“Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao Paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. De alguém assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isto, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve. E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha Graça te basta, porque o meu Poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o Poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (2 Coríntios 9:1-10)
Muitas vezes fico observando pessoas que se dizem cristãs, evangélicas, religiosas de religiões várias, que afirmam conhecer o Senhor, e todas elas se engrandecem. Muitas delas se autoelogiam, dizendo ser isto ou aquilo, às vezes se gabam por um curso que fizeram ou por terem tido a oportunidade de fazerem uma pós, um doutorado, outras vezes por terem boa casa, carro, emprego, dinheiro ou por estarem bem de saúde. Mas só por elas se julgarem assim percebemos que não conhecem Cristo, pois, se o conhecessem, não se inflamariam assim, não se sentiriam melhor, superiores a ninguém, mas ao contrário, porque nada somos, nada temos, somos dependentes de tudo do Senhor, e tudo o que vem a nossas mãos é porque o Senhor permitiu, concordou, autorizou, porque, se Ele não quiser, nada nos acontece. E também o fato de poder termos algo, ou de achar que conquistamos algo porque é bênção de Deus e que temos a sua aprovação, não é assim, não podemos esquecer que o mundo jaz no maligno, portanto, as coisas do mundo pertencem ao adversário das nossas almas. Temos um exemplo em Paulo, que o Senhor o levou ao Paraíso. Vejam que privilégio, mas não era para ele ficar falando e nem mostrando nada para ninguém, mesmo porque ele foi proibido de comentar o que ouviu e viu no Paraiso, para que ele não ficasse achando que era melhor do que os outros, se julgando superior, Deus autorizou, permitiu que o diabo colocasse um espinho na sua carne. Esse espinho achamos que era uma enfermidade, e como o próprio Paulo fala, ele orou, clamou a Deus três vezes para que o libertasse daquele mal, mas a resposta do Senhor o convenceu a não pedir mais a sua libertação. O Senhor disse que não iria tirar e que a sua Graça era o suficiente. Paulo entendeu e passou a desfrutar de todas as lutas e perseguições que encontrava, todas ele enfrentava, pois sabia que o Poder de Deus estava com Ele. Portanto, devemos parar de ficar reclamando das lutas, dos sofrimentos, pois muitas vezes é para o nosso cuidado e proteção, é a manifestação do Amor de Deus sobre as nossas vidas. Não podemos esquecer que o nosso Mestre passou pelas piores lutas e sofrimento, e não estava enfrentando a ira do Pai, mas, ao contrário, o seu Amor. Por isto devemos sempre nos alegrar no Senhor, sabendo que nada foge ao seu controle, se estamos em alguma luta, é por permissão e vontade Dele. “Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. Pois, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo.” (2 Coríntios 9:11-13).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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