“Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.” (Romanos 2:1)
Uma das frases que mais se ouve ultimamente no meio denominado cristão, evangélico, é: “não julgues, irmão”. Mas quem mais fala isso são exatamente as pessoas que não conhecem a Palavra de Deus, apesar de fazerem parte de denominações, de frequentarem templos religiosos. O fato é que, como não leem a Bíblia, não meditam na Palavra, vivem no engano e procuram sempre justificar seus pecados, seus erros. Temos que entender que é dever dos cristãos julgar sim, mesmo porque nós julgaremos os anjos, como está em 1 Coríntios 6, mas, para julgarmos, primeiro devemos julgar a nós mesmos. Antes de apontar o cisco no olho dos outros, é necessário tirar a trave dos nossos olhos, porque são muitos os que gostam de condenar os outros, mas esquecem que também vivem em pecado, e às vezes até bem pior. Temos que julgar sim, devemos condenar os pecados em todas as instâncias, mas, principalmente, em nós mesmos, temos que sempre estar nos examinando à luz da Bíblia para ver se não estamos cometendo nenhum erro, porque, como a Palavra diz, é indesculpável uma pessoa estar julgando, apontando erros, condenando outras quando ela mesma vive em pecado semelhante. Por isto devemos buscar sempre praticar a santidade, fugir das tentações, dos pecados, nos afastar de toda a aparência do mal, viver em conformidade com o Evangelho da Graça. Daí então poderemos e deveremos julgar, deveremos chamar ao arrependimento. Temos que exortar para que as pessoas vejam seus erros e os abandonem. “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.” (Romanos 2:2). Temos que compreender quando a Palavra fala que é indesculpável quando alguém julga, condena outra pessoa sendo que ela mesma está em pecado. Por isto devemos sempre nos examinar primeiramente para evitar cairmos em condenação pelo nosso ato de julgar. Devemos saber também que, não julgando, estamos em erro, porque deixamos de cumprir com a nossa obrigação, e deixamos isso acontecer porque não queremos abrir mão dos nossos pecados. Por isto devemos analisar bem a nossa situação e saber o que devemos fazer, pois podemos ser condenados ao fogo eterno por omissão, por não querer deixar o pecado. “E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Romanos 2:3-4). Não podemos nos enganar pensando que por apontar os pecados dos outros, por julgarmos as pessoas, Deus vai relevar os nossos erros, nossos pecados, porque estaremos enganados. Ao contrário, seremos passíveis da mais dura punição e condenação, como a Palavra disse: “indesculpável”, porque, sabendo que não poderíamos errar, erramos e ainda condenamos o próximo. Temos que aceitar que a nossa única chance, a possibilidade de fazermos o certo é abandonar tudo o que sabemos que é errado, que é pecado, e aí sim exercemos o nosso papel, que é de julgarmos de acordo com a Palavra de Deus. Temos que nos arrepender, devemos ir diante do Senhor confessar nossos pecados, nossos erros, nossas falhas, nossas omissões e começar a agir como verdadeiros cristãos. Não podemos pensar que vamos encontrar tolerância da parte de Deus, por julgarmos o próximo e escondermos os nossos pecados, porque Deus é Juízo e seremos condenados por exercer a função de juiz indevidamente. “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.” (Romanos 2:5-11). Quando agimos de maneira errada, contrária à Palavra de Deus, estamos simplesmente buscando condenação, estamos buscando a ira de Deus sobre nós. Mas, quando fazemos o que devemos, quando praticamos santidade, quando vivemos em conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo, então buscamos vida de paz, alegria, buscamos viver eternamente ao lado do Senhor. Assim, sabemos que não podemos apontar os nossos dedos, acusar alguém se estivermos cometendo algum pecado porque Deus não é injusto e a todos julga por igual, e quem julga estando em pecado é pior, e, como a Palavra diz, é indesculpável. “Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.” (Romanos 2:12-13). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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