemente estava mais e mais feliz! Assumiu uma namorada e pediu divórcio. Fiquei arrasada. Minha irmã dizia confiante: assine! Que tudo seja feito conforme os propósitos do Pai.

Ao tempo em que via o casamento cada vez mais destruído, sentia também a presença do Senhor cuidando de mim e dos meus filhos! A mulher estranha circulava no meu trabalho. Porém, sempre acontecia algo que ela nunca me encontrava. As dividas financeiras foram renegociadas. Meus filhos aos poucos se acalmando. Minha dor era grande. Mas sabia que Deus estava no comando.

Na igreja aprendi que se o divórcio foi fruto de adultério então eu poderia me casar novamente. Não queria me casar com outra pessoa por conta de meus filhos. Mas passei a acreditar no que diziam os irmãos de fé: Deus estava me dando uma nova chance de ser feliz. Fiz retiro e frequentei outras denominações religiosas evangélicas. E sempre era dito sobre a possibilidade de recasamento. Mesmo diante dessa possibilidade eu não aceitava.  Meu relacionamento com Deus já permitia enxergar que família era um projeto Dele! Ao ler a passagem dos ossos secos (Ezequiel 37) passei a dizer em oração:Senhor meu casamento é esse vale de ossos.Se o Senhor intervir haverá vida.

Uma noite de sábado procurando na internet sobre restauração cheguei ao RMI. Devorei o livro “Como Deus pode e vai restaurar seu casamento” (abençoado seja esse ministério). Com a leitura tornei-me convicta que divórcio não é projeto do Senhor e que o crente ganha o descrente através do jejum e da oração. O divórcio aconteceu em março de 2015. Fiquei arrasada. Passei a ler testemunhos de restauração. Conheci no youtube o trabalho do Pastor Henrique Lino e a ser acompanhada por ele. Reinteiradamente ele dizia e mostrava na bíblia que segundo casamento sendo o cônjuge vivo é adultério, que Deus é o Deus do impossível e meu casamento seria restaurado.

Um ano e três meses já se passaram desde o divórcio e do acompanhamento do Pastor. Pelos olhos humanos vejo meu marido feliz, prospero, viajando, cada vez mais materialista e convicto de suas posições ateias, naturalização do homossexualismo. Pelos olhos da fé sei que o Senhor esta agindo nas nossas vidas e nos preparando para no futuro trabalhar com outras famílias para que a desgraça do divórcio não venha acontecer.

Obrigada Senhor pelo deserto! Se eu continuasse no conforto de antes minha vida não teria sido transformada! Eu não teria te conhecido! Meus filhos seriam criados acreditando no que os olhos veem, comportando-se como o mundo ensina. A dor tem nos lapidado. O Senhor é tão cuidadoso que me afastou do trabalho para duas cirurgias. Sim: duas cirurgias com menos de seis meses de intervalo uma da outra! Ele sabia que no meu trabalho iriam acontecer situações que seriam dificílimas para mim presenciar, inclusive ver meu marido com companhias que em breve ele há de sentir-se envergonhado e as repudiará. O susto foi grande: o prognostico era de câncer! Os nódulos foram retirados e graças ao Senhor  hoje sei que a cirurgia foi uma benção para me poupar das situações. Foi para me mostrar que Ele é Deus!É fiel! Não descuida daqueles que o obedecem! Faz o impossível mesmo quando eu murmuro “vendo” com meus olhos carnais que tudo ficou pior e diferente do que eu pedi! O deserto tem me ensinando a no meio da aflição viver a paz que excede a toda e qualquer compreensão (Filipenses 4:7)!

Há momentos que me impaciento: “A esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida”. (Proverbios 13:12). Acho que nunca vai chegar o dia de dar meu testemunho de restauração do casamento.Mas, percebo que sou ingrata. Já experimento a mudança dos meus sentimentos e do meu agir. Há coisa melhor que ter paz? Há coisa melhor que saber que nunca estou desamparada? Há algo tão especial quanto saber que Deus é atento aos menores detalhes da minha vida que chega a me tirar sem eu pedir, sem ter a menor ideia de que algo naqueles dias me causaria grandes transtornos?

Meus olhos carnais só veem piora no comportamento do meu marido. Todos, exceto o Pastor Henrique e minhas companheiras de deserto, dizem não ter volta. Mas a fé -a certeza daquilo que não vejo, mas sei que acontece porque Deus disse- é meu amparo.

O Senhor não disse que “Como a ave que vagueia longe do ninho, assim é o homem que vagueia longe do lar” (Proverbios 27:8)? . Já viram ave longe do ninho? Ela fica sem rumo, a esmo, sem saber que direção tomar. Então se meu marido esta longe do lar ele (por mais que eu veja o contrario) esta -em nome do Senhor- andando sem destino, perdido, sem saber o que fazer da vida, sentindo-se vazio! Eu creio Pai!

Se o Senhor diz que: “os lábios da mulher imoral destilam mel ;sua voz é mais suave que o azeite, mas no final é amarga como fel, afiada como uma espada de dois gumes (Proverbios 5:3-4)”. Então assim será!! A mulher imoral já esta se tornando amarga, cortando porque o fim esta próximo.  

Se o Senhor afirma que “o homem que comete adultério não tem juízo; todo aquele que assim procede a si mesmo se destrói. Sofrerá ferimentos e vergonha e a sua humilhação jamais se apagará” então exatamente isso acontecerá!

Ainda tenho muito que ser lapidada! Obrigada Senhor por estar me dado a chance de viver o deserto! Que eu possa me tornar uma mulher sábia que edifica o seu lar!

Sua misericórdia é grande Senhor e há de me permitir ver meus descendentes, guiados por Ti e por meu marido, dizendo a outras gerações: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Josué 24:15). 

Fran

Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, homossexualismo, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição dia e noite para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br – O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

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