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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

NÓS TEMOS DIREITO



“Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?” (1 Coríntios 9;1)

         Muitas vezes as pessoas têm a tendência de procurar desmerecer, desqualificar os pregadores, pequenos, os pastores de ministérios pequenos, os que não estão na vitrine, que não são televisivos. Infelizmente, as pessoas, apesar de dizerem que são espirituais, muitas delas agem de maneira carnal, porque ainda são guiadas pelas emoções e não pela Palavra. Basta observarmos os ajuntamentos que ocorrem quando um pregador famoso vai a algum lugar, e essas pessoas os transformam em seus ídolos e passam a acreditar em tudo o que dizem, esquecendo-se de pesquisar, meditar na Bíblia, que é a carta Magna do Reino, que é a Constituição do Cristão. Devemos saber que muitas vezes pequenos e obscuros pregadores, pastores de igrejas pequenas, em locais pobres, com pouquíssimas ovelhas, são muito mais comprometidos com a Palavra de Deus. São muitos os homens de Deus que são poderosos diante do Senhor, homens de fé, de oração, que vivem e praticam o Evangelho verdadeiro e não são conhecidos. Muitas vezes eles são desprezados porque existe um entendimento de que ministério abençoado é grande e tem muitas ovelhas, o que não é verdade. Pode acontecer de um homem de Deus ter somente uma ovelha, ou não ter nenhuma, e viver pregando o Evangelho de Jesus Cristo, enquanto em grandes ministérios com templos luxuosos, grandes rebanhos, os seus pregadores estão pregando qualquer coisa, ensinando evangelhos diferentes. Temos que abrir os nossos olhos, pois Jesus disse que devemos conhecer a árvore pelo seu fruto, isto quer dizer que devemos avaliar todos pelo Evangelho e não por outra coisa. “Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor. Esta é minha defesa para com os que me condenam.” (1 Coríntios 9;2-3). Paulo foi o último dos apóstolos, mesmo porque apóstolos são todos aqueles que viram Jesus, e sabemos que Jesus apareceu por último a este para o convocar, chamá-lo, quando ainda era um perseguidor do Senhor. “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.” (1 Coríntios 15:8-9). Assim se comprova a nossa confusão com os que se dizem apóstolos na nossa atualidade. Queremos dizer que não existe separação entre os verdadeiros homens de Deus, os comprometidos com a obra do Senhor, os que foram chamados, convocados pelo Senhor. Não falo dos que se fazem pastores ou pregadores, mas dos que foram chamados, o ministério pode ser pequeno, mas foram chamados pelo Senhor, e são homens de Deus.

 “Não temos nós direito de comer e beber? Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?” (1 Coríntios 9:4-6). Quero dizer que esses mesmos pequenos e insignificantes pregadores aos olhos dos homens, mas que são grandes diante do Senhor, têm o mesmo direito de viver pela obra. Isso é o que o Senhor fala, porque, a bem da verdade, o correto é os homens de Deus comprometidos com o Evangelho, com a pregação, com o ensino da Palavra viverem em total disponibilidade para esse trabalho. Portanto, todos eles têm o direito de serem sustentados pelo ministério, de serem alimentados pela obra do Senhor, digo sustentados, e não viverem de maneira luxuosa, nababescamente, como os superpregadores. Observamos que as pessoas têm o hábito de questionar, reclamar o fato de um pequeno pregador, ou melhor, de uma pequena congregação viver pela obra, mas não questionam o fato de os famosos viverem de maneira luxuosa e adquirindo mansões, aviões e tudo mais. Isto porque os pequenos pregam a verdade, ensinam o Caminho da Salvação, e não são criadores de campanhas mentirosas, e nem vivem pedindo ofertas, porque sabemos que a função dos dízimos e ofertas é manter a congregação, sustentar o pastor e socorrer os que necessitam. Sabemos também que dízimos são mandamento, ordem do Senhor que deve ser obedecida; já oferta é o que Deus colocar em nossos corações. “Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?” (1 Coríntios 9:7). Quem trabalha na obra vive pela obra, não que tenha direitos de obter bens, propriedades, porque não é isso que a Palavra de Deus diz. Mas o pastor e a sua família têm que ser sustentados, mantidos pela igreja à qual ele se dedica de maneira integral, por tal motivo é que o pastor não pode ter um trabalho secular. Se for uma pessoa que tenha um trabalho normal, secular, que tenha empresa como muitos, então que não receba e nem desfrute desse privilégio de receber a manutenção da igreja. Paulo nos ensina isso, porque, quando estava trabalhando, ele não aceitava custeio da igreja, mas, quando não estava, era sustentado pela mesma. Assim, devemos compreender que é normal, natural, o pastor ser sustentado pela sua igreja, juntamente com a sua família. E não podemos fazer discriminação se é um ministério pequeno ou não, porque é a Palavra de Deus. Devemos tomar muito cuidado com os que pregam contra a própria Palavra de Deus criticando as pessoas por ofertarem ou devolverem os dízimos na casa do Senhor. Mas esses que assim procedem são os que são contra o Evangelho de Jesus Cristo. Devemos observar que desde a época da lei foi determinado que os levitas, a tribo escolhida para tomar conta da igreja do Senhor, não teriam, não receberiam herança, mas seriam sustentados pelo templo. “Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao Evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é Sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho.” (1 Coríntios 9:8-14). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino 

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