"E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.” (João 2:13-14) Estavam próximos os dias em que os judeus comemoram a festa da páscoa, que, como sempre falo, é totalmente diferente da páscoa que comemoramos, pois eles comemoram é a libertação do Egito. Pessach (do hebraico פסח, que significa passar por cima ou passar por alto) é a "Páscoa judaica", também conhecida como "Festa da Libertação", que celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14 de Nissan do ano de 1446 a.C. De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3.500 anos, quando, de acordo com a Torá, Deus enviou as dez pragas sobre o povo egípcio. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir a cada família hebreia que sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos. Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo a ira divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo. Como recordação dessa liberação e do castigo de Deus sobre o Faraó, foi instituído para todas as gerações o sacrifício de Pessach. É importante notar que a palavra Pessach significa "passagem", porém a passagem do anjo de morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar de o nome evocar vários simbolismos. Portanto, sabemos que a páscoa que se comemora com ovos de chocolates, coelhos nada tem a ver com a Bíblia, e sim é mais um evento para o comércio. Jesus, quando chega ao templo, encontra os cambistas, que eram pessoas que ficavam ali a mando dos sacerdotes para cambiar, trocar as moedas de quem vinha de fora, uma vez que o templo exigia moeda própria, assim as pessoas trocavam o dinheiro para poderem ofertar. Também havia outros comerciantes que estavam ali vendendo animais, porque na época eram exigidos sacrifícios e holocaustos, até mesmo para apresentação de uma criança, por mais pobres que os pais fossem, deveriam apresentar pelo menos um casal de pombinhas. Assim, as pessoas que vinham de longe, chegando lá, compravam os animais ali, pois os sacerdotes alegavam que aqueles eram animais próprios para isso. Na verdade, era uma maneira de ganhar dinheiro, assim como hoje se faz na maioria dos templos, com as vendas de livros CDs, DVds, bíblias e outros. "E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.” (João 2:15-16). Vemos que Jesus o tempo todo levantou as mãos para abençoar, curar, libertar, multiplicar pães e peixes. O único momento em que vemos Jesus irado, com raiva, ao ponto de parar e fazer um chicote, um instrumento para punir, foi quando Ele encontrou a comercialização no templo – gostaria de acrescentar que não foi dentro do templo, nem no altar, mas sim no pátio exterior. Quando Ele se depara com aquele comércio, Ele faz um instrumento de punição e parte para cima de todos os comerciantes e cambistas. Azorrague (em latim: flagrum), termo de origem controversa, é sinônimo de açoite, espécie de chicote ou látego, usado para a aplicação de flagelo em condenados. Por causar lesões muito sérias, o uso do azorrague foi abandonado há vários séculos. Temos que observar que Jesus chegou ao extremo, ao se deparar com comércio no templo; mas, infelizmente, as pessoas não percebem isto, pois hoje em dia está muito mais sério, já que na maioria dos templos encontramos o comércio não na porta ou do lado de fora, mas no altar. Hoje em vários templos há dentro deles livrarias, cantinas, restaurantes, além de lojas para vender lembranças e outras coisas mais. Pastores comerciantes usam o púlpito para vender seus materiais, tais como livros CDs, DVS, ou outras coisas. Chegam ao ponto de vender até imóvel no altar, que deveria ser somente para pregar a Palavra de Deus. Tentam justificar dizendo que é para obra do Senhor, mas como isso é possível, se o próprio Cristo proíbe esse comércio? Com as suas desobediências, eles irão experimentar a ira do Senhor quando forem enviados para o sofrimento e morte eterna, porque a Bíblia diz: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. (Hebreus 13:8)”. Portanto, sabemos: o que Ele proibia antes proíbe hoje e proíbe amanhã. Assim, se somos obedientes, se queremos nos unir a Ele, devemos viver com integridade a sua Palavra. Deus não escreve certo com linhas tortas, Ele escreve certo com linhas certas, isto quer dizer que Ele não aceita nada contrário à sua Palavra com a desculpa de que é para evangelizar ou abençoar, porque bênção só Ele pode dar, e Ele assim faz como está em sua Palavra, e todos os que lhe desobedecem irão experimentar o chicote do Senhor. Sabemos então que são proibidos todos os tipos de comércio dentro dos templos, e, se somos obedientes, nada compramos, na verdade devemos nem mesmo frequentar esse tipo de templo, para que o chicote do Senhor não nos alcance. O comércio no templo é o mesmo que adulterar, mentir, roubar ou matar, porque é simplesmente pecado, e talvez mais sério, por ser o único que vimos o Senhor combater com violência. "E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorou. Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto? Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas Ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na Palavra que Jesus tinha dito. E, estando Ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu Nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque Ele bem sabia o que havia no homem.” (João 2:17-25). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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