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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

PAULO EM MALTA.



E, havendo escapado, então souberam que a ilha se chamava Malta.

E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio.

E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.

E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver.

Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.

E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus.

E ali, próximo daquele lugar, havia umas herdades que pertenciam ao principal da ilha, por nome Públio, o qual nos recebeu e hospedou benignamente por três dias.

E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.

Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam.

Os quais nos distinguiram também com muitas honras; e, havendo de navegar, nos proveram das coisas necessárias.

Atos dos Apóstolos 28:1-10

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