“E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja. E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós.” (Atos 17:18)
Paulo manda chamar a liderança da igreja em Éfeso para dar umas instruções e também para se despedir, porque era consciente de que seria a sua última viagem, ou última visita àquela região. Mas o que devemos observar com muita cautela, e com orgulho, com o objetivo de imitar é a maneira de se portar desse abnegado servo de Deus. Ele chama atenção da liderança da igreja pela maneira como ele se portou no meio deles desde o início. Paulo tinha a tranquilidade de poder afirmar que sempre agiu de maneira correta, como um servo de Deus deve agir, sabendo que nada houve que pudesse acusá-lo. Esse servo do Senhor tinha a consciência tranquila de dever cumprido, de ter executado a missão que o Senhor lhe confiou e de tê-la executado com esmero, afinco, ter agido com fidelidade à Palavra de Deus. Portanto, sabia que ninguém tinha coisa alguma a falar contra ele. “Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram.” (Atos 20:19). Mostrou, lembrou que esteve no meio deles servindo ao Senhor com toda luta e sofrimento que eram impostos pelos próprios judeus a seus conterrâneos. Mostrou que sempre agiu em humildade e com muito sofrimento, pois conhecemos que foram várias as perseguições que sofreu, assim também como as tentações, os laços preparados para fazê-lo agir de maneira emotiva, ou carnal, e assim terem alguma coisa para acusá-lo. Mas ele tinha em nome de Jesus conseguido vencer, superar todos esses obstáculos, e agora podia falar com segurança a esses pastores da região. “Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas.” (Atos 20:20). Lembra ainda que tudo o que era proveitoso, útil para o crescimento espiritual, para o crescimento e fortalecimento da igreja ele pregou, ensinou. Paulo não perdia uma oportunidade de falar do Reino, de pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Ele era um pregador em horário integral, pregava nas ruas, praças, casas e nas sinagogas, todo o seu tempo foi dedicado a ensinar a Palavra de Deus. Apesar das dificuldades da época, ele não tinha férias, como os nossos pastores desta geração.
“Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” (Atos 20:21). Paulo pregava para todos, mas suas pregações e ensino eram o chamado para a conversão ao Senhor. Não pregava ou oferecia qualquer espécie de bênção material, não falava em prosperidade ou mudança, bênçãos; ele curava enfermo, libertava os cativos e fazia exatamente aquilo que Jesus mandou. Ensinava sobre salvação, mostrava que Jesus era o Messias, era o Filho de Deus e que por Ele todos os que O aceitavam viveriam. Os ensinos de Paulo eram fundamentados na Palavra, explicava com clareza as Escrituras, a exortação e o consolo de acordo com a Palavra e a promessa de vida eterna. Esse servo não buscava conforto ou reconhecimento por parte de homens, e sim agradar ao Senhor. “E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.” (Atos 20:22-23). Paulo tinha conhecimento dos sofrimentos que o aguardavam, sabia que ia sofrer, que ia ser preso e espancado, mas, assim como Jesus, ele não procurou fugir da sua missão. Deus não mantém ninguém no engano, o Espírito Santo já tinha revelado e confirmado que ele estava indo para Jerusalém e que seria preso, como foi. Ser servo de Deus, praticante da Palavra, não é sinônimo de ausência de lutas, problemas e sofrimentos, muito pelo contrário, exatamente por vivermos em um mundo corrompido em que as trevas imperam é natural a perseguição. Por confrontar o pecado, é claro que existem reações, perseguições, mas, quando se está firme no Senhor, passamos por tudo isto sabendo que o nosso lugar de regozijo, de descanso nos aguarda junto com o Senhor. “Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20:24). Paulo tinha a preocupação de fazer aquilo para o qual foi comissionado pelo Senhor, que era pregar, ensinar o Evangelho de Jesus Cristo. E sabia que sua vida estava nas mãos do Senhor, pois Jesus disse: “que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la ia”. Mas ele não se preocupava com nada disso, desde que pudesse ensinar a verdade única. Paulo não buscava conforto, luxo, dinheiro, nem mesmo se preocupava em salvar a sua vida, somente em obedecer ao Senhor. Os pregadores da nossa atualidade agem de forma contrária.
“E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.” (Atos 20:25). O apóstolo deixa claro que sabe que não mais os veria, que todos eles que o ouviram pregar o Reino de Deus (não bênçãos ou prosperidade) não mais o veriam. O Espírito de Deus tudo revela, portanto nada do que aconteceu posteriormente na vida de Paulo foi novidade, ele sabia que ia ser preso, que ia chegar até Roma na condição de prisioneiro, mas todo o tempo ele estava pregando o Evangelho e que Jesus era o Cristo de Deus. Paulo se despede não com choro ou tristeza, mas sabendo que tinha cumprido o seu dever, estava na verdade feliz por ter completado aquela missão e ia iniciar outra, e, por mais dolorosa que pudesse ser, estava feliz por fazer a vontade de Deus. “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.” (Atos 20:26-27). Em sua despedida faz questão de lembrar que sabe que é inocente diante do Senhor, pelo fato de ter ensinado a Verdade, o Evangelho, e não outra coisa qualquer, que sabe que não tem culpa diante do Senhor por não ter ensinado sobre o Reino. Como é maravilhosa essa afirmação de Paulo porque ele cumpriu o seu dever, ele realmente pregou o Evangelho de Jesus Cristo e continua pregando até hoje através das Escrituras, dos seus escritos. Que estes que se dizem pregadores aprendam com Paulo a serem servos, e que no momento da sua partida possam fazer uma confissão idêntica. “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (Atos 20:28). Manda que os pastores cuidem das ovelhas do Senhor, ovelhas que Jesus comprou com o seu sangue. Que os pastores preguem e ensinem o Evangelho e não mentiras, que não enganem e nem usurpam as ovelhas do Senhor. Que não inventem modismo para atrair as pessoas, que simplesmente falem do Reino, falem de Jesus, do Evangelho, sabendo que quem mantém as obras e as pessoas nos templos é Ele. Pastores devem cuidar das ovelhas sabendo que são o rebanho do Senhor, e não as enganem, nem bajulem, simplesmente preguem, ensinem o Evangelho de Jesus Cristo. “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” (Atos 20:29-30). Paulo sabia o que iria acontecer, porque o Espírito de Deus tudo sabe, e o que vemos nas igrejas são homens perversos, enganadores, que usam o nome do Senhor de maneira errada e em benefício próprio. A bem da verdade, nunca se matou tantas pessoas como as igrejas estão matando, os pastores hoje matam muito mais do que Hitler. Vergonha e decepção, mas com certeza prestarão contas dos seus atos, passarão por sofrimentos atrozes, porque de Deus ninguém zomba. “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.” (Atos 20:31-32).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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