“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.” (Hebreus 7:1-3)
Vejo em muitas situações as pessoas falarem que não aceitam dar, ou melhor, devolver os dízimos, porque é um mandamento da lei, mas, a bem da verdade, elas não sabem o que falam e procuram justificar suas mesquinharias, suas avarezas. A verdade é que a ordem, o mandamento para que todos devolvessem ao Senhor a décima parte dos seus ganhos é muito anterior à lei, antes mesmo da existência da tribo que viria ser o representante da lei. O primeiro dizimista foi Abraão, quando ainda não existia sequer um templo, o tabernáculo, e vemos que o Senhor enviou um sacerdote para receber, recolher os seus dízimos. Porém, veremos que esse sacerdote só é nominado aqui neste relato, isto porque Ele prefigurava Cristo; basta observarmos que Ele não tinha genealogia. O Senhor providenciou esse sacerdote para recolher os dízimos de Abraão. Após este voltar da batalha, esse sacerdote saiu ao seu encontro com pão e vinho, ou seja, com alimento. Jesus continua nos alimentando até hoje, mas também exigindo a décima parte de tudo o que conquistamos, e exige que sejam primícias, ou seja, em primeiro lugar. O primeiro dizimista entregou os seus dízimos, as suas primícias a um sacerdote que representava Cristo, esse patriarca que conhecemos como o pai da fé. Assim, sabemos da nossa obrigação. Quando o Senhor fala em apresentarmos as nossas primícias, são os dízimos. Na Bíblia vemos o Senhor Jesus em vários momentos como nesse caso, na rocha que forneceu água para o povo, no deserto e em várias outras situações. “Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.” (Hebreus 7:4). Temos que analisar de maneira consciente quem é esse sacerdote para o qual o patriarca da fé se curva e lhe entrega os dízimos. Sabemos que Ele é Jesus de Nazareno, o Cristo de Deus, e por esse motivo não nos recusamos a devolver os dízimos. Quando digo devolver, é porque tudo o que vem às nossas mãos é o Senhor quem nos dá, e exige tão-somente que lhe devolvamos a décima parte, para mostrarmos a nossa fé e, principalmente, a nossa obediência, porque sabemos que o Senhor não precisa, não necessita de nada que possamos lhe dar. Na verdade nós é que recebemos a oportunidade de mostrar a nossa obediência e fé, ao fazermos o que Ele determinou. Sabemos que Ele não precisa do nosso dinheiro, mas não cabe a nós questionar o que será feito com os dízimos, porque, se houver um sacerdote que não seja honesto com as coisas do Senhor, com certeza prestará contas a Ele. Não podemos esquecer que o primeiro que recebeu os dízimos representava Cristo, e desde o início sempre houve a ordenança de devolver a décima parte, de apresentarmos as primícias. “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.” (Hebreus 7:5). Os levitas, ou seja, a tribo de Levi, que posteriormente veio ser a escolhida para cuidar do tabernáculo, para serem sacerdotes, são descendentes de Abrão. A tribo de Levi, que era quem tomava conta de tudo o que se referia ao tabernáculo, que o administrava, é descendente de Abrão, que foi o primeiro dizimista, mas agora eles é que recebem os dízimos dos seus irmãos. Portanto, os templos, as congregações, os pastores não estão errados ao pedirem a devolução do dízimo a todos; o que eles não podem é fazer mau uso desses recursos, pois a sua função é manter a congregação, cobrir as despesas e manter os pastores e seus familiares, além de socorrer a todos os membros que estiverem passando por dificuldades. Mas se o pastor fizer mau uso desses recursos, tenham plena certeza de que ele irá prestar contas ao Senhor. Não podemos esquecer que de Deus ninguém escarnece, e tudo o que semearmos com certeza colheremos. “Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.” (Hebreus 7:6-7). Quem abençoa sempre é o maior espiritualmente falando, portanto, se achamos que Abraão foi um grande homem de fé, então imaginem esse sacerdote que o abençoou e recebeu os seus dízimos? Portanto, sabemos que ele prefigurava Cristo. Como a história nos mostra, ele não tinha genealogia ou dias, ou seja, não sabemos a sua idade nem de onde veio ou foi, a bem da verdade, sabemos que Ele vive para sempre. Assim, se realmente somos cristãos, procuremos devolver os dízimos, a décima parte, porque sabemos que é um mandamento do Senhor, e Jesus confirma isso em Mateus: 23. “E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.” (Hebreus 7:8-9). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
Se você está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br – O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração.
Comments