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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

O QUE É DIREITO



“Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor? Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.” (1 Coríntios 9:1-2)

 Criticamos e condenamos, de acordo com a Palavra de Deus, todos os que pensam que o ministério, que a Palavra de Deus é fonte de riqueza. Todos os que acham que têm o direito de ficarem ricos à custa de ovelhas, que têm direito ao conforto e ao luxo, pelo simples fato de trabalharem na obra de Deus. Todos os que exploram as ovelhas, os criadores de campanhas, de desafios, de fogueiras santas, de ofertas alçadas, de votos propósitos, de comércio dentro dos templos. Todos os que compram fazendas, jatinhos, mansões e carrões de luxo à custa das sacrificadas ovelhas, que muitas vezes não têm condições sequer de pagar uma passagem de ônibus. Mas é bíblico e é esperado que aquele que se dedica integralmente à obra do Senhor viva da mesma, sim, que seja sustentado, mantido pela igreja, mas, como afirmamos, é ser sustentado somente, e não buscar luxo e enriquecimento. Não se pode cobrar para fazer a obra do Senhor, o certo é que o pastor que se dedica integralmente ao serviço do Senhor receba a manutenção dele e a de sua família para se manterem, porque o correto é que o pastor não trabalhe fora, não tenha nenhuma atividade que não seja o ministério do qual ele esteja à frente, para que assim possa estar disponível sempre para atender e socorrer as ovelhas. O pastor não pode ter negócios mundanos, empresas, sociedade, ou emprego que não seja atender as ovelhas do Senhor. “Esta é minha defesa para com os que me condenam. Não temos nós direito de comer e beber? Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1 Coríntios 9:3-5). Todos os que se dedicam integralmente à obra tem o direito de viver pela obra, têm o direito de se alimentar na obra. Mas isso não quer dizer que tenha que ficar visitando os irmãos e pedindo ofertas, pois isso é errado, uma vez que a função dos dízimos é manter as obras, socorrer os necessitados e também manter o pastor juntamente com a sua família.

 “Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?” (1 Coríntios 9:6-7). Temos que ser inteligentes, espirituais, entender bem a Palavra de Deus, porque não podemos criticar quem vive da obra, que são os que se dedicam integralmente à obra. Não é correto pastores que tenham outras atividades ficarem se alimentando, esbanjando da obra, pois isto vai contra a Palavra. Também não se pode permitir que pessoas que se autointitulam missionários fiquem de casa em casa à custa dos irmãos. E muito menos que queiram fazer turismo, passeios com a desculpa de missões à custa da igreja. Todos os pastores grandes ou pequenos, de grandes ministérios ou pequenos que se dedicam integralmente ao ministério devem ser mantidos pelo ministério. As pessoas querem ter e precisam de ter o seu líder espiritual, ter o seu pastor para oração, aconselhamento, ajuda, sempre que necessário for, por isso ele tem que estar disponível. Ovelha não pode ficar aguardando a vontade ou a boa vontade de pastor para ser atendida, mas, assim que precisar, tem que saber que pode contar com ele. Não pode ter que agendar para ter um gabinete, ou uma reunião, mas precisa receber o socorro na hora que dele necessite. Por tal motivo, faz-se necessária a sua disponibilidade. E para isso é necessário que ele se dedique integralmente ao ministério e que dele receba o sustento. “Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?” (1 Coríntios 9:8-9). Temos que entender a Palavra de Deus, pois desde o início o Senhor determinou que os que cuidavam do seu tabernáculo deveriam se alimentar do mesmo. A única tribo das doze de Israel que não teve direito à herança foi a de Levi, pois o Senhor a tinha escolhido para cuidar do sacerdócio. Assim, os da tribo de Levi não receberam herança, mas se alimentavam da obra, dos dízimos e das ofertas que o povo trazia. Mas eles não tinham nenhuma herança, nenhum patrimônio, assim fica claro que Deus se compromete a alimentar os seus, mas não lhes dá riquezas. E os que se dedicam à obra do Senhor não podem ter patrimônios e nem outra atividade.

 “Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.” (1 Coríntios 9:10). Temos vários exemplos na Bíblia quando o Senhor determina o sustento dos seus ministros, seus profetas, mas o que infelizmente tem acontecido é que os modernos pastores e líderes religiosos estão confundindo as coisas, pois estão buscando riquezas e tudo fazem para explorar as ovelhas. Esses atuais não querem só o sustento, querem mais, querem luxo, querem ter, viver nababescamente e, portanto, criam tantos artifícios para extorquir as sofridas ovelhas, porque é fato que a igreja, o templo deve sustentar o pastor, para que ele tenha o que vestir, se alimentar juntamente com a sua família, que tenha um veículo para atender às necessidades dele e dos irmãos, que tenha uma vida normal. É necessário que o ministro do Senhor tenha tranquilidade para cuidar das ovelhas sabendo que não tem que se preocupar com coisas materiais. A preocupação do ministro tem que ser exclusivamente com a vida espiritual das suas ovelhas, estar sempre pronto a atendê-las. E para isso se faz necessário ter o cuidado com as coisas básicas de si próprio e da sua família. Por isso, Paulo, em carta a Timóteo e a Tito, explica, ou melhor, dá as devidas recomendações para a escolha dos pastores, que sempre têm que ser homens, fala das exigências para quem quer ocupar o cargo de pastor ou ministro. “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao Evangelho de Cristo.” (1 Coríntios 9:11-12). Temos que entender que não é favor ou regalia o pastor, ministro, viver do Evangelho, mas é mandamento do Senhor. Não podemos negar o sustento ao ministro, aquele que se dedica à obra do Senhor, porque estaríamos pecando, porque como viveria o verdadeiro homem de Deus se ele não pode ter outra fonte de renda? Assim, quando falamos contra a manutenção do pastor, ministro, estamos falando contra os decretos do Senhor. Claro que, se esse pastor ou ministro tem condição financeira para se manter, não deve usar esse direito, mas viver com o que tem. Façamos como Paulo que, quando tinha condições, usava o que era seu, mas, quando não, usava o da igreja. Temos que ser sábios, e os sábios conhecem, vivem e praticam a Palavra de Deus. “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho.” (1 Coríntios 9:13-14). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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