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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Oração



“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.” (Lucas 18:1-2)          Jesus gostava sempre de ilustrar os seus ensinamentos com algumas parábolas, e na Bíblia encontramos várias, pois são vários os ensinamentos de Jesus as utilizando. Temos de entender que uma parábola não é um fato real, não é uma história ou fato que tenha acontecido, mas simplesmente uma história que possa trazer melhor entendimento às pessoas, para facilitar a compreensão. “Quanto à sua definição exata, a parábola pode ser uma narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior ou uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades. Parábola é uma narrativa curta que, mediante o emprego de linguagem figurada, transmite um conteúdo moral, sendo por isso erroneamente confundida com a fábula. Difere do apólogo, por ser protagonizada por seres humanos. Eram muito comuns entre os hebreus, e seu principal contador de parábolas foi Jesus Cristo, que possui várias parábolas registradas no Novo Testamento. Trata-se, pois, de uma narrativa alegórica, que, por meio de ação ou analogia, transmite preceito moral ou religioso – a exemplo das parábolas encontradas nos Evangelhos.” Portanto, não podemos de maneira nenhuma tomar como verdadeira, como fato acontecido uma parábola. Nessa parábola, Jesus cita um juiz que não temia e nem respeitava pessoa alguma e nem mesmo Deus, era um homem destemido. “Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.” (*Lucas 18:3). Na mesma cidade em que vivia esse juiz, havia uma senhora viúva que tinha alguma causa na justiça, e, portanto, se dirigia a esse juiz constantemente pedindo a ele que julgasse favorável a sua causa. E isto ela fazia de maneira insistente, constantemente ela se dirigia ao escritório ou local onde ficava esse juiz clamando para que ele decidisse em seu favor a questão que ela estava pleiteando. Não sabemos a natureza desse processo, ou dessa causa, mas sabemos que era contra alguém, e ela queria a resposta favorável, quem sabe fosse alguma indenização por algo, mas isto é simplesmente especulação, uma vez que nada sabemos e nada podemos acrescentar à Palavra de Deus. “E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.” (Lucas 18:4-5). Essa parábola é semelhante à parábola de Lucas 11.5, em que um homem recebe um viajante e, não tendo o que servir, incomoda um amigo, um vizinho para que lhe empreste três pães, e acaba conseguindo vencendo-o pelo cansaço. As pessoas imaginam que isso é um motivo para ficarem orando dia e noite a Deus, insistindo para que Ele atenda a seus pedidos. Temos que compreender que o nosso Deus é um Pai amoroso, que sempre está disposto a atender aos pedidos dos seus filhos quando são feitos de acordo com a sua Palavra. O juiz dessa parábola faz questão de afirmar que, apesar de não temer a Deus, ele atenderá essa viúva somente para ficar livre dela, para ficar livre da incomodação, e não pretende atendê-la por amor, mas para ficar livre. Temos que observar que temos um Deus que é Amor, que deseja que estejamos ao seu lado, portanto, não quer livrar de nós, assim, não podemos colocar essa parábola para que tenhamos que viver dia e noite orando e pedindo algo ao Senhor. “E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” (Lucas 18:6-7). As pessoas teimam em fazer crer que Jesus está se referindo, dando exemplo às pessoas para que orem a todo o tempo. Basta observarmos como esse juiz é chamado, porque sabemos que o nosso Deus, o nosso Pai, é um Juiz Justo, e esse juiz é um injusto. Muitas vezes queremos simplesmente atender à vontade da nossa carne, para nosso entendimento, e não queremos conhecer a verdade, porque ela vai contra o que achamos que é correto. Assim, as pessoas preferem achar que devem orar sempre, mas, ao mesmo tempo, esquecem que Jesus disse para não fazerem vãs repetições. Quando ficamos sempre pedindo a mesma coisa, estamos fazendo repetições, e isto é errado. Portanto, temos que compreender que o nosso Deus, por ser um Juiz Justo e um Pai amoroso, devemos nos dirigir a Ele com respeito e apresentar nossos pedidos. Depois devemos simplesmente aguardar, e neste ínterim, sempre e a todo o tempo, procurar fazer a sua vontade, viver de acordo com a sua Palavra. Não devemos e nem podemos ficar fazendo vãs repetições. “Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino Se você está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br - O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

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