João, o Batista
- Pr. Henrique Lino da Silva
- 23 de jun. de 2023
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“Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho; voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; assim apareceu João, o Batista, no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados. E saíam a ter com ele toda a terra da Judéia, e todos os moradores de Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de, inclinando-me, desatar a correia das alparcas. Eu vos batizei em água; Ele, porém, vos batizará no Espírito Santo.” (Marcos 1:1-8)
Antes de Jesus se manifestar em carne no mundo, Deus Pai enviou um homem para preparar o povo, para alertar sobre a vinda do Filho de Deus e para chamar o povo ao arrependimento. Esse homem, João Batista, foi enviado por Deus para essa finalidade. Ele veio cumprir uma missão e a cumpriu dignamente. No final foi assassinado por condenar o adultério, por mostrar que segundo casamento é um adultério continuado e que Deus não o permite. Quando João condenou o adultério do rei Herodes com a sua cunhada Herodias, ela buscou uma oportunidade e assim conseguiu, no dia do aniversário do rei, cortar a cabeça de João Batista, o primeiro pregador no Novo Testamento, um homem enviado por Deus e que já tinha avisado centenas de anos antes através de seus profetas. João Batista foi o homem que batizou Jesus nas águas do Rio Jordão. Veja que privilégio, mas esse homem tinha uma pregação séria e direta, pois chamava todos ao arrependimento, mandava abandonar os pecados, e isso ele falava com todos os que o buscavam para serem batizados. Ao contrário desses pregadores modernos, a pregação de João Batista era avisar que Jesus estava vindo, que o Reino estava chegando e que as pessoas deveriam abandonar os erros, caso contrário, seriam condenadas ao inferno. Ele não falava de bênçãos nem de milagres, falava de arrependimento, de santidade e salvação, e esse homem, depois o próprio Senhor Jesus disse que nascido de mulher não havia nenhum maior do que ele.
“E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João no Jordão. E logo, quando saía da água, viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre Ele; e ouviu-se dos Céus esta voz: Tu és meu Filho amado; em ti me omprazo. Imediatamente o Espírito o impeliu para o deserto. E esteve no deserto quarenta dias sendo tentado por Satanás; estava entre as feras, e os anjos o serviam. Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o Reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no Evangelho.” (Marcos 1:9-15). João Batista teve o privilégio de ver Jesus vindo a Ele pedindo para ser batizado, e quando o batizou, na mesma hora ele viu com os olhos físicos uma forma corpórea de uma pomba, o Espírito Santo, vir sobre a cabeça de Jesus, e ao mesmo tempo ouvia a voz de Deus Pai no Céu falando que aquele era o seu Filho amado em quem Ele tinha muito prazer. João foi o homem que Deus permitiu que visse a manifestação Dele de maneira individual, separada, pois Deus Pai estava no Céu falando, e Deus Espírito Santo vindo em forma de uma pomba sobre Jesus, e Deus Filho no Rio Jordão sendo batizado. Depois de ser batizado, o Espírito Santo conduziu Jesus ao deserto, onde durante quarenta dias foi tentado de todas as maneiras por satanás, mas resistiu a todas as provocações e oferecimentos, e venceu e foi alimentado pelos anjos. Ao contrário de Adão, que foi derrotado no Paraíso, Jesus venceu no deserto. Tudo foi escrito para nos servir de exemplos, pois todos nós, quando iniciamos a nossa caminhada com o Senhor, somos levados ao deserto, é onde somos provados, pois muitos são como Adão e se deixam vencer no deserto, mas os que perseveram são os chamados filhos de Deus. São os que seguem Jesus, por isto não podemos reclamar quando estivermos ao meio ao deserto, mas lembrar que muito mais sofreu e foi tentado o nosso Mestre, e foi vencedor. Assim como de João, a pregação de Jesus era e continua sendo chamar para o arrependimento, convocando as pessoas para abandonarem os erros e pecados, e virem segui-lo, pois só assim poderão se salvar, caso contrário, irão padecer por toda a eternidade. O Evangelho de Deus não mudou, acontece que a maioria das pessoas não querem Deus, querem outro, o que derrotou Adão no Paraíso, pois não querem se render a Cristo, e só Ele tem vida. “E, andando junto do mar da Galiléia, viu a Simão, e a André, irmão de Simão, os quais lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. Então eles, deixando imediatamente as suas redes, o seguiram. E Ele, passando um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco, consertando as redes, e logo os chamou; eles, deixando seu pai Zebedeu no barco com os empregados, o seguiram. Entraram em Cafarnaum; e, logo no sábado, indo Ele à sinagoga, pôs-se a ensinar.” (Marcos 1:16-21).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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