Ousado
- Pr. Henrique Lino da Silva
- 7 de fev. de 2020
- 4 min de leitura
“Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.” (2 Coríntios 10:1-2)
O apóstolo Paulo pede aos irmãos, à igreja, que tenham um comportamento cristão, que realmente pratiquem o Evangelho e não se deixem influenciar por pessoas que têm a finalidade de distorcer o Evangelho, porque, se assim fosse, ele seria obrigado a usar de ousadia, ou seja, seria enérgico quando estivesse pessoalmente com eles. Já por carta ele era bem enérgico, mas procurava evitar ser assim pessoalmente para não causar uma situação desagradável, por isto, quando estava distante e descobria, ficava sabendo de algum comportamento errado, ele chamava a atenção e cobrava da liderança uma posição enérgica. Houve casos de recomendar a expulsão de pessoas da igreja, e sempre pedia que resolvessem todas as questões antes de ele chegar, para evitar o aborrecimento de ele ter que resolver o problema. Devemos entender que para ele era complicado, porque ficava muito tempo fora viajando, e quando vinha visitá-los, tinha que estar chamando a atenção, brigando. Como ele queria evitar esse desconforto, pedia que resolvessem antes da sua chegada, motivo pela qual era considerado enérgico à distância e manso e tranquilo pessoalmente. Como sempre, existem pessoas invejosas e que tudo fazem para chamar a atenção para elas, e distorcem o Evangelho, pois elas precisam de atenção e tudo fazem para atraí-la para elas. Essas ou algumas delas estavam tentando fazer a mesma coisa com Paulo, só que Paulo chamava a atenção e brigava com elas não só por carta, mas pessoalmente também. Eles acusavam Paulo de andar na carne, de agir de acordo com a vontade e sentimentos humanos, exatamente pelo fato de ele procurar evitar chamar atenção da igreja pessoalmente, mas cobrar muito mais por meios das cartas. Mas se esses que o acusavam pensassem mais, perceberiam que Paulo estava agindo de maneira espiritual, pois estava cuidando para que a igreja não esmorecesse e não entristecesse na ocasião da sua visita, que as pessoas não desanimassem. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.” (2 Coríntios 10:3). Apesar de estarmos vivendo na carne, isto porque ainda estamos aqui, não vivemos para atender às vontades da carne, não lutamos com as armas carnais, nós lutamos com as armas espirituais. Todos nós ainda estamos vivendo na carne, mas não podemos atender às vontades, aos desejos, às emoções, temos que viver em espírito, temos que praticar as obras do espírito, temos que lutar, combater de maneira espiritual. Muitos religiosos não nos compreendem exatamente por viverem na carne, por lutarem de maneira carnal, exemplo é quando muitos vivem pregando e ensinando um amor que é tolerante com o pecado. Falam de um sentimento humano, carnal, terreno, e querem que seja do alto, do Senhor, esquecendo que Deus é amor, mas não é isso que falam que é amor. Não podemos falar que amamos os nossos semelhantes quando aceitamos o seu pecado e não o condenamos, isso é ser carnal, terreno, é não combater com as armas espirituais. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.”(2 Coríntios 4:6). Nós procuramos lutar de acordo com o Evangelho, de acordo com a vontade de Cristo, por isto não fingimos ser bonzinhos, não aceitamos e nem concordamos com o pecado, nós condenamos todos os pecados e chamamos a atenção dos praticantes para que acordem e os abandonem, mas, quando percebemos que as pessoas amam mais o pecado do que a Palavra de Deus, que não querem abandonar o pecado, então nós é que nos afastamos delas. Não somos hipócritas, não jogamos pérolas aos porcos, porque, se as pessoas não querem, não podemos tentar obrigá-las, e também não podemos criar ardis, situações, para no engano conduzi-las às verdades, pois assim estaríamos usando as armas das trevas. Condenamos todas as desobediências e não apoiamos nada do que é contrário à Palavra de Deus, nossa prioridade é sempre servir a Cristo, é viver o seu Evangelho, por isso lutamos com as armas espirituais e condenamos em nossa carne as nossas próprias vontades e desejos, e assim também nas outras pessoas, da mesma maneira que somos rigorosos conosco. Temos que compreender que, enquanto estivermos aqui, estaremos lutando, estaremos combatendo, para que possamos ser achados dignos de alcançar a vida futura. “Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.” (2 Coríntios 10:7). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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