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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

JULGANDO E SENDO JULGADO



“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” (Lucas 6:37)

         Esse é um versículo muito mal interpretado, porque as pessoas gostam de justificar suas omissões, seus pecados, afirmando que não podemos julgar ninguém. Mas isso ocorre exatamente por falta de cultura bíblica, por falta de as pessoas, ao invés de lerem as suas bíblias, elas lerem e acreditarem em versículos aleatórios. Não podemos nos firmar somente em um versículo, devemos sempre entender o contexto. As pessoas têm o terrível hábito de transformar esse texto em dois entendimentos diferentes, e ambos os entendimentos são errados e contrários ao que Jesus está dizendo. Primeiro, o Senhor está nos mostrando que devemos julgar, mas primeiro julgar a nós mesmos, porque, antes de apontarmos os erros dos outros, devemos olhar os nossos. Não podemos julgar, falar dos outros se também estivermos em erro, não é necessário ser o mesmo erro, o mesmo pecado, mesmo que seja qualquer outro, é necessário primeiro nos limpar, porque, assim como fazemos julgamentos injustos, também os receberemos da mesma maneira, pois, praticando injustiças, nós os receberemos de forma mais abundante. “Daí, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6:38). Muitos pregadores têm ensinado errado à igreja, a suas ovelhas, porque separam esse versículo do outro anterior e citam esse como se Jesus estivesse falando de bênçãos, como se estivesse falando que vai abençoar de maneira grandiosa e abundante; mas não é isso, ao contrário, Jesus continua falando de julgamento. Está falando que, assim como julgarmos, seremos julgados de forma mais abundante, se formos injustos, receberemos também igualmente a injustiça. Assim como nos esquecemos dos nossos erros e apontamos os dos outros, também seremos julgados, porque é nosso dever nos santificar, fugir de todos os pecados e amar o próximo, porque, se amamos o próximo, devemos julgar os seus erros para que ele se arrependa e os abandone. Mas não adianta se estivermos na mentira e julgarmos o adultério, ou roubo, ou qualquer outro pecado, porque para Deus não existe pecadinho ou pecadão, somente o pecado. Antes de criticarmos, apontarmos, fazermos fofocas falando dos erros alheios, é necessário nos examinar. Para apontar as sujeiras dos outros, é necessário estarmos limpos, não importa o erro, o pecado, porque pecado é pecado. Se julgarmos os outros estando em erro, receberemos bem mais do que fizermos.

 “E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.” (Lucas 6:39-40). Um cego, se for guia de um outro cego, ambos irão cair no buraco ou colidir com todos os obstáculos que encontrarem pela frente, isto porque ambos são cegos. Assim também alguém que estiver em alguma espécie de erro, de desobediência à Palavra de Deus, de algum pecado, se for julgar, ensinar outro, com certeza estará fazendo de maneira errada e desonesta. Por esse motivo devemos sempre e em todo tempo nos examinar para ver se estamos vivendo de acordo com a Palavra de Deus, se realmente somos seguidores de Jesus, porque, se estivermos, então estamos habilitados para condenar, apontar, julgar qualquer erro, estamos sendo perfeitos, principalmente, no nosso meio. Devemos julgar principalmente quem está no nosso meio, quem se diz crente, evangélico, gospel ou outro título qualquer que os identifique como cristãos, porque estes conhecem a Palavra de Deus, já quem está no mundo não podemos julgar, uma vez que não conhece a Verdade, está na ignorância, e se o julgarmos, receberemos mais duros julgamentos. Por isso é nossa responsabilidade julgar, mas antes disso é nosso dever, obrigação, sermos limpos e vivermos de acordo com o Evangelho. Temos que compreender que omissão é pecado, porque a Palavra de Deus diz: “aquele pois que que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” (Tiago 4:17) Não podemos nos omitir em julgar, mas, principalmente, devemos viver em santidade para que possamos exercer um julgamento justo, porque com mais intensidade seremos julgados, com medida recalcada e sacudida. Se somos cristãos, devemos agir como o nosso Mestre, porque cristãos quer dizer seguidores, imitadores de Jesus. E o Senhor fará o maior julgamento de todos nós, e receberemos de acordo com as nossas obras. “E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.” (Lucas 6:41-42). Como podemos condenar os pecados dos outros se estamos cometendo semelhantes? Só de fazer o julgamento indevido, impróprio por estarmos sujos, estamos pecando mais, estamos acrescentando pecado em cima de pecado. Por tal motivo, é necessário que façamos o julgamento de todos os que estiverem em erro, em pecado estando em nosso meio. Também é necessário alertarmos os ignorantes, os que não conhecem a Palavra e, portanto, estão em pecado. O porquê de muitos estarem errando por desconhecimento é porque pregadores estão ensinando mentira, pregando um evangelho que não é o de Jesus Cristo. Estão ensinando doutrinas e preceitos de homens, e, portanto, falo e julgo esses porque estão em erro, em mentira de maneira deliberada. Esses estão sobre a areia, e quando a tempestade vier, cairão, ruirão e jamais se levantarão. “Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.” (Lucas 6:43-49). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr.Henrique Lino

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